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O Informador

Literatura | Personagens sem nome

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Gosto de ler sim, mas o que toca a decorar nomes de personagens e de locais pelas várias histórias que vou lendo não é o meu forte. Esta é uma verdade, são poucos os livros perante os quais neste momento olho para a capa e me lembro do nome das personagens centrais e mesmo das vilas ou cidades onde a maior parte da ação se desenrola. 

Isto acontece após a leitura do livro mas também mesmo enquanto estou envolvido com a história. Geralmente estou a ler, assumo quem é quem, mas não decoro os nomes, a não ser que o livro tenha mesmo o nome da personagem, como é o caso de O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder. Não sou mesmo bom a decorar os vários nomes que me vão sendo fornecidos pela literatura, pensando mais na sua aparência, quando a mesma é bem descrita pelo autor. Existem mesmo casos em que acabo por colocar alcunhas ou identificar determinadas personagens por x ou y, saltando mesmo de forma inconsciente a leitura dos seus nomes quando os mesmos surgem. 

Blogger ou Personagem?

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No momento em que agarro numa página em branco do blog para começar a escrever tenho de definir o tema, o que vou comentar, como encadear o texto, escolher a imagem e tags. Perfeito! Isto é geralmente o que um blogger faz ao elaborar uma nova publicação que pode ficar logo disponível para os leitores ou manter-se agendada para ser publicada mais tarde. No entanto existem factores que sempre interferem no texto que vai ser escrito, naquele desabafo pessoal, comentário social ou partilha de experiências. Falo do estado de espírito do momento em que tudo é feito!

Sei que a criatividade nem sempre ocorre, faltando ideias sobre o que escrever, bloqueando outras vezes no desenvolvimento do tema ou simplesmente estar naqueles dias em que não apetece sequer colocar os dedos no teclado para dar azo à imaginação. No entanto existem horas em que estamos a escrever mas em que o estado de espírito não é o melhor, tentando que o mesmo não passe para o texto que vai ser partilhado, mas sempre ou quase sempre, isso não é conseguido, acreditando que quem está a ler determinada publicação no dia em que foi redigida ou depois acabe por detetar quando os sentimentos pessoais estão bem ou com maior sensibilidade.