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O Informador

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Pensamento sobre a vida e os ensinamentos sobre escolhas que a mesma vai dando a cada um com o tempo. Os dias passam e a aprendizagem dá a cada um o poder de distinção sobre o que nos faz bem e o que não queremos ter por perto, ajudando a fazer uma seleção sobre as pessoas que pretendemos manter próximas, os que não desejamos mas que nem sempre é possível distanciar e os que conseguimos, com uma boa perfeição, distanciar. 

A vida é feita de fases e nem sempre a necessidade de estar próximo de uns e outros existe. Quem nunca deixou pessoas que foram importantes em certa altura da sua vida para trás por o destino deixar de fazer sentido, deixando entrar novas vidas na sua própria vida, uns que ficam e outros que passam de forma temporária porque nem sempre quem chega vem por bem e a necessidade de filtrar o positivo do negativo existe e dar importância a esse ponto é saber controlar as suas próprias vontades e controlar o seu bem-estar presente e futuro com base nos conhecimentos adquiridos com o tempo.

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Momentos existem em que cada um necessita de fazer a sua pausa, procurar o silêncio que ajude a refletir, repensar o vivido, o presente e o que está para acontecer. Aquela solidão que pode servir de combustível para reforçar um amanhã com bases sólidas para se seguir em frente. Todos, em certos momentos da vida, já tivemos as nossas necessidades de procurar os silêncios em pausas forçadas pelo confronto pessoal. Este texto é assim como que a memória de todos os momentos em que cada um necessitou de seguir a regra dos três p's - parar, pensar e proteger - para se conseguir seguir com a vida em frente. 

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A idade consegue atribuir a cada um outras formas de olhar para a vida para que se percebam quais os pontos essenciais para se estar bem. E ao longo dos últimos meses fui percebendo mesmo isso, deitando abaixo ideias, acalmando a correria do dia-a-dia, procurando manter uma vida mais pacata, refugiando-me no que verdadeiramente me interessa. 

E é nesse sentido e num caminho que fui pisando ao longo dos últimos tempos que consegui parar para pensar que não é necessário seguir caminhos apressados, querendo estar em todo o lado ao mesmo e não aproveitar os momentos que nos ajudam na verdade a manter a estabilidade e o espírito em paz para que só assim se consiga olhar em frente e visualizar um futuro que pode trazer consigo alterações nos alicerces fixos do momento.

Percebendo o que correu mal no passado, melhorando para abraçar o presente e refletindo a favor de um futuro mais calmo, sem problemas e com um espírito livre para dar valor ao que nos faz bem e deixar os pesos pesados negativos atrás das costas. 

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O amor não é para todos.

A homossexualidade não é uma escolha.

Não sei se não nasci para o amor ou se este não é para mim. Como poder dar-lhe a mão, caminhar lado a lado, ver as estrelas, partilhar um chocolate quente… E não falar de sexo durante 12 a 24h do dia? Como encontrar quem goste de mimar e ser mimado, de afetos e não dê prioridade ao sexo anal?

Tal como dizem alguns gays assumidos "Tu não és gay!" Será? Mas é com ele que sonho banhar-me, abraçar, trocar confidências Somente o anal nada me diz, a não se dor ou um órgão cujo encanto não compreendo.

E se abrasasse? A rejeição. Sou mais velho, não obedeço aos critérios anatómicos tidos como cativantes nos nossos dias… Para o amor não nasci.

Anónimo,

Mensagem deixada na caixa Este Espaço é Teu!

 

Orientações! Nada define uma pessoa através dos seus gostos. Amar! Afinal o que é o Amor? Amar uma pessoa do sexo oposto ou do mesmo sexo? O que significa na verdade ter a palavra Amor como definição do que se sente pelo outro? O ser humano gosta de pessoas ou tem necessariamente de se sentir atraído por quem está do outro lado da barricada? Não nos podemos sentir atraídos a nível físico e intelectual por alguém igual a nós? Sexualidade, raça, religião... Diferenças existem mas não estamos aqui para aprendermos em sociedade a lutar e incentivar igualdades para o bem comum de todos?  E uma relação de afeto tem de ter necessariamente sexo? Quem não ama sem ir para a cama?

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Detesto a importância que o dinheiro tem na sociedade! É um sufoco quando é pouco e uma liberdade quando é muito. O dinheiro para mim representa a qualidade de vida que podemos ter. Adorava voltar a estudar, viajar, ter experiências e poder ajudar outras pessoas sem ter de pensar em como pagar as contas no final do mês. Diria até que se eu tivesse as minhas despesas básicas asseguradas e que desse para investir em algo que criasse mais riqueza, faria voluntariado todos os dias e com propósito. Ajudar quem precisa.

Na realidade eu acredito que não estamos a viver o nosso propósito de vida se trabalharmos por dinheiro. Cada dia que trabalho a fazer algo que não gosto, sinto que é um dia da minha vida, desperdiçado!

Adorava ter a liberdade financeira para trabalhar por gosto ou quando me apetecesse!

Tenho medo que as pessoas possam dizer que sou "dondoca", ou que não quero fazer nada da vida, que quero estar encostada, porque o trabalho duro é visto como algo nobre...

Mas na realidade eu acredito simplesmente que podemos fazer algo mais na vida para além de trabalhar, aliás que devemos trabalhar com significado e com um propósito e não só por dinheiro.

Anónimo,

Mensagem deixada na caixa Este Espaço é Teu!

 

Tão verdade! Este é daqueles pensamentos que, todos ou quase todos, deveremos ter e que poucos conseguem admitir. Trabalhamos por necessidade e muitas vezes sem nos sentirmos completos porque os empregos de sonho, onde conseguimos aliar o trabalho à realização pessoal, raramente surgem. Adorava conseguir encontrar aquele emprego, seja criado por outros ou por mim, onde percebesse que tudo é feito por gosto. Acordar de manhã e pensar em «como sou feliz com o que faço». Isso não acontece, embora por vezes pensemos que andamos lá perto, mas a perfeição entre a obrigação e o gosto é rara, acabando por mais cedo ou mais tarde se conseguir perceber que a balança não está assim tão equilibrada como seria desejado.

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Que tal transformar, pelos próximos tempos, um pouco este blog num espaço em que vocês podem entrar de forma mais intensa?

Através da caixa Este espaço é Teu! todos são convidados a deixarem de forma anónima o seu testemunho de uma situação menos boa, de um problema que vos anda a atormentar, os sonhos e as tristes realidades, um passado menos bom ou o presente positivo. Através de uma curta mensagem ou de texto mais longo partilha comigo o que quiseres e depois o mesmo será partilhado, de forma anónima, uma vez que a caixa Este espaço é Teu! nem tem espaço para colocares nome nem forma de contacto. Ao publicar o que partilhaste, irei comentar e dar também a minha visão sobre o tema, deixando depois a publicação disponível para todos a poderem ler, refletir e poderem deixar o seu testemunho sobre o tema e as suas experiências que podem ser bem semelhantes!

Não sei se diga, se conte ou simplesmente pense! O que sei é que se ofendem por admitir as verdades, então nem quero reflectir no que aconteceria se soubessem o que penso sobre cada qual!

Não digo tudo o que me vai passando pela cabeça porque também não sou um maluquinho para andar a disparar para todos os lados. Embora muitas vezes apeteça mandar tudo e todos ao ar e seguir em frente como uma fénix, isso não pode acontecer. Lixam-se com simples palavras e comentários que transmito que nem revelam metade do que me vai pela cabeça. Agora se deixasse escapar tudo o que por aqui vai queria ver a festa que não seria com tanta tinta a escorrer por um autêntico tiroteio de paintball. 

Se já ficam ofendidos com o que falo, imaginem se soubessem o que penso! Ai! Ai! Ai!

Os acontecimentos que nos envolvem diariamente fazem-me cada vez mais pensar em como a vida pode ser curta! Deixamos as coisas boas de lado ao longo do tempo e depois, de um momento para o outro, tudo desaparece como se um interruptor conseguisse desligar o bater do coração.

Desperdiçamos a felicidade e agimos consoante a sociedade, deixando muitas vezes para trás o que realmente nos poderia completar. Não conseguimos viver com completa plenitude todos os dias que vão passando sem nos darmos conta que o amanhã pode já não estar disponível. O tempo não pára, a vida corre e ninguém é eterno!

Teoricamente o fim seria longe, estaria previsto para boas décadas depois do nascimento, mas nem sempre isso consegue ser a verdade de cada vida e a máquina desliga-se sem vontade e deixando muito para trás, sonhos por realizar e crenças perdidas.

A vida é curta para a conseguirmos ainda desperdiçar com chatices, mal entendidos e desagrados, há que viver casa dia como se fosse o último porque daqui a pouco as batidas da verdade podem já não nos pertencer e a sociedade com que tanto nos preocupamos continuará a povoar este mundo repleto de desigualdades e injustiças.

As pessoas gostam de ter razão no que dizem e quando teimam que algo é de certa forma é porque para esses seres isso acontece mesmo dessa maneira. Todos agimos do mesmo modo quando acreditamos na razão e isso é de louvar, o que não se aplaude é quem se acha e afirma ser o detentor do mundo só porque tem ou fez algo que para si é importante.

Sim, os donos da razão e que dizem tudo o que lhes passa pela cabeça são personagens que com o tempo entram no limite de qualquer um! É desnecessário dizer-se tudo o que passa pela cabeça de cada um por se acreditar que tais ideias são as melhores e mais corretas. Vê-se, pensa-se e pode-se optar pelo silêncio, deixando a opinião para si, isto quando se sabe de antemão que o que se diz depois nem sempre é bem-vindo pelos seus receptores.

Percebe-se que exista quem não entenda que as suas palavras causam mossa nos outros e depois não compreendem porque também se encontram sozinhos no mundo, longe de quem consideraram um dia amigos ou mais que isso. Será que essas pessoas conseguem parar para pensar que talvez são elas próprias que têm afastado os outros das suas vidas e que tais afastamentos não se devem a outras aproximações ou a uma má formação dos outros?

Quem se acha o dono do mundo e da razão não consegue perceber que devido aos seus feitios complicados acabam por magoar quem não devem com palavras, frases e gestos que para si são inofensivos e que são levados bem a sério pelas pessoas a quem se destinam.

O egocentrismo da razão magoa e quem não percebe isso é porque acha que o mundo tem de ser feito à sua medida e somente com as suas escolhas. Com o tempo colhem o que semeiam...

As melhores amigas enfiaram-se num novo grupo de Zumba em Alenquer e estão a ter as primeiras aulas, andando com as dores normais de quem não faz exercício há algum tempo e levaram uma tareia valente logo nas primeiras sessões. Eu fui ver a primeira aula e fiquei tentado, mas tenho de pensar!

Nos próximos dias vou estar em modo de reflexão para perceber se me quero meter mesmo no Zumba, tendo aulas duas vezes por semana - segunda e quarta-feira - ao longo de uma hora cada. O exercício é puxado porque o professor, pelo que vi, não está a brincar em serviço e não sei se estou preparado para um desafio tão grande para o meu corpo que gosta de estar no descanso.

Por um lado sei que é necessário fazer exercício físico e o Zumba ajuda a movimentar todo o corpo, tenho duas pessoas que adoro no grupo e o que vi até me agradou, mas não sei! Preciso de uns dias para reflectir se estou preparado ou não para levar as coisas em diante. Se aceitar o desafio, dois serões terão horários diferentes do habitual e mudarão alguns pontos da minha rotina!

A ver vamos!

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