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O Informador

Politicamente correto

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Em pleno 2021 seguir a linha do politicamente correto é o mais certo? Quantos não seguem a linha de raciocínio de agradar aos outros, mesmo que combatam com as suas próprias vontades e crenças? O mais certo é seguir o que a maioria acha de correto ou definir os seus próprios ideais sem interferir com o absurdo e não aceitável?

Somos livres e embora tenhamos todos o dever e a missão de cumprir as regras básicas sociais, existem opiniões e definições que podem ser pessoais, já que existe espaço para cada um decidir por si sem ser perseguido com a perspetiva da imagem que passa perante os outros. Seguir a linha do politicamente correto defendido por uns nem sempre é o aceitável por outros. A necessidade é definir a tua forma de estar perante os outros e de bem contigo próprio, se seguires conforme as ideias que defendes essa é a tua forma correta de estar no jogo da vida, se a mesma forma desagrada a quem te rodeia porque tem regras definidas diferentes das tuas, que também não ultrapassam a liberdade de cada um, isso já é problema que tem de ser resolvido interiormente do lado de lá sem a tua intervenção, para que aceite visões diferentes.

Caminho da felicidade

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Caminhos que se fazem de avanços e recuos, retas e oscilações, percursos esses que se requerem de atenção para que nada falhe no momento de ser prestada cada prova onde todo e qualquer percalço e desaforo não pode ser levado para casa como medalha de mérito de nova etapa cumprida.

Na vida existem pontos bem essenciais para se sair vencedor. A humildade em comunhão com a resiliência, a alegria contagiante, a perspicácia pelo caminho, a sobrevivência para se ser sempre um pouco mais e melhor sem esquecer o toque de bondade, generosidade e de partilha com quem nos rodeia por bem. Na essência do dia após dia o lema das pedras da calçada que devem ser trilhadas com todos os percalços necessários é fundamental para que por cada obstáculo ultrapassado se possa conseguir afirmar que uma nova fase foi cumprida com legítimo sucesso, lutando, enfrentando e sem machucar para se seguir em frente.

 

Literatura recheada de Covid19

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Por estes dias, ao ler uma romance de autor nacional e com características bem rurais do nosso país, dei por mim a perceber que enquanto lia estava a visualizar cada cena, mas a colocar as personagens de máscara de proteção para com o querido Covid19 no rosto quando não estavam entre familiares em casa, existindo mesmo momentos em que por esquecimento achei estranho, de forma inconsciente, personagens estarem num bar após um jantar bem animado de grupo, com o espaço cheio e sem quaisquer problemas. 

Detetei naquele momento, e já não foi um acontecimento isolado ao longo desta leitura e de outras, que o meu inconsciente começa a estranhar ler e seguir histórias de ficção onde a nossa atual realidade não é descrita. Isto é mau psicologicamente, eu sei, mas estas ideias surgem enquanto estou calmamente no meu canto a ler e a tentar desfrutar dos momentos que tenho para me dedicar aos livros, não me conseguindo assim abstrair deste caos que nos veio atormentar. Será de mim ou alguém já deu por si a criar o cenário das histórias que está a ler em ambiente de pandemia e a perceber que cada cena não é possível por existir demasiada proximidade entre desconhecidos e colegas de trabalho e sem qualquer tipo de proteção para com o Covid19?

Jovem ou «Cota»?!

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Vinha pela estrada a ouvir rádio quando chegou o momento das notícias. As mesmas informavam que tinha existido um acidente de automóvel numa autoestrada do país em que um jovem de vinte e poucos anos tinha falecido logo no local. A minha mente, como qualquer outra de um ser humano que nos momentos a solo se deixa flutuar por outros mundos e criações, logo começou a pensar e quando dei por isso estava com um pensamento sobre um situação semelhante e em que ponto deixarão de noticiar que um jovem sofreu um acidente fatal para substituírem a palavra jovem por homem?

A situação em que questionei este tema não é a melhor, no entanto fiquei com a ideia sobre o ponto em que deixamos de ser jovens para ser tratados por homens e mulheres, adultos, «cotas»... Pensei naquele momento, «e se fosse eu...» diria que um jovem sofreu um acidente fatal ou davam a notícia como um homem que terá falecido num acidente de viação? Considero-me jovem aos 32 anos caramba, será que deverei pensar de forma diferente e olhar para o espelho e perceber que afinal já não sou um jovem homem mas somente uma pessoa que já não pode ter o jovem do seu lado por circunstânciais sociais?

Fiquei a pensar no fator idade e sobre como os tempos passam e o peso dos anos se começa a fazer sentir, levando com que sejamos olhados com outros olhos pelo que já vivemos e por fazermos parte de uma geração já mais velha com algumas, e já não são assim tão poucas, a seguirem-nos as pisadas. Constatei naquele momento, perante uma má situação, que aos trinta já não somos tratados por jovens, para minha infelicidade.

Negativismo diário

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Um dia que começa com o pensamento de que valho pouco ou nada nesta vida dificilmente consegue terminar com um raciocínio correto, uma vez que a disposição predefinida para as horas em que me encontro acordado não altera de ânimo leve.

Há dias e dias e quando acordo com os pés de fora, de mal com o Mundo e acima de tudo contra o ego que habita por aqui é o desastre total. Abrir os olhos após uma má noite de sono, pensar no que de mau sou, deixando para trás as coisas boas que sei que possuo e assim começa um dia que ao ser iniciado com pensamentos negativos por esse modo continua.

Sair de casa de mau humor, disfarçando porque não sou de deixar que os outros detetem assim tão facilmente o meu mau estado de espírito e ficar a remoer no quanto mau eu sou, talvez mesmo um espantalho, daqueles mal cheiroso que não valem um tusto e que deambulam por ai como quem não quer a coisa. Duvido que seja o único a ter maus dias onde tudo parece tão horrível na vida que a vontade é desaparecer, terminar com tudo e recomeçar algo novo, num outro ponto e longe de tudo o que conquistamos e temos ao nosso redor. A maldade interior é real e embora existam seres que se achem imaculados, quem não tem os seus podres e não tem dias de merda na sua história de vida?

Quem sou eu?!

Sim, quem sou eu no meio de um mundo recheado de estrelas e abismados sonhadores que sabem que caminhos seguir e que trilhos percorrer? Sou eu, sei o que significo como pessoa para comigo, no entanto também sei que não tenho terreno marcado para deixar marcas sobre a minha presença entre vós. Deixar um trabalho para a posteridade e poder ser recordado por muitos e bons anos é o objetivo de alguns, aqueles que pensam e lutam para o conseguirem, atingindo tais objetivos a longo prazo. Eu sei que não consigo lutar e também não tenho tais intenções para o fazer porque não existem razões nem objetivos. 

Estou feliz, estável e a viver quase um dia de cada vez, não pensando que sou aquele piolho único a bailar na cabeça de um careca. Não me sinto a última bolacha da terra e não consigo matar a fome pelo mundo que vive de terror e tormento pela guerra insana do Homem.

Quem consegue mudar o Mundo e deixa que a devastião permaneça com tantos erros políticos e democráticos não tem vida e muito menos sentido para continuar em frente com a consciência tranquila. Não consigo mudar o pensamento de outrem, no entanto há muitos que conseguem alterar o percurso de milhares de vidas e que nada fazem para ficar na História como os especiais heróis.

Vazio

Vazio é a palavra que consegue descrever situações e estados de alma imperfeitos através de várias perspectivas. Os Vazios que se cruzam e dão trabalho conseguem sempre deixar uma mensagem, mesmo sendo ela imperfeita e vã.

Acreditar que existe sempre algo melhor para cada um. Perceber o quanto os que nos fazem mal conseguem pagar para serem seres inúteis na sociedade. Pensar no tempo perdido passado em redor de um Vazio sem nexo e lugar certo. Acreditar na mentira de quem não consegue existir por si só. O Vazio, tudo isto ronda o Vazio!

O Vazio, o ser que não consegue ter objetivos e pensamentos capazes de raciocinar sobre o que está a preparar a pensar no amanhã. O Vazio, aquele que nada tem e também nada teme por não conseguir estar na vida e acreditar na felicidade e na convivência para com os outros. O Vazio não interessa a ninguém, nem mesmo a si próprio por acabar por ser algo inexistente onde nem a curiosidade tem lugar e causa transtorno. Ele, o buraco negro de cérebro não tem razão, não tem bom senso e muito menos consegue ter atitude para assumir o quanto mal anda a fazer à sociedade.

O mundo é composto por peças compactas, puzzles imperfeitos e Vazios mal nascidos, onde cada humano encaixa neste trio de portas é sempre a luta que irá definir cada qual ao longo da sua curta ou longa permanência enquanto ser que habita fisicamente o planeta ou algum local inexistente para muitos.

O ano começava agora!

A verdade é só uma! O ano começa a 1 de Janeiro, no entanto desde pequeno que fui habituado a começar algo de novo em Setembro! Foi no nono mês que entrei para a escola ano após ano, é no nono mês que os grandes programas e renovação de temporadas televisivas acontecem e é também em Setembro que se começam a fazer escolhas e a criar ilusões do que poderemos começar a fazer assim que mudar o calendário anual!

Setembro é realmente o mês que indica que algo novo está para começar, seja para os estudantes, seja para os trabalhadores que andaram de férias e a substituir quem foi de férias, começando a ficar a equipa completa para os meses mais frios do ano. Em Setembro tudo começa a ser preparado pelos pais que querem ver os seus filhos a entrarem com o pé direito em mais um ano lectivo, os filhos que gostam de ter tudo perfeito nos primeiros dias de aulas...

Para mim este mês sempre simbolizou a mudança e o início de algo que iria durar pelas próximas estações. Assim foi durante anos e assim continua a ser, agora não tenho tantas mudanças para serem feitas, mas há coisas que gostava de melhorar e reciclar na vida para recomeçar de novo!

Setembro é o mês da mudança para a maioria dos portugueses e eu não era excepção. Serei agora?

Balanço de 2013

O ano de 2013 trouxe-me coisas boas e más, tendo sido um ano de surpresas e de desgostos q.b. Se por um lado tive os momentos que me marcaram e que ficarão na memória de forma a serem relembrados com um sorriso no rosto, por outro existe o esquecimento que me faz apagar o que não foi digerido da melhor maneira.

De momentos positivos traço vários atos e fases que fui passando ao longo de todo o ano. Antes de mais o reaproximar de forma consistente dos meus amigos. Sempre andamos por perto, mas existiram momentos em que estivemos mais afastados e isso não nos andava a fazer nada bem. Com o pouco afastamento que fomos tendo sentimos que não era isso que queríamos e o tempo fez com que nos juntássemos de novo para partilharmos juntos o que só nós conseguimos uns com os outros. Amo-os um a um de diferentes formas e eles são os meus bichos de estimação que estando bem eu estou bem também. Conheci pessoas e reforcei novas relações que quero manter se continuarem a surpreender como o têm feito até aqui, querendo conhecer cada pessoa que me tem agradado de outra forma para um dia poder dizer que aquele ser me pertence como os outros. Fui convidado para ser padrinho de casamento de uma das minhas melhores amigas e isso deixou-me com um sentimento de responsabilidade enorme, fazendo com que a nossa relação a partir daquele momento se tenha alterado porque me sinto além de amigo, um membro da sua família... Algo estranho para ser explicado! Percebi que estou a ficar velho e ando mais caseiro, com saídas pelas redondezas onde se bebe um copo aqui ou ali e nada de chegar tarde porque o dia seguinte espera-me e torna-se pesado se as horas de sono não forem bem geridas. Conheci novos lugares e passei férias em boa companhia, a companhia que eu quero ao meu lado mas que por vezes não sei dar valor. Cresci, a nível pessoal, este ano serviu para dar um pulo, sinto-me mais confiante comigo próprio e ao sentir-me amado e acarinhado pelos outros tenho conseguido fazer com que a auto-estima se eleve. Festejei, coisa que raramente faço, o meu aniversário com alguns dos meus amigos que me mimaram como gente grande num serão calmo e bem agradável. Foram doze meses que se foram passando de forma evolutiva, onde aprendi a partilhar momentos de outra forma e abri o meu cantinho a quem andava a ser recusado por não gostar de me dar a conhecer aos outros. Surpreendi e fui surpreendido, dei e recebi, partilhei e fui partilhado... Existiram momentos únicos que jamais irei esquecer e cada qual sabe o que me tem feito de bem para me continuar a pertencer.

No que toca às coisas más que me foram acontecendo ao longo de 2013, prefiro não ter lembranças, mas sei que elas existiram. Tive conflitos com pessoas de quem gosto que só o meu mau feitio sabe responder a razão pela qual aconteceram. Magoei e saí magoado, embora as palavras proferidas tenham virado restos do passado na minha mente. Senti a falta de quem já não está connosco, principalmente dos meus avós maternos que partiram ambos em 2012 e deixaram saudade, mesmo sabendo que olham por mim através da minha estrela protetora. Fiz birras e irritei-me a mim próprio. Não lutei por algumas coisas que me podiam ter proporcionado um futuro com outros moldes, mas acredito que tudo tem o seu tempo e a minha sorte chegará...

Os momentos bons compensaram os maus de 2013 e no novo ano que agora vai começar só tenho o desejo que os meus pedidos sejam concedidos e que os momentos positivos consigam superar os negativos, dando-me asas para mais e melhor. 2013 foi melhor que 2012 e espero que 2014 siga na mesma linha ascendente!

Novas categorias do blogue

Há algum tempo que tenho vindo a pensar em alterar algumas categorias d' O Informador que me pareciam ter os nomes incorrectos ou serem muito vastas, podendo ter alguns temas o seu próprio espaço. Agora e porque tive umas horas mais livres, resolvi colocar mãos à obra e arrumar a casa!

Continuando a ter as categorias Confidencial, Passatempo(s), Pensamento(s) e Sociedade, agora optei por extinguir o Lazer e apostar em novos espaços individuais! A partir de agora o blogue conta com o espaço de Cinema, o Fama, o Local, a Literatura, o Teatro e a Televisão! Estes novos espaços juntam-se aos já existentes para comporem os dez magníficos que fazem as honras da casa do blogue!

Para os leitores que me visitam isso não tem grande importância, mas para mim o facto desta arrumação acontecer ajuda-me a manter a casa com outra orientação! Sinto-me assim mais arrumadinho...