Big Brother com Futre e emoções
A gala do Big Brother começou com um claro aviso por parte da produção devido às nomeações da semana serem muito dentro das desculpas esfarrapadas dos concorrentes para elegerem os que achavam fortes e não seguirem a linha sincera de quem queriam ver fora de jogo.
Paulo Futre, contratação de Cristina Ferreira, para o entretenimento e ficção do canal, entrou como convidado na casa, chegado para ficar somente por umas horas em pleno convívio, onde acabou por revelar um momento da sua curva da vida, onde contou que não sabia escrever mas que esteve ao longo de quinze anos como comentador de imprensa escrita com artigos da sua autoria, tendo-se dedicado a aprender a expressar-se através do que foi aprendendo com a vida pela emoção e paixão pelo que fazia. A ideia foi mostrar que ao longo da vida podemos ser tudo o que quisermos, desde que seja desejado!
Confrontados com o diz que disse durante a semana com dois BBPlays, Os Senhoras da Má-Língua I e II mostraram que o jogo está abrir em duas alas com as conversas escondidas a dois ou três contra uns e outros, quando depois em grupo tudo aponta para paz e amor, com algumas picardias menos profundas. Também Marie teve direito a película com as suspeitas de aproximações, as intenções de alguns companheiros de jogo, as suas fragilidades e a ideia que alguns têm sobre a forma querida com que Marie os trata, colocando em causa se será jogo ou verdade. Num terceiro filme, Os Egocêntricos Implacáveis, colocou em debate Marco e Fernando, Marco porque defendeu Virgínia quando Fernando a acusou por o ter considerado o mais egocêntrico da casa. Marco, amigo de Virgínia, não gostou de ver a espanhola a ser atacada e acabou por se debater com o Fernando, sendo que o cozinheiro tem feito um jogo onde a procura de conflito existe para surgir e ganhar destaque, já que não tem conseguido sobressair de outra forma pela sua participação.
O momento curva da vida foi entregue ao Daniel Kenedy, nascido a Guiné-Bissau e aos seis anos veio para Portugal com a avó que o criou e não deixou faltar-lhe nada. Aos onze anos é um dos melhores jogadores da sua idade em Lisboa e desde então não deixou o futebol, passando por grandes clubes nacionais e internacionais, conhecendo o bom e o mau, da fama e melhor jogador à queda, tendo enveredado pelo caminho dos jogos de casino, o dinheiro e a perda do mesmo de forma fácil, perdendo muito e pedindo ajuda a uma tia que o apoio, mesmo com a morte da avó, há ano e meio, que sempre acompanhou até aos momentos finais. A vida do Daniel, do sonho e sucesso à queda, com A Portuguesa a ser colocado como som de fundo na saída do Kenedy do confessionário para se juntar aos colegas na sala.
Anunciada ao início da noite a falsa expulsão junto do público do concorrente menos votado, a eleita pelo público com 7% foi a Marie, que foi tirada de cena por umas horas, deixando todos os concorrentes a chorar, por acreditarem que esta saída tenha acontecido mesmo. Na sala do dilema ao longo da noite, Marie teve de tomar várias decisões, escolhendo o Fernando para nunca poder ser Presidente até ao final da edição, deu de seguida o aval positivo para o Fernando ouvir uma mensagem da namorada, só que essa mensagem foi ouvida por Futre que passou a mesma, por outras palavras e bem resumida, ao cozinheiro. Marie também, ao ouvido com Futre, foi dando dicas sobre o que o convidado teve de dizer dentro da casa aos concorrentes, sem que este desse nas vistas que estava a receber indicações. Isolada e sem poder ser votada, Marie nomeou e só regressou a entrar na casa no final da noite, para alegria de todos,
O segundo salvo da noite, ainda sem saberem que a Marie se matinha em jogo foi o Bernardo com 14% da votação. Mais tarde com 23% Miguel permaneceu na casa e Tanya saiu com 77% da votação do público, o que já esperava mas que ainda achei ser possível que na dupla final os papéis se invertessem, por achar que a cantora fazia mais falta ao jogo que um Miguel que vejo em personagem forçada de forma constante.