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O Informador

Armação de Poeta!

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Livremente entoei um pequeno verso que me surgiu pela mente após uma leitura que acabou por me inspirar com simples trocas de palavras com uma criação que não faz nada o meu género, mas como apetecia fazer algo original para publicar no TikTok, eis que me aprumei de virgem santíssimo, de botão abotoado ao queixo e lá deixei que a voz saísse com as linhas que se seguem...

 

Com o frio levanto-me à noite

E vou-me deitar à luz da vela.

Com o calor, bem pelo contrário,

Vou-me deitar com o sol na janela.

 

O resultado final acabou por ser o representado abaixo. Mais parolo que isto na altura não consegui, mas acredita que consigo descer ainda mais baixo, tanto na inspiração da escrita como na forma de apresentação que pode sempre ser recriada por todos vocês. 

Rótulos poéticos

Alguma vez haviam reparado nos rótulos das garrafas de vinho branco, tinto ou verde? Pois reparem e pensem em quantos poetas não existem espalhados por este país fora em busca da perfeição das palavras para que um simples rótulo de vinho fique tão inspirador como o líquido que é pretendido fornecer ao consumidor.

Verdadeiros poetas do vinho que se inspiram em todo o mundo vinícola que os rodeia. O vinho com tão bom gosto, ácido ou doce, frutado ou seco, forte ou suave, é sempre um bom companheiro de horas de conversa, de solidões frustradas ou necessitadas, mas acima de tudo um bom vinho acaba por ser um refrescante para a alma de quem só pretende saborear o que de bom vem da terra num momento para desfrutar e conseguir encontrar a paz.

Um bom vinho é sinónimo de Portugal e Portugal é também sinónimo de boa gastronomia, todo um território para ser explorado e visitado e também um país de mensageiros, poetas e fadistas. Afinal de contas entre vinhas e lagares, pipas e terrenos circulam por ai bons poetas.

Passeio por Lisboa

Panteão NacionalLisboa, a cidade portuguesa que está cheia de turistas é também um bom ponto do país para os portugueses visitarem quando existe um tempinho livre para percorrer alguns dos monumentos e locais históricos nacionais. Ontem foi dia de visitar o Panteão Nacional e o Mosteiro de São Vicente de Fora, num passeio entre mortos e vivos, a história e o presente!

Depois de almoço lá fomos nós até à zona da Graça e São Vicente para visitarmos o Panteão Nacional, onde os heróis de vários feitos nacionais estão sepultados ou somente homenageados como acontece com os descobridores e navegadores de outros tempos! O fado com Amália Rodrigues, a escrita de Sophia de Mello Breyner Andresen, o general sem medo Humberto Delgado e Sidónio Pais são alguns dos nomes presentes neste monumento nacional, feito para homenagear quem sempre defendeu e levou o nome de Portugal pelo Mundo, conquistando fronteiras e quebrando barreiras, nas lutas internas e externas a favor do bem do país. Fui pela primeira vez ao Panteão da história e valeu a pena poder conhecer um pouco mais do nosso passado num local bem conservado!

Panteão Nacional

Panteão Nacional

Panteão Nacional

Amália

Depois do Panteão foi altura de subir um pouco a calçada e entrar no espaço do Mosteiro de São Vicente de Fora! Aqui, e ao contrário da visita anterior, não existe ideia do que pode ser encontrado dentro deste Mosteiro marcado pelo tempo! As relíquias, imagens e túmulos de reis, príncipes, duques e condes estão lá e a arquitectura do espaço e o que pode ser visto de Lisboa através das suas varandas é excelentemente recompensador. Posso garantir que vale mesmo a pena querer conhecer um pouco mais da nossa capital que tanta vez nos passa ao lado pela ideia do que o que é dos outros é melhor do que o nosso!

Mosteiro de São Vicente de Fora

As visitas aos monumentos nacionais deixaram-nos cansados porque tanta escada deixa qualquer um de rastos e também com uma certa forme, como tal, foi tempo de ir lanchar e aproveitar para ver a passagem dos eléctricos que continuam a marcar a paisagem lisboeta todos os dias! Lisboa é linda e recomenda-se!

Panteão Nacional

Passatempo - A Manhã de Ser

Layout 1Sandra Nóbrega é a autora de A Manhã de Ser, o livro de poesia que a editora Lua de Marfim se prepara para lançar no final deste mês pelas bancas nacionais. Como gosto de presentear os meus leitores com novidades e também boas inspirações, vou oferecer um exemplar deste livro pertencente à colecção Luar de Poesia.

Ao longo de 70 páginas Sandra Nóbrega, a autora do livro sobre momentos da vida real, Histórias Difíceis de Contar, e também do livro de poesia Pedaços D' Alma, mostra agora a sua terceira obra, A Manhã de Ser. 

Quem quiser habilitar-se a ser o vencedor deste livro que tenho para oferecer basta copiar a frase que se segue, colocá-la como comentário a este mesmo texto, fazendo também Gosto nas páginas de Facebook d' O Informador e da Lua de Marfim.

«A Manhã de Ser, O Informador e a Lua de Marfim... A tripla perfeita!»

Este passatempo começa no dia 18 de Maio, Domingo, e termina pelas 19h00 de dia 28, Quarta-feira! Com a participação validada é só ficares atento porque será logo no dia 29 que anunciarei o nome do vencedor que será seleccionado através do sistema random.org. O vencedor será também contactado via email, como tal peço a quem participar neste passatempo que coloque os seus dados corretamente no momento da inscrição para comunicação posterior.

Deixo de seguida a apresentação de A Manhã de Ser e um desejo de Boa Sorte a todos os participantes!

Excerto:

Acordo com a Primavera que floresce no meu corpo.

Desnudo-me até à alma na candura deste Sentir que me invade

Pelo despontar de mais um dia.

Biografia:

SANDRA NÓBREGA – Licenciou-se em educação física e desporto em 1994 pela Faculdade de Motricidade Humana e leciona a disciplina de educação física na escola secundária Jorge Peixinho no Montijo.

Na escrita já participou em 5 antologias. Publicou em 2009 o livro de poesia “Pedaços D’Alma”.

Em 2012, com a chancela da Lua de Marfim, muda de género com um livro de histórias de vida reais “Histórias Difíceis de Contar” que definiu como o seu maior desafio literário.

Em 2014, com este título “A manhã de Ser” regressa ao registo poético.

Fernando Pessoa no LxFactory

PessoaFernando Pessoa é Fernando Pessoa e a sua escrita encontra-se por todo o lado. Neste caso, foi na visita que fiz ao LxFactory que encontrei este «Quem éramos?» do Livro do Desassossego.

O nosso poeta fez história e foi passando pelos tempos até aos nossos dias. Hoje é recordado de forma maravilhosa pela sua obra que continua a fazer a delícia de muitos amantes literários dentro e fora do nosso país.

Infelizmente ainda não se deu o clique na minha vida para amar Pessoa, mas acredito que esse momento não se encontra longe porque já começaram a existir sinais para que tal aconteça, agora quando o irei fazer é algo que ainda não sei. A minha vida literária é um desassossego e tão depressa quero continuar com as minhas habituais leituras como quero experimentar coisas novas e que me levem a outros mundos. Pessoa está acima do que tenho lido, por isso ainda não o ter conseguido enfrentar até ao dia de hoje!

O poeta dos poetas chegará até mim quando lhe abrir a porta e o convidar a entrar de rompante!