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O Informador

crime disse o livro capa.jpg

 

Título: Crime, Disse o Livro

Título Original: Magpie Murders

Autor: Anthony Horowitz

Editora: Clube do Autor

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Setembro de 2019

Páginas: 448

ISBN: 978-989-724-433-9

Classificação: 5 em 5

 

Sinopse: Existem vários mistérios por resolver dentro das páginas deste livro. Tudo começa quando Susan Ryeland se senta para ler o manuscrito do autor mais vendido da editora onde trabalha. Porém, a narrativa termina abruptamente no ponto em que o detetive da história está prestes a revelar o assassino, levando por isso Susan a procurar os capítulos perdidos. Mas este é apenas o ponto de partida de um dos mistérios…

Extraordinariamente bem concebido e bem escrito, em Crime, disse o livro encontramos duas histórias que correm em paralelo, personagens interessantes e autênticas, tramas sólidas, inteligentes e bem estruturadas, várias reviravoltas e, por fim, um desenlace absolutamente surpreendente. 

E se um mistério dentro de outro mistério significa o dobro da adrenalina, para os fãs do género este livro traz também prazer a dobrar. Prepare-se: vai  ser difícil pousar o livro!

 

Opinião: A originalidade é um dos pontos forte de Crime, Disse o Livro, onde uma história encaixa dentro de outra numa fórmula vencedora e que conquista logo à partida. Senti que pelas primeiras páginas iria gostar do que estava para chegar, no entanto senti alguma desorientação inicial com a apresentação de várias personagens em catadupa, o que logo foi ultrapassado pela excelente forma como Anthony Horowitz consegue separar cada personalidade pelas descrições feitas ao longo de cada momento. 

a escuridão.jpg

 

Título: A Escuridão

Título Original: Dimma

Autor: Ragnar Jónasson

Editora: Topseller

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Maio de 2019

Páginas: 288

ISBN: 978-989-8917-90-4

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Abrangendo as ruas geladas de Reiquiavique, os fiordes isolados e as Terras Altas da Islândia, A Escuridão é o novo romance de um dos nomes mais entusiasmantes do policial nórdico atual.

Aos 64 anos, a inspetora Hulda Hermannsdóttir, da Polícia de Reiquiavique, está prestes a ser forçada a reformar-se, mas antes quer levar a cabo uma última investigação: Elena, uma jovem refugiada proveniente da Rússia, foi encontrada sem vida numa enseada rochosa em Vatnsleysuströnd, na Islândia.

Assim que começa a fazer perguntas, Hulda não demora muito a perceber que não pode confiar em ninguém. Elena não foi a única mulher a desaparecer naquela altura, e ninguém parece estar a contar a história toda. Quando os próprios colegas tentam pôr um travão na investigação, Hulda tem muito pouco tempo para desvendar a verdade, mas está determinada a descobrir quem é o assassino. Ainda que isso signifique colocar a própria vida em risco.

 

Opinião: Tendo a Islândia como pano de fundo e Hulga como protagonista, é tempo de começar a entrar no mundo obscuro e sombrio de A Escuridão, o primeiro volume de uma nova série de Ragnar Jónasson que apresenta este seu livro através de um enredo bastante elaborado e de forma a prender o leitor de página a página. 

Primeiramente é apresentada Hulga, que aos sessenta e quatro anos percebe que está a dias de se aposentar, mesmo contra a sua vontade, e ver o seu lugar a ser rapidamente ocupado por um novo membro de energia renovada. Sem vontade de ficar no vazio de forma solitária, sem o dia-a-dia a que se habituou ao longo dos seus anos de trabalho esta mulher é o exemplo bem retratado por parte do autor de que nunca é tarde para arregaçar as mangas e continuar com o espírito de confiança e capacidade de fazer mais e melhor. Recusando o convite para se aposentar sem nada fazer, Hulga é convidada de forma ilusória pelo seu diretor a pegar num caso já arrumado de processos judiciais antigos que não foram resolvidos. O que resulta daqui é que este convite é mesmo levado a sério e esta mulher que não quer parar pega num processo que não viu o seu fim anunciado da melhor maneira e recomeça a investigar o que os seus colegas deixaram em tempos para trás. A partir daqui o desenrolar da ação ganha vários contornos bem promissores para um policial recheado de suspense e mistério em torno da morte de uma jovem russa que pedia asilo à Islândia. 

marcada para morrer.jpg

Autor: Peter James

Editora: Clube do Autor

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Janeiro de 2018

Páginas: 472

ISBN: 978-989-724-409-4

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Se há livros capazes de suspender a respiração normal do leitor, este é um deles. Tal como a obra anterior de Peter James, Marcada para Morrer é um thriller que promete dar que falar (e noites sem dormir).

Escutou-a a gritar. Um grito aterrador. Depois, surgem os corpos assassinados, uns no passado e outros no presente. No final, a perversidade por trás destes crimes vai surpreendê-lo e arrepiá-lo.

Até que ponto um passado tortuoso é capaz de gerar uma mente monstruosa e vingativa? O que fazer quando o pior mal existe naqueles em quem mais confiamos?

 

Opinião: Agarrando a série de Roy Grace a meio, rapidamente entrei na cena do crime para me deixar levar por misteriosos desaparecimentos onde cada local é marcado e vigiado para que o assassino seja rapidamente descoberto. Com base na vida do detetive Grace, o centro de toda a ação, fui levado por caminhos e descobertas macabras onde cada desaparecimento dá o mote para se seguirem pistas baseadas em pouco mas que com o tempo e como se um puzzle fosse sendo montado, conduzirão ao verdadeiro autor de todos os mistérios de Marcada para Morrer. 

Não conhecia a escrita de Peter James, não acompanhando até aqui a vida de Roy Grace enquanto personagem central de policiais mas fiquei interessado através desta criação onde o mistério de cada caso é tão bem elaborado que por muito que os dados sejam lançados ao longo do que é contado perante a investigação e do outro lado de cada caso, os passos dados e revelados acabam sempre, mas mesmo sempre, por surpreender por conseguirem mostrar que as dicas lançadas não passam disso mesmo, um mero abrir de apetite do que se passa verdadeiramente dentro do que é descoberto sobre o que foi feito. 

Em Marcada para Morrer encontramos desaparecimentos súbitos de jovens mulheres, todas com a mesma aparência, onde uma descoberta do passado que também se reflete sob a mesma base une cada caso. Grace é convidado a assumir o cargo maior da investigação, tudo ao mesmo tempo em que se encontra num período de mudanças familiares, onde um bebé chega à família e a compra de uma nova casa é feita, sendo necessário criar condições para a alteração de residência. Mas como tudo pode acontecer com um grande mistério em mãos para ser desvendado e a morte de uma colega para valorizar num momento onde as contradições sobre o bom senso e as vontades se fazem sentir por não se conseguir chegar a todo o lado ao mesmo tempo? E o que fazer no caso de Roy quando subitamente a sua ex-mulher, desaparecida há vários anos para parte incerta, poderá estar de volta? Tudo acontece na vida do detetive que acaba por enfrentar um período difícil ao longo de poucas semanas, mostrando que na realidade quem está nesta profissão por gosto tem muito para enfrentar, correndo o risco de perder vários apontamentos importantes da sua vida pessoal por um caso mais intrincado e exigente. 

Um policial? Um romance? um thriller? Afinal em que categoria se encaixará a mais recente obra de Peter May onde os sonhos de adolescente podem dar origem a confrontos pessoais que se entrelaçam por amizades, omissões e segredos? A premissa de que «o passado vai persegui-los» dá o mote para o livro que será a minha atual leitura pelos próximos dias. 

Alguém tem opinião acerca da obra de Peter May? 

Jonas Vai MorrerJonas Vai Morrer é o novo romance de Edson Athayde lançado pela Chiado Editora através da colecção Viagens na Ficção. Uma viagem pelas ruas, praças e os lugares célebres de Guimarães dos anos 80, onde um policial aliado ao romance transporta o seu leitor por crimes indefinidos em busca dos bons e maus da fita. Pedro, um homem de descobertas, um caderno de memórias e uma trama onde o que parece ser não é, formam a história de Jonas Vai Morrer, o livro que pode ser teu!

Quem quiser habilitar-se a ser o vencedor do exemplar deste livro que tenho para oferecer basta viver em Portugal, ser seguidor pelo Facebook d’ O Informador e da Chiado Editora, partilhando este passatempo pelo seu estado, tendo depois que copiar a frase que se segue e colocá-la como comentário a este mesmo texto.

«O Informador e a Chiado Editora estão a oferecer o livro Jonas Vai Morrer!»

Este passatempo começa pelas 00h01 do dia 4 de Agosto, Segunda-feira, e termina pelas 18h00 de dia 14 do mesmo mês! Com a participação validada é só ficares atento porque será logo pelo dia 14 que anunciarei o nome que foi seleccionado através do sistema random.org. O vencedor será também contactado via email, como tal peço que no momento da inscrição os dados - nome e email - fiquem correctos para uma melhor comunicação.

Deixo de seguida a apresentação de Jonas Vai Morrer e um desejo de Boa Sorte a todos os participantes!

Autor: Edson Athayde

Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 152
Data de publicação: Janeiro de 2014
Género: Romance
Preço: 12,00 €
ISBN: 978-989-51-0888-6

Um quase-policial de Edson Athayde

“Todas as novelas têm um novelo. Todos os crimes têm o seu repertório de culpas. Autores de folhetins, em específico, e criminosos, em geral, trapaceiam ao revelar sempre o que interessa, um truque para esconder o que importa. A dissimulação é o vento que sopra na vela desta galera, o combustível dessa nave. Entre se quiser, acomode-se num canto. A viagem não vai ser tranquila”.
“Neste surpreendente romance quase tudo o que parece não é”.

(Prefácio de Luís Osório)

Romance escrito no âmbito de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. A história de “Jonas Vai Morrer” passa-se em Guimarães (ou Vimaranes, como era conhecida há mais de mil anos). Trata-se da mais histórica das cidades portuguesas, o chamado “berço do país”. Património Cultural da Humanidade, Guimarães foi, em 2012, Capital Europeia da Cultura. “Jonas Vai Morrer” foi escrito no âmbito de uma Residência Artística Literária desse evento. Além da trama cheia de mistérios e algum lirismo, esta obra revive nas suas páginas as ruas, praças, igrejas, bares, os tempos e os modos vimaranenses. Ambientado nos anos 80, “Jonas Vai Morrer” é um quase-policial, na definição do seu autor. Um livro que fala de crimes sem sangue à vista. Propõe um jogo onde a charada é descobrir quem é o algoz, quem é a vítima. Nesse labirinto, temos Pedro, um homem sem passado, o talvez louco 32, um caderno de memórias apócrifo e um enredo que nunca é o que parece ser.

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