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O Informador

As carrinhas azuis da CGD

carrinha cgd.jpg

A Caixa Geral de Depósitos irá ver vários, centenas, dos seus balcões fecharem portas pelos próximos anos numa fase de reestruturação do banco público nacional. O mais engraçado de tudo isto é a novidade que Paulo Macedo anunciou onde existe a hipótese, que terá de ser aprovada pelo Banco de Portugal, de existir um serviço móvel de balcões, ou seja, umas carrinhas para prestarem os serviços bancários pelas zonas rurais e junto de populações mais envelhecidas. 

No final de contas a novidade que se quer colocar em prática é um retrocesso no tempo, fazendo lembrar os centros médicos, as carrinhas de venda ambulante, os palhaços itinerantes, a venda de peixe fresco (?) porta a porta e por ai fora. Agora que as estruturas estão montadas pensam então em fechar e colocar os banqueiros a andar por ai, na condução de um carro, convém ser blindado, com milhares de euros no interior. Fazendo bem as contas talvez tenha de existir um bancário ou dois, um condutor, um segurança e mais alguém para auxiliar todo o processo somente para uma carrinha que servirá de banco itinerário a viajar por cada região necessitada por uma CGD por perto, com um serviço mensal ou semanal, com sorte, a passar de forma regular de aldeia em aldeia.