Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

O tempo da escrita à mão

thought-catalog-rdmlsjr-tq8-unsplash-1[1].jpg

Já percebeste que o tempo da escrita à mão está cada vez mais fora de prazo? Nas últimas décadas os teclados e os ecrãs têm ganho grande destaque na escrita, sendo cada vez menos necessário a escrita de lápis ou caneta. O futuro passa, sem sobra de dúvidas, pelo virtual e fica inevitável que o processo de escrita manual seja também ele reformulado, uma vez que a forma de escrever, a letra cada vez mais desorganizada pela falta de prática, e os símbolos que estão a ganhar destaque em detrimento das palavras que já nem são escritas manualmente, sendo tudo feito através de teclados fixos ou virtuais.

Onde ficará o poder da escrita à mão daqui a umas décadas quando a mesma for deixada por completo de lado? Tudo começou com símbolos, passando para letras desenhadas e o futuro será mesmo feito de simbolismos com letras que surgem de um toque e onde os dedos começam a nem perceber como se fazem as belas curvas do S ou as montanhas que distinguem um n de um m. A tinta da caneta deixa de ser necessária, o carvão do lápis já começa a ficar ultrapassado e até as pinturas dos mais pequenos agora já são feitas num tablet sem se correr o risco de encontrar paredes pintadas a qualquer instante. 

Ironia com sentido

ironia.jpg

Se sempre deixasse sair por palavras o que me vai na mente estava literalmente lixado, talvez até mais que isso! Por vezes apetece-me armar em maluquinho e disparar para todos os lados e fronteiras como se não tivesse consciência de que iria magoar muito boa gente que acaba por se achar a última bolacha do pacote sem perceber que nesse lugar estou eu! Ironia uso sempre que posso, pois então, pena tenho é de nem sempre conseguir aprofundar certos temas com essa mesma ironia com tudo o que tenho para difundir a certos palhaços que por esta sociedade circulam.

Palavras pela História

feat-img-02.gif

 

 

Não vamos em 2020 destruir a História que nos ajudou a chegar onde estamos neste momento. Defendamos causas, diferenças e ideologias com o uso da palavra e não com guerrilhas e atos hipócritas de destruição de símbolos e representações.

A palavra quando bem usada consegue chegar bem mais longe que as lutas e demonstrações físicas. Não vamos destruir símbolos que marcaram a nossa História só porque nos dias que correm ainda existem grupos que não conseguem perceber o que é a igualdade de e para todos. Nem sempre os ideais foram defendidos, mas agora que existe liberdade para o fazer que respeitemos o passado com tudo o que lhe encontramos de bom e mau mas que definiu e ajudou a sociedade a evoluir até aos tempos que correm.

Livre divagação

divagar.jpg

Não sei que escrever, olhando para a tela do ecrã, onde o fundo branco aparece somente com as opções de publicação do blog e penso que hoje o tema não surge, as palavras desvanecem e a inevitabilidade de não criar texto aparece porque de um momento para o outro tudo parece já ter sido contado, reformulado e voltando a tocar em temas que vão sendo repetidos porque algo de novo pode ser revelado a quem está do outro lado.

É assim que penso quando escrevo inevitavelmente este texto que está a seguir um curso não pensado, deixando fluir, com cada letra a fundir-se com a anterior, intercalando com espaços vazios, tal e qual o pensamento de hoje. Ao certo não sei que caminho seguir nesta escrita do dia onde a par da ausência de espírito acabo por me dissipar fisicamente, vencido pelo cansaço e sem vontade de reação alguma. 

Obstruído, é talvez assim que me encontro hoje aqui sentado pela secretária, com o barulho do pequeno ecrã ao fundo, as teclas a baterem com o seu tique-tique-tique a cada letra que surge e o telemóvel vibra, com uma nova notificação para logo depois voltar a mexer, com a notícia de última hora onde os bons são os vencedores do dia, deixando os outros, os menos bons mas não maus para trás. O Mundo continua a girar, as guerras infelizmente reinam em determinados locais do planeta e quem não tem o confronto físico por obrigação do poder acaba por criar problemas a quem não os tem porque a maldade sempre existe em cada um, mesmo naqueles que nos são próximos e por vezes conseguem beliscar para aprofundar o seu prego e deixar a sua marca. Finge-se que não se percebe, segue-se em frente olhando a outros, mas na realidade e em cada momento as mágoas vão ficando, querendo talvez agora falar desse estado de espírito num texto que começou vago e que já vai longo, tal como a História da Humanidade que sempre se renova a cada passo, ao bater das asas de uma borboleta capacitada para alterar o percurso a quem passa a quilómetros de distância. 

Mão ou tecnologia

Ano após ano as tecnologias vão ganhando o seu espaço junto de todos nós e as velhas formas vão ficando para trás. Por vezes dou por mim a pensar como se escreve à mão a palavra x ou y quando no teclado de um computador ou no ecrã do telemóvel a mesma palavra sai automaticamente sem ter de pensar se uso o c ou o ç, se fica com nha ou lha.

São coisas básicas mas o que é certo é que a tecnologia está a dar cabo da escrita tradicional que começa a ficar enferrujada com o tempo por escrevermos cada vez menos numa simples folha de papel em detrimento de deixarmos recados virtuais ou passarmos as antigas cartas pelo sistema de email ou sms. 

O que a tecnologia está a fazer pela escrita à moda antiga? Muita coisa má e que vai ficando para trás no esquecimento!

Morto ou Matado

Tenho andado a ver a segunda temporada da série Elementar e com isso e graças à legendagem colocada pela FOX, surgiu-me uma questão gramatical que queria partilhar com todos vocês para tentar perceber se fui eu que aprendi mal o sentido e uso das palavras Morto ou Matado ou se afinal serão mesmo as legendas da série que são mal feitas.

«Já se encontrava matado» ou «Já se encontrava morto», qual das duas formas é a correta? Somente em Elementar tenha esta dúvida em vários episódios e sempre com as duas mesmas palavras de Morte. No meu entender e pelo que aprendi, a segunda opção é a correta, mas quem faz a tradução das falas das personagens coloca sempre o Matado em destaque não usando uma única vez o Morto em frases deste género. Não percebo se sempre fui eu que estive mal ou se será mesmo a equipa responsável pelas legendas em Portugal de Elementar que não faz uso dos adjetivos de forma correta. 

Morto ou Matado, quando devemos usar um ou o outro?

Sem inspiração!

Será do tempo que se tem feito sentir?? Será da falta de horas vagas para me poder dedicar com maior abundância? Será de mim ou de tudo? Falo da falta de inspiração que tenho sentido pelos últimos dias para partilhar textos mais virados para os pensamentos e opiniões de vida!

Chego a casa meio cansado, ando mais molenga e somente com vontade de deitar-me e cochilar por umas boas horas seguidas sem ter de pensar em nada, muito menos tentar criar um texto pormenorizado contra a vontade da mente. 

Última Palavra: Mãe, o passatempo

Última Palavra: Mãe

Este é o livro que nos leva de volta a casa, aos braços da nossa Mãe.

A Mãe está sentada com o mar diante dos olhos… É a Mãe de José Jorge Letria quem tem o mar diante dos olhos, mas podia ser a nossa Mãe. Este é o livro que cada um de nós queria ter escrito à sua própria Mãe. Um livro confessional, um livro de amor, o amor que, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, podemos negar a outros, mas não negamos a essa figura, à Mãe que, generosa, nos deu o sopro da vida.

José Jorge Letria escreveu uma obra intensa sobre a sua Mãe, com episódios reais fortemente emotivos. Este é um livro comovente, tão verdadeiro como os momentos únicos, de choro ou de riso que, entre mãe e filho, tecem o laço mais forte das nossas vidas.

Última Palavra: Mãe assinala o regresso de José Jorge Letria aos lançamentos literários, desta vez pela mão da editora Guerra e Paz. Como estamos em época de Natal, onde o amor e carinho familiar estão em destaque, tenho um exemplar desta obra para oferecer aos leitores do blogue.

Quem quiser habilitar-se a ser o vencedor do exemplar de Última Palavra: Mãe, uma obra do Clube do Livro SIC, que tenho para oferecer basta viver em Portugal, ser seguidor pelo Facebook d’ O Informador e da Guerra e Paz, partilhando este passatempo pelo seu estado, tendo depois que copiar a frase que se segue e colocá-la como comentário a este mesmo texto.

«Última Palavra: Mãe, um livro comovente da autoria de José Jorge Letria!»

Este passatempo começa pelas 18h00 do dia 11 de Dezembro, Quinta-feira, terminando pelas 18h00 de dia 21! Com a participação validada é só ficares atento porque será logo pelo dia 21 que anunciarei o nome que foi seleccionado através do sistema random.org. O vencedor será também contactado via email, como tal peço que no momento da inscrição os dados – nome (primeiro e último) e email – fiquem correctos para uma melhor comunicação.

Desejo Boa Sorte a todos os participantes porque só um irá receber este prémio que resulta da parceria deste blogue com a editora Guerra e Paz. Desejo a todos um Bom Natal na companhia dos que mais amam e que a paz esteja presente nesta época de afectos!

Até já!

Outros tempos... Outras palavras...

O tempo passa e o moderno deixa para trás o passado, aquele onde cartas eram escritas e faziam esperar um batimento de um coração apaixonado que ansiava pela chegada do correio para poder ter notícias de quem estava longe e fazia-se apresentar através das sentidas palavras junto de quem tanto desejava.

As cartas aos poucos têm perdido o seu sentido, tendo sido trocadas por emails, mensagens escritas de telemóvel e facebook ou somente pela ausência de comunicação entre o ser humano que procura cada vez mais despreocupar-se com os seus parceiros para se dedicar ao seu mundo e às suas personagens criadas em videojogos, televisão ou irrealidades que têm surgido para destabilizar o sentido da vida em comunidade. Em pleno século XXI as palavras tornam-se cada vez mais ausentes, sendo substituídas pela falta de paciência que existe entre cada um, não existindo frases para serem transcritas para o papel, revelando sentimentos bonitos e que mostravam mais que os gestos podem algum dia comunicar.

A palavra sempre foi a mais bonita forma de comunicar, ajudando o ser humano a relatar o que lhe vai na alma e aos poucos tem desaparecido e deixado a sua boa forma de comunicação pelo stress social com que o planeta vive nos dias que correm, pelos rápidos andamentos de cada um. Mostrar de forma poética e pausada o que o coração transmite é um dom inato que nasce com cada um, evoluindo consoante o ser que o transporta vai adquirindo sensibilidade e conhecimentos de si e dos outros.

As palavras, a falta das frases escritas, as cartas românticas de outros tempos... Aí, como faz falta a caneta e o papel que outrora fizeram suspirar muitos corações arrebatados e em busca da felicidade. As palavras, sempre as palavras que transmitem o amor, os sentidos e a verdadeira paixão! Já nada é contado com a crença de outros tempos e a vontade de posse entranhada de sangue que se fazia crer através da tinta que chegava além mar em busca da perfeição agora é impura!

Os tempos mudam e as palavras desaparecem!

As melhores viagens... Livros

As melhores viagens... Livros«As melhores viagens da minha vida eu fiz sem sair do lugar.»

Esta poderá ser uma quase verdade para mim, no entanto não posso afirmar que assim o seja porque tenho andado a vaguear por ai e tenho conhecido lugares fenomenais, onde a história se cruza com a modernidade e o contemporâneo se transforma em inspiração. Os livros, esses, transportam-me para outros locais onde o sonho acontece e a companhia prevalece.

Adoro ler e isso não é segredo para ninguém e através da leitura de bons livros tenho viajado por países, cidades e províncias desconhecidas pelos meus olhos mas presentes no meu pensamento a partir do momento em que os conheço através do olhar e da perspectiva de um autor que me transporta para o mundo que foi criando e mostrando. Com os livros consigo, por vezes, esquecer a própria realidade que está tão vincada no dia-a-dia, consigo ausentar-me e partir aliado a personagens que podiam ser de carne e osso, que viajam por locais reais e que marcaram alguém para além da ficção.

Já viajei sem sair do lugar através da literatura, já andei por mundos intransponíveis e já adoptei irrealidades, no entanto, o mundo real será sempre o mundo real!