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O Informador

Até Quando? | Patrícia Madeira

Cultura Editora

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Título: Até Quando?

Autor: Patrícia Madeira

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Março de 2023

Páginas: 368

ISBN: 978-989-8860-61-3

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Um grupo de amigas viaja para Las Vegas, nos Estados Unidos da América, a propósito da despedida de solteira de uma delas, Catarina.

Aquela que seria a viagem perfeita para aventura e diversão, traz-lhes, contudo, muito mais do que isso: os seus casamentos, profissões, amores e rancores, dúvidas e convicções... tudo vai ser colocado à prova, mostrando-lhes que, das certezas da vida, a mudança é talvez a mais real.

 

Opinião: Até Quando? tudo está e parece continuar a manter-se bem? Até quando? seguimos o que parece estar estabelecido pelo conformismo? Até Quando? o passado e os seus segredos podem provocar mudanças e alterar o rumo de cada vida?

Até Quando? é o romance moderno de Patrícia Madeira que une nove mulheres e amigas tão distintas entre si que se completam. Nesta história contada em três atos - o antes, o durante e o após -, o leitor é convidado a conhecer Catarina, a noiva culpada pela união inicial do grupo quando decide festejar a sua despedida de solteira em Las Vegas. Com esta ideia conhecemos Júlia que está sempre pronta para novas aventuras, Jéssica, a hospedeira de bordo sem prisões, Mel, a modelo que arrasa corações, Luísa, a casada reservada com dois filhos ao seu encargo, Eva, a mártir, Beatriz, a divorciada com dois filhos e que gosta de ter tudo controlado, Paloma, a sonhadora e Susana, a solteira cuidadora. E as questões que se colocam desde o ponto de partida são várias... Até Quando? estas mulheres regressam de Las Vegas com as mesmas esperanças e objetivos com que partiram? Até Quando? de um dia para o outro tudo pode ser alterado sem que exista controlo da situação? Até Quando? o inesperado acontece?

Prisioneira do Tempo | Livro II - Atlântico | Patrícia Madeira

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Título: Prisioneira do Tempo | Livro II - Atlântico

Autor: Patrícia Madeira

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Junho de 2022

Páginas: 784

ISBN: 978-989-9096-27-1

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Como pode uma mulher regressar a casa, se ela própria já não é a mesma?

Depois de em Prisioneira do Tempo - Recife ter viajado para o Brasil de 1813 e vivenciado a Revolução Pernambucana, Manuela está agora de volta ao século XXI, trazendo com ela duas mágoas: a notícia de que o seu amado Francisco faleceu e toda uma antes impensável necessidade de adaptação ao presente.

Estará Henrique, o marido, à sua espera? As amizades permanecerão intactas mesmo após a distância? Voltará ela a viajar no tempo? Para quando? Para onde? E como poderá fazê-lo?

Do outro lado do Atlântico, porém, Francisco, um militar agora elevado a general, não morreu. Mas a certeza de que esse terá sido o destino de Manuela transformou-o num homem emocionalmente destruído.

Afastados pelo mar e pelos séculos, poderão eles reencontrar-se?

Esta é a ansiada continuação de uma história carregada de ação, emoção e acontecimentos históricos do século XIX que emocionou milhares de leitores.

 

Opinião: Recife, o primeiro volume da história de Prisioneira do Tempo, conquistou pela boa parceria conquistada entre ficção e factos históricos que Patrícia Madeira conseguiu implementar na sua criação tão bem conseguida onde através da vida de Manuela o leitor é convidado a viajar no tempo, do século XXI para o século XIX, mais concretamente até Recife, no ano de 1813. Com o regressar ao presente, as alterações na vida desta mulher são notórias, uma vez que não aceita o que deixou para trás, a sua paixão por Francisco, para voltar à sua vida, tão vazia e fora de si, no presente. E assim começa o segundo volume desta saga que é a Prisioneira do Tempo.

Iniciando todo o processo no presente onde regressou grávida, Manuela tenta mostrar ao seu marido Henrique, e para com a sua melhor amiga, tudo o que passou enquanto esteve desaparecida. Como explicar de forma a ser acreditada que esteve num passado tão longínquo onde viveu durante anos se não é possível viajar no tempo? Os meses passam no presente, a gravidez avança e uma nova perda acontece, deixando Manuela devastada, regressando assim a um tempo que já foi seu e onde tem tudo para redescobrir, num novo local, mas na mesma época. Estará afinal Francisco no passado, que acreditou ter perdido a sua amada para sempre, preparado para um encontro quando a sua vida parece estar, sem vontade, a seguir entre várias interrogações dentro de uma nova normalidade que não vai de encontro à sua vontade? Este regresso ao local onde foi feliz acontece, novas descobertas trazem consigo outras perspetivas de vida e também vários receios sobre um possível novo desgosto que a pode levar a regressar ao presente onde não deseja estar.

Prisioneira do Tempo | Livro I - Recife | Patrícia Madeira

Cultura Editora

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Título: Prisioneira do Tempo | Livro I - Recife

Autor: Patrícia Madeira

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Junho de 2021

Páginas: 864

ISBN: 978-989-9039-55-1

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Um momento de dor extrema conduz Manuela, sem que o compreenda, a uma viagem no tempo. Chega ao Brasil de 1813, um território sob domínio português, onde na sombra cresce a Revolução Pernambucana, o primeiro movimento a ultrapassar a fase conspiratória, um passo inspirador para a independência do Brasil da coroa portuguesa, que anos antes fugira de Lisboa para o Rio de Janeiro.

Enquanto tenta adaptar-se a um mar de adversidades e preconceitos que resultam da diferença entre séculos, o inesperado acontece-lhe... apaixona-se por um militar e acaba rendida às emoções de uma vibrante história de amor. Manuela revive episódios históricos e cruza-se com personagens verídicas. Convive com a realeza e choca-se com o mais hediondo negócio de todos os tempos… a escravatura.

Uma mulher entre dois territórios, uma alma que se procura a ela própria. Pelos olhos desta viajante assistiremos às origens, tão apaixonadas quanto violentas, de uma nação. Tal como um centelha provoca um incêndio, há um primórdio para toda uma existência. Será possível alterar o passado? Valerá a pena lutar contra o destino ou será o próprio sofrimento o passaporte para o futuro?

 

Opinião: Em Portugal encontrei Manuela em pleno século XXI, a viver um casamento com Henrique quando sofre com a perda da mãe. Do nada, aparentemente sem explicação, Manuela acaba por ser arrastada no tempo e dá por si a viver no ano de 1813 na cidade de Pernambuco, no Brasil. A premissa está lançada e com ela surge um bombom adicional, é que nesta união entre ficção e factos históricos, a portuguesa vive numa época diferente da sua, com todas as condicionantes que tal mudança leva consigo, mas a memória e o conhecimento continuam consigo, ajudando a saber o que poderá acontecer como uma antecipação dos factos perante o seu novo dia-a-dia.

Uma mulher dos nossos tempos que do nada se vê perante comportamentos inaceitáveis de outra época e que percebe que ao estar, sem saber como, sujeita a permanecer num espaço e tempo onde não pertence, da resignação passa à aceitação e com esse modo de estar transforma-se na apelidada por Mulher do Povo, diferente das da época e incapaz de ficar de braços traçados enquanto as injustiças e desigualdades desfilam ao seu redor.

De novo apaixonada por um homem de outra época, o coronel Francisco, que percebeu a sua diferença e rapidamente ficou rendido ao seu modo de estar e olhar para a sociedade, Manuela é a grande opositora dos costumes e ainda hábitos vividos, transformando-se num forte rosto da oposição civil, enfrentando os tempos da escravatura, a fragilidade das mulheres que são mantidas longe das grandes decisões da família e por consequência da comunidade, servindo como um ser reprodutor e cuidador. Com Manuela a interferir e ao se tornar um símbolo de obstinação, o debate perante o preconceito e a mudança para uma sociedade feita de bastantes desigualdades acontece perante esta mulher que não se deixa abater e enfrenta quem se colocar pela frente, desbravando caminhos sem medos, indo de encontro ao que nos tempos de hoje é a normalidade e que no passado histórico aconteceu como um mal maior entre as várias faixas sociais que se usavam e rebaixam como forma de progressão.

Calhamaços? Sem medos!

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Meus caros leitores tenho aqui a anunciar que estou a ler o primeiro volume da saga Prisioneira do Tempo, da autoria da Patrícia Madeira, lançado pela Cultura Editora, e que tenho em mãos uma autêntica pérola da literatura moderna que me está a surpreender pela positiva, tanto pela história ficcional criada como com a parte histórica que vai sendo contada. Claro que irei falar desta leitura mais ao pormenor daqui a uns dias quando a terminar, sendo que pelas redes sociais sempre vou dando bitaites ao longo da leitura para vos manter a par da situação.

Só que agora quer comentar outro tema sobre livros grandes, ou seja, os chamados de calhamaços literários. Venho por aqui referir que esta obra nacional conta atualmente com dois volumes, ambos com mais de oitocentas páginas cada, o que não me assusta enquanto leitor, mas que deixa quem me vê com o calhamaço nas mãos de boca aberta de espanto, fazendo surgir frases como «como consegues», «isso comigo ia demorar um ano». Não, meus caros visitantes não leitores, este livro não demora assim tanto a ser lido se a literatura for um hábito constante nas vossas vidas. Para mais porque além de um leitor recorrente não sentir o peso do número de páginas, esta história está muito bem criada para conseguir ser levada de bom grado e de forma rápida, não estivesse eu empenhado na descoberta das aventuras de Manuela por um passado que lhe estava longínquo até ao momento em que se deparou a viver uma história que não era a sua mas que pode ter originado o seu momento presente.