O tempo muda e sentimos-nos velhos com tais alterações! Enquanto no meu tempo de estudante, as fitas de finalistas eram tradição exclusiva do ensino superior, agora, que tenho 27 anos, cada etapa escolar que os jovens ultrapassam, é motivo de celebração como se tudo terminasse num grande evento como a queima das fitas.
Desta vez chegou a altura de escrever a fita de finalista da minha pequena afilhada que termina este ano a pré-primária, estando o primeiro ano já à sua espera a partir de Setembro! Se as fitas do ensino superior já são complicadas de escrever por envolverem sentimentos, amizades, familiares, escrever a pensar que é uma criança que irá tentar ler o que o seu padrinho lhe tentou comunicar é mais complicado!
Resolvi escrever a carta para a Matilde a pensar que ela vai ouvir a mesma ser lida agora, mas que daqui a uns anos vai poder ser ela própria a pegar na sua pasta e ler o que todos lhe escrevemos, optando por não fazer um texto tão acriançado como primeiramente pensei, e fazendo algo a pensar no amanhã.