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O Informador

Planeta ou Plástico?

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A edição de Junho da revista National Geographic já está a gerar curiosidade pelo seu tema central, principalmente pela sua imagem de capa. Sendo vista como uma das melhores capas da história da publicação, a alusão à poluição dos mares por plástico já está a criar falatório pelas redes sociais pela perfeição e forma de apresentação. 

A capa da edição norte-americana da publicação é da autoria do mexicano Jorge Gamboa que retrata a campanha mundial «Planeta ou Plástico?», mostrando um saco submerso no oceano, representando ao mesmo tempo um iceberg. Esta imagem tem múltiplas interpretações, sendo essencialmente vista como uma das pontas do iceberg sobre a poluição dos oceanos por plásticos.

Intitulada por «Iceberg Plástico», esta imagem pretende alertar acima de tudo para as toneladas de lixo que anualmente invade os oceanos, existindo um alerta que tem vindo a ser fortemente discutido como forma de combater este flagelo causado pela sociedade dos tempos modernos e que pode vir a transformar-se num grande problema daqui a uns anos. 

Adeus sacos de plástico!

Saco plástico

A partir de agora ir às compras também exige que se levem sacos reutilizáveis porque pagar o plástico ao nosso estado não dá com nada! 0,10€ por cada saco de plástico não é o mesmo que os 0,02€ que o Pingo Doce, por exemplo, estava a cobrar aos seus clientes que até aqui comprovam os plásticos para «acartarem» as suas compras até casa. Agora a obrigação das superfícies comerciais, grandes ou pequenas, em terem que mensalmente pagar os sacos que compram e saem do estabelecimento exigirá que os comerciantes cobrem os valores aos seus clientes, o que não está a ser visto de bom grado, claro está!

Qual a medida certa disto tudo? Cada qual comprar uns sacos reutilizáveis para ter sempre à mão pelo carro ou perto da porta de casa, de modo a não cair no esquecimento no ato de sair para se ir até ao supermercado. Com os amigos do ambiente reutilizáveis por perto todos acabarão por poupar uns euros ao final do mês, ajudando ao mesmo tempo a diminuir, como se aponta, de 466 sacos utilizados por cada habitante para 50.

Saco reutilizável

 

Rigo

RigoRigo, o artista e ativista que defende os direitos humanos tem agora uma demonstração do seu trabalho no Museu Berardo e O Informador já esteve perto das peças que têm percorrido o mundo. Tendo começado o seu percurso nos anos 80 em Lisboa, com os seus trabalhos de banda desenhada, com os fanzines e os murais do pós-25 de Abril, rapidamente São Francisco aceitou este talento, tendo Rigo envolvendo-se nas pinturas de murais com ligações às comunidades minoritárias. 

Com o ativismo como manchete, o artista mostrou todo o seu talento de diversas formas, estando a calçada, o mosaico, o azulejo e a escultura entre as suas preferências. No entanto é com a grande obra Teko Mbarate que chegou até mim, neste trabalho único e de perfeição que não consegue passar despercebido a quem visita o Museu lisboeta.

Um submarino com animais, pessoas, cestos, terra e tudo o que é necessário para uma viajem são os elementos que se transformaram numa obra de arte! O que existe para contar através deste trabalho? O mundo, a vida e a ligação entre o ar, a terra e o mar! Muito há para observar nestas peças de Rigo que aconselho mesmo serem vistas porque aqui há talento físico para ser mostrado!

Rigo Rigo Rigo RigoRigo