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O Informador

Regatear valores

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As pessoas habituadas aos velhos mercados em que os preços podem sempre baixar com uma conversa da treta continuam a achar que as superficies comerciais têm a obrigação de seguir costumes como outrora, sem faturas, com baixa de preços «para o café» e afins. Não sei se será de mim, mas os olhares que faço quando começo a perceber que este tipo de conversas de fraude vêm a caminho existem e opto logo por colocar um risco no que poderia ser um bom entendimento. Quando as pessoas explicam o um mais um e do outro lado continuam a insistir que se fica pelo um e meio não há nada a fazer, a não ser deixar que falem sozinhos, mostrando um sorriso meio azedo de não concordância e despachar o que se está a fazer porque o dia é longo e existem pessoas sãs e com capacidade de raciocínio em espera.

Pessoas, estamos no século XXI, se não quiserem pagar os preços estipulados e que estão marcados mudem de loja e procurem outros produtos. Façam simplesmente o favor de não chatear com conversas de merda que gostam de ter em alto e bom som porque não irão chegar a bom porto. Experimentam, pagam e ficam com novidades em casa. Se não quiserem, o que não falta é concorrência por ai com preços baixos e altos, à vontade do freguês, que só verá os preços serem regateados se for mesmo ao mercado mensal da vila onde o fisco não circula com clientes mistério para apanhar quem pratica tanta ilegalidade e não paga por isso. 

A diferença de preços

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Alguém me poderá dizer, «Ah e tal, no Alentejo não se passa nada!» ao que poderei concordar para logo depois tentar mostrar que na zona alentejana, o deserto como muitos afirmam, a vida é levada de forma tranquila, numa paz de espírito, sem o stress do dia-a-dia citadino e acima de tudo com condições em vários serviços acima do normal pelo país e a preços bem mais reduzidos. Podem não ter tudo ao virar da esquina, mas o que existe é bom e recomenda-se!

Um dos exemplos bem notórios, além dos centros de saúde em todas as vilas, farmácias e vários serviços públicos espalhados e onde todos tentam ajudar a resolver problemas e recebem bem quem chega de fora, existem situações onde as diferenças dos preços praticados entre a zona litoral e interior é irreal. 

Falemos, já que estamos ainda no Verão, das piscinas municipais. Primeiro quero dizer que praticamente de dez a vinte quilómetros existem instalações recentes e com todas as condições, desde espaços amplos, com relva, sombras, bons balneários e afins, para toda a população e o mais notório disto tudo é o preço das entradas. Então não é que frequentar as piscinas municipais em várias vilas alentejanas custa somente 1,50€ por dia? Não queria acreditar no primeiro dia em que ao balcão me cobraram este valor, mas é verdade.

Aumentos para 2017

E não é que vamos iniciar 2017 com vários aumentos? Como se isto fosse alguma novidade!

São os combustíveis, são os transportes públicos, as portagens, os refrigerantes e o tabaco, mas este último não importa. 

Iniciamos o ano com a subida dos preços do que ajuda a fazer girar o mundo, consequentemente levaremos também com subidas no supermercado porque, segundo as constantes explicações para tais aumentos, existem mais gastos com o transporte da mercadoria. 

Pagar consoante o sexo

Entrar numa grande loja de vestuário, ter de passar por toda uma secção feminina, olhar para os preços que estão bem visíveis e depois entrar na área de homem é um grande contraste. Como pode a mesma cadeia de lojas vender, por exempo, uma t-shirt feminina e quase idêntica ao modelo masculino, a metade do preço deste? Nos dias que correm ainda não consigo entender o facto de toda a roupa de mulher ser mais barata que a nossa, seres que para andarem bem vestidos têm de possuir mais dinheiro na hora do pagamento. 

Certo que o mulherio gasta muito mais que os homens dinheiro em roupa e que o número de peças de fabrico de um só modelo feminino é superior ao destinado ao público masculino, mas será possível existir uma discrepância tão grande nos preços?

Se a roupa de homem tivesse o valor de venda equivalente ao de mulher tenho a certeza que também venderia mais! Mas com valores tão diferentes um casal que vá às compras junto sai da loja com dois sacos de tamanhos bem diferentes. Enquanto ela compra duas ou três camisas ele compra uma! Ela leva dois pares de calças e ele um! Um casaco para ele e dois para ela! Uns sapatos todos jeitosos para a senhora e uma nulidade para o senhor!

Lisboa/Porto por 9,5€

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A CP a partir do final do mês tem um bombom, que me parece trazer alguma na manga, para os seus utentes. Fazer a viagem entre cidades ficará mais barato. Viajar de Lisboa ao Porto e vice-versa, por exemplo, ficará a custar somente 9,5€.

Ao que tudo indica pela informação tornada pública irão existir descontos na ordem dos 65% em viagens de longe curso em Alfa Pendular e de 62% em deslocações intercidades.

Se eles dão algo bom aos utentes o que existirá para já como contrapartida? Os bilhetes terão de ser adquiridos com, pelo menos, oito dias de antecedência e existem lugares limitados por cada ligação entre cidades. 

Livres saldos

Até aqui os períodos abertos aos saldos nacionais estavam fixos e exigiam que todos os estabelecimentos cumprissem dentro das datas as suas fortes promoções. Agora a lei foi alterada e embora os quatro meses abertos aos saldos sejam para manter, cada entidade pode colocar os seus artigos com um preço mais baixo quando quiser, não tendo que esperar pelas datas nacionais para o fazerem.

Tendo que obedecer aos quatro meses por ano para cada estabelecimento, cada local pode colocar os seus saldos no período que bem entender, não tendo que começar a época oficial no mesmo dia que todas as outras lojas.

A partir de agora será óptimo ir a um centro comercial e perceber que algumas marcas já estão com os seus saldos, sabendo que passadas umas semanas serão as vizinhas da porta ao lado a entrarem na competição dos preços mais baixos que o habitual.

Agora os saldos podem acontecer ao longo de todo o ano, tendo cada loja o período obrigatório de quatro meses ao longo dos doze anuais para colocar as suas promoções a decorrerem nas semanas em que bem entenderem. Não é bom esta mudança da lei? Eu gosto e espero que assim todas as marcas optem por marcar uma semana fixa mensalmente para darem um bombom aos seus consumidores que adoram os preços baixos.

Uma boa notícia na nossa lei de consumo!

O preço da literatura

Que em Portugal o preço dos livros é exagerado já não tinha grandes dúvidas, agora perceber que por Espanha o mesmo livro, em versão espanhola, com uma capa praticamente igual e o mesmo tipo de edição, custa menos de metade do valor pedido nas livrarias portuguesas deixou-me de olhos em bico.

Como se conseguem ter preços tão baixos em terras espanholas e depois pelo nosso país a literatura tem valores exorbitantes? Queixam-se que os portugueses não lêem e não têm cultura, mas depois também praticam valores bem acima da média na União Europeia, querem o quê? Milagres? Isso não me parece que aconteça sem a ajuda da grande irmandade!

Compreendo que os custos sejam maiores que os do país vizinho, mas também não percebo como eles têm ordenados acima da nossa média e depois conseguem ter este tipo de produtos com um valor bem melhor que nós.

Assim se percebe que a literatura não é nem nunca será igual para todos, quer seja pelo seu valor monetário ou por questões culturais, políticas e linguísticas! As diferenças existem e mesmo sendo incompreendidas por muitos assim continuarão a permanecer!

O que se pode fazer para ter em Portugal boa literatura e a menores preços? Parece que nada porque tudo irá continuar como está onde a crítica revela que se anda a ler pouco mas depois as editoras não conseguem baixar os valores dos seus lançamentos!

O preço dos livros é uma boa questão que os nossos ministros podiam rever a bem do futuro cultural dos portugueses!

A Acompanhante

A AcompanhanteA Acompanhante é a peça vencedora do Grande Prémio de Teatro Português 2013 da SP Autores e agora está em cena pela Sala Vermelha do Teatro Aberto, de Quarta-feira a Domingo, com interpretação da atriz Mónica Garnel.

Este monólogo da autoria de Cecília Ferreira une o humor com a ternura e os devaneios de uma pessoa que se entrega aos desacompanhados deste mundo. Ao longo de hora e meia o público é levado para o intimista mundo de Luzia, num espetáculo que exigi uma grande presença em palco da sua intérprete que mostra toda a sua versatilidade perante os confrontos que são colocados perante a sua personagem, a acompanhante. Não, Luzia não é uma acompanhante de luxo como se pode pensar, é uma acompanhante que vai até ao além, uma companheira de viagem que fica do lado de quem precisa da sua companhia naquele momento de desamparo para com a vida.

Fechada num quarto a rebobinar os seus compromissos e conhecimentos do passado, Luzia percorre as suas memórias no momento em que também ela se prepara para a partida. Percorrendo vidas e pessoas de forma cómica e defraudada de preconceitos, a personagem excelentemente bem interpretada por Mónica Garnel ganha vida ao longo do percurso que é mostrado em A Acompanhante.

Em palco, um cenário branco, com vários motivos aliados à morte e ao passado e futuro da personagem, a acção começa morna, mesmo lenta, começando a ganhar o seu momento alto bem perto do final quando tudo está prestes a acontecer depois de todas as explicações sobre o que se irá suceder terem sido dadas e entendidas por quem irá assistir à morte preparada que esteve a acompanhar ao longo dos últimos momentos.

Um texto bem elaborado sobre uma ex-enfermeira que faz os rituais da morte para se despedir na altura em que acredita que já não é necessária a ninguém na hora do adeus definitivo. Uma personagem marcante e com uma força e garra para lutar pelo que acredita, num espetáculo definido para um certo público, aquele que não tem problemas de assistir aos momentos que ditam o fim de uma pessoa amargurada e marcada pelos golpes com os quais foi ficando magoada e que não quer mais sentir.

A ACOMPANHANTE 

de Cecília Ferreira

A Acompanhante, de Cecília Ferreira, com encenação de Gonçalo Amorim, na Sala Vermelha do Teatro Aberto só até dia 27 de Julho.

Com um sentido de humor apurado e desconcertante, esta peça inédita, é vencedora do Grande Prémio de Teatro Português 2013 – Teatro Aberto | SPAutores, conta com a interpretação de Mónica Garnel.

FICHA ARTÍSTICA

Encenação GONÇALO AMORIM

Cenário e Figurinos CATARINA BARROS

Música JOANA SÁ | LUIS MARTINS

Luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES

Sonoplastia SÉRGIO MILHANO

Com MÓNICA GARNEL

SINOPSE

Toda a gente sabe que Luzia não está cá, que se mudou para Genebra e está lá muito bem. Ou será que não?

Ela, que conhece tantos nomes, tantas histórias, tantos homens, está cansada. Das rotinas, do telemóvel a tocar, dos sonhos que foram sempre tão grandes na sua cabeça e tão difíceis de viver. Da solidão que se entranhou no seu corpo.

Mas, hoje, Luzia já não vai continuar à espera: prepara-se energicamente para o grande final e, enquanto o faz, sente-se mais viva do que nunca.

Uma peça de devaneio, desespero e ternura, onde mil e uma histórias se animam nas acrobacias arriscadas e surpreendentes em que esta mulher se desdobra e se entrega a todos os desacompanhados.

ESPECTÁCULOS

4ª a Sábado às 21h30

Domingo às 16h

M/12

BILHETEIRA

4ª a sábado das 14h às 22h00; domingo das 14h às 19h

Reservas 213 880 089 ou bilheteira@teatroaberto.com 

www.bilheteiraonline.pt | FNAC | ABEP | CTT | El Corte Inglés (Lisboa e Gaia)

PREÇOS

Normal - 15   €

Jovem (até 25 anos) – 7,5€

Sénior (mais de 65 anos) – 12 €

Onde ir de férias?

Costumo tirar férias em Junho, este ano, como tenho compromissos importantes - uma despedida de solteiros e um casamento - nas datas em questão, os dias de descanso tiveram que ser adiados para o final de Julho. Agora ando em busca do local e dos preços perfeitos e a coisa não está assim tão fácil!

O que se consegue fazer pelo mês de Junho por um preço, trinta dias depois mais que triplica, isto falando de locais em Portugal ou Espanha com a praia como destino. Os preços sobem em flecha pelos dois meses quentes do ano e não estou habituado a tal inflação! Gosto de ir de férias mas também gosto de desfrutar de um sítio agradável, onde possa estar descansado, divertir-me, apanhar uns bons dias de sol na praia ou na piscina e sem ter de desembolsar muito dinheiro, agora como este ano a escolha recaiu numa altura fora do normal já acho tudo mais caro, isto porque também ainda não pensei que vou para o meio da confusão, o que não costuma acontecer!

Vou apanhar mais pessoas pelas praias, nos supermercados, nas esplanadas, pela noite e os hotéis estão com preços mirabolantes no mau sentido da palavra! As férias de Verão este ano estão a ser marcadas mais em cima do dia da partida do que é normal, o que já é mau por sinal e com o susto que levo de cada vez que tento ver os preços dos hotéis até os quentes arrepios se fazem sentir!

Onde ir de férias para um local agradável, com praia e com bons preços? Preciso de ajuda!