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O Informador

Bertrand Chiado inaugura Café

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Se ler é bom, o que dizer da oportunidade de podermos ler no novo Café Bertrand que acaba de inaugurar na Livraria Bertrand do Chiado? Desde já vos digo que o café na famosa rua lisboeta a partir de agora para mim tem novo cheiro, o dos livros. 

A livraria que comemora o seu 285º aniversário recebe assim o novo espaço Café Bertrand para juntar o útil ao agradável e atrair os seus leitores que podem assim desfrutar de comida e bebida enquanto se dedicam à leitura. Este novo atrativo da livraria mais antiga do mundo pretende assim com uma ementa simples e pratos cuidados mostrar a boa gastronomia portuguesa sem esquecer a carta de vinhos com várias referências nacionais de todas as regiões para degustar enquanto se aprecia a leitura e o local. Tudo no Café Bertrand enquadra-se com a história da livraria e a literatura em geral, existindo recurso a uma ementa com pratos inspirados em livros de gastronomia.

Para a responsável pela Livraria Bertrand, «Neste café, bem como em tudo o que fazemos, os livros são a nossa fonte de inspiração». E é com essa ideia que «Com eles, fazemos uma verdadeira e profunda viagem pelo nosso país: de Trás-os-Montes ao Algarve, desde o queijo e requeijão da Serra da Estrela, o famoso chèvre da Maçussa, presunto e copita de porco preto alentejano ou conservas de peixe de Matosinhos, os nossos visitantes poderão “provar os nossos livros”».

Dos pratos tradicionais de cada região aos petiscos e doces, a gastronomia portuguesa marcará presença pelo Café Bertrand mas não estará sozinha. É que Portugal sabe receber e nada melhor que também apostar nos autores internacionais para dar a conhecer as suas origens e sugestões junto dos leitores. 

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Paraíso

mia coutoDia-a-dia, ao longo de uma vida, o paraíso espreita cada um com o desejo intrincado de poder partilhar o seu bem estar com alguém que o deseje. No entanto, os sinais e caminhos que vão sendo oferecidos a cada um desaparecem e são levados pelo tempo quando não são apoiados, deixando os pequenos momentos que vão sendo conquistados afastarem-se.

Na vida é necessário recorrer-se à reconquista porque nada está certo, nada dita o final e nunca se pode achar que se está bem. Ao longo de horas e dias é sempre necessário conquistar cada desejo que ajude a permitir a chegada ao paraíso, nem que seja por um milésimo de segundo. Guerras, lutas e batalhas interiores acontecem para que o bem apareça em toda a sua plenitude.

O paraíso, como local único e abençoado não existe, existe sim uma grande crença e procura para que o mesmo seja alcançado sempre com todos os sonhos e realidades desejadas a serem concretizados.

O paraíso vai sendo feito de pequenos pormenores ao longo de todo um trajeto de vida porque a palavra não consegue ter um significado único e concreto, sendo a sua vastidão gramatical, sentimental e uni-pessoal a transmitir a sua verdadeira crença.

Paraíso da desarrumação

DesarrumaçaoGeralmente gosto de ter tudo alinhado e sou arrumado com as minhas coisas, odiando a desorganização, seja ela com os objetos ou até mesmo com os afazeres do dia-a-dia. No entanto existem coisas que escapam sempre ao controlo mais aprumado de um arrumadinho, no meu caso é uma das gavetas da mesa-de-cabeceira... Um paraíso da desarrumação!

Gosto de ter tudo no lugar, mas desde o início que sempre existiu um canto em que tudo o que era deixado de lado, depois de usado, teria o seu lugar para passar uns bons dias no desalinho. Esta gaveta é o meu caso de destaque porque tem de tudo, desde telemóveis antigos, a óculos, relógios que não uso, carteiras... Tudo o que é de pequeno porte tem espaço nesta gaveta e embora já tenha pensado em perder uns minutos a escolher o que deverá continuar no seu interior e o que poderá ir para o lixo ou começar a ser ocupante de outro lugar, o hábito de ver esta confusão cada vez que a abro fala sempre mais alto e afasta as hipóteses de qualquer tipo de limpeza.

Um caso em que não consigo controlar a minha mania de ter tudo controlado e arrumado! Afinal também consigo ser desarrumado!