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O Informador

Violência doméstica não é crime na Rússia

Da Rússia nem bons ventos nem boas políticas! Então não é que agora o parlamento russo aprovou com 368 votos com 1 voto contra e 1 de abstenção a lei que descriminaliza vários atos de violência doméstica?

De acordo com a nova lei as agressões físicas que não obriguem a vitima a procurar tratamento hospitalar e a faltar ao trabalho não serão consideradas crime caso ocorram uma vez por ano. Ou seja, passando isto por outros termos, os agressores podem uma vez por ano espancar os companheiros sem que se possa considerar um crime. Caso existe agressão mais que uma vez no mesmo ano então ai sim, poderá ser apresentada queixa junto das autoridades. Isto não é um absurdo?

O pior é que existe mais! Então a senhora, não sei se a poderemos considerar como tal, deputada Yelena Mizulina não defende a medida como uma forma de preservar «a tradição da autoridade parental»? A mesma deputada tão defensora desta nova medida russa vai ainda mais longe e afirma que «Não queremos que as pessoas sejam presas por dois anos ou consideradas criminosas para o resto da vida por causa de uma chapada».

São estas as medidas, que um país com mais de 36 mil mulheres agredidas diariamente, segundo dados governamentais de 2013, implementa para que tudo continue na mesma, sendo agora legal espancar uma vez por ano, talvez num dia especial ou consoante a disposição do agressor. 

Love on Top, de Portugal para o Mundo

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A imprensa especializada no mundo televisivo em Portugal avança com a informação de que o reality show low cost da TVI está a despertar interesse pelo mercado internacional. Austrália, Alemanha, China, Dinamarca, Estados Unidos da América, França e Itália são alguns dos países que viram grupos televisivos a mostrarem algum agrado pelo programa Love on Top, estando neste momento a TVI a negociar com várias produtoras e operadoras a internacionalização do formato.

O que poderemos dizer sobre isto? Um programa barato onde os concorrentes ganham pouco e não se inibem de fazer nada. Das conversas picantes às cenas de sexo e pancada, o lote escolhido em cada edição, já se podem contar três, é sempre polémico e quando não o é de início consegue tornar-se.

Qual a razão de pelos outros países não quererem comprar um programa que consegue render, custa pouco, tem polémica, atrai o público e ainda alcança o mundo das aplicações de telemóvel?! Nenhuma!

Cenas de pancadaria

Cenas de pancadaria de borla é qualquer coisa que mistura curiosidade alheia com medo! Sim foi isso que senti ainda há pouco, vendo toda uma cena esperada há algum tempo a acontecer ali ao vivo e em direto e com direito a som e buzinadelas de quem ia passando. Por vezes existem coisas que não imaginamos acontecerem na vida real ou se tal acontece fica-se pela vida ou proximidades dos outros, mas afinal não, todos conseguimos num momento certo assistir a agressões verbais e psicológicas onde ninguém se mete com medo de acabar por levar sem ter culpa alguma!

O que senti ao chegar ao local e perto de pessoas conhecidas? Pensei logo que nada podia fazer, que muito menos me ia colocar no meio da situação porque nem somos próximos, acabando por esperar que as correrias do gato e do rato acabassem, isto porque já cheguei depois dos primeiros momentos, aqueles em que murros e pontapés tiveram destaque, estando já só previsto para mim poder ver o corre atrás do outro, chamando-o e perguntando se quem fugia era «homem» ou não, existindo a mesma questão inversa também. 

No final da história e já com vários mirones por perto, os que fizeram a espera desapareceram deixando uma ameaça ao apanhado de surpresa. Sim, tive algum receio por estar perto de uma situação destas e tenho também algum receio do que poderá acontecer pelos próximos dias com os protagonistas desta história.

Pancada: ler três livros ao mesmo tempo

Por vezes, ao longo da minha vida várias foram as pancadas que me bateram na cabeça. Uma delas foi a fase em que andava a ler três livros ao mesmo tempo e em horários específicos. Lindo!

Pois era, andava a ler três livros ao mesmo tempo numa fase da minha adolescência, mas nessa altura já era tão parvo que achava aquilo uma coisa engraçada de fazer. Tinha os três livros e todas as semanas tinha um horário exacto para ler cada um, tal como se se tratasse de um horário em que são exibidos novos episódios de novelas pela nossa televisão. 

Lembro-me que de segunda a sexta-feira lia dois, lendo o X das 18h às 19h e o Y das 19h às 20h. Depois à noite duas novas horas eram destinadas aos mesmos dois livros, cumprindo os horários como uma obrigação. Ao fim-de-semana era o W que me ocupava, mas também em horas exatas!

Lembro-me que andei nisto ao longo de várias semanas e li para aí uns 9 livros assim, mas depois cheguei à conclusão que aquilo era mesmo parvo e comecei a dar destaque a um de cada vez para perceber melhor a história e envolver-me mais com o que estava a ler.

Enfim, já naquela altura tinha ideias parvas a atacarem a minha mente estranha!