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O Informador

Os Podcasts

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O mundo dos Podcasts chegou tarde ao meu universo, deixando-me render somente ao longo deste ano, em fase de pandemia. No entanto com o tempo fui ganhando os meus protagonistas e agora tenho uns quantos programas que ouço regularmente sem perder um episódio.

Eis que a Joana Marques com o seu Extremamente Desagradável não falham. Um novo episódio sai diariamente, de Segunda a Sexta-feira, e praticamente é ouvido no dia ou no seguinte. Uns dez minutos diários com os comentários da Joana sobre os temas sociais, com grande destaque aos famosos da nossa praça num espaço de humor que encaixa dentro do seu programa As Três da Manhã, na Renascença, e que o sucesso fez com que o Extremamente ganhasse o seu próprio podcast e atingisse os programas mais ouvidos diariamente. 

Quem também me chega quase diariamente é O Homem Que Mordeu o Cão, do Nuno Markl, também um podcast que deriva do Programa das Manhãs da Rádio Comercial. Uma rubrica de sucesso sobre curiosidades e situações inusitadas, que já deu origem a livros e jogos e que ganhou também um espaço no mundo dos podcasts mais ouvidos em Portugal. 

A Bumba na Fofinha também chega quase diariamente, embora existam temporadas em que o diariamente não aconteça assim com tanta frequência. O Fuso é o humor em estado puro como a Bumba já nos habituou. Neste caso os episódios têm uma duração diferente entre si, dependendo do que a moça nos tem para dizer sobre os variados temas escolhidos. 

E o que dizer do Bate Pé da Mafalda Castro e do Rui Simões? Não tenho a certeza, mas tenho quase, que este foi o primeiro podcast que comecei a ouvir de forma regular, tendo recuado aos primeiros episódios e ouvido tudo de seguida até apanhar o presente. Cada episódio semanal de Bate Pé ronda uma hora, mais coisa menos coisa, e o casal vai comentando e dando a sua opinião sobre os temas da semana, dando dicas e acabando por contar ao mesmo tempo situações das suas vidas. Com este projeto da Mafalda e do Rui por vezes sinto que estou sentado no sofá com os dois em amena cavaqueira porque é mesmo assim que eles conduzem cada episódio, levando o ouvinte a querer estar com eles todas as semanas. 

«Saudade»

Palavra do Ano 2020

 

A 12.ª edição da iniciativa Palavra do Ano decorreu ao longo das últimas semanas do ano 2020 e terminou com a eleição da palavra «Saudade» como vencedora com 26,8% dos mais de 40 mil votos obtidos ao longo desta seleção. Nesta eleição final estiveram também as palavras «covid19», «pandemia», «confinamento», «zaragatoa», «telescola», «discriminação», «infodemia», «digitalização» e «sem-abrigo», mas a escolha recaiu em «Saudade».

Num ano tão atípico como foi 2020 as palavras em torno da pandemia mundial e dos relacionamentos afetivos andaram entre as preferências dos portugueses e a «Saudade» que todos sentimos da dita normalidade, dos pequenos pormenores, dos abraços familiares, do convívio com os amigos, acima de tudo das relações humanas que deixaram de ter o afeto e a proximidade para viverem de afastamentos e algum isolamento.

A eleição da Palavra do Ano é feita a partir das sugestões que os portugueses vão deixando ao longo do ano no site www.palavradoano.pt, também perante as pesquisas efetuadas no Dicionário da Língua Portuguesa em www.infopedia.pt e com base no trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora.

O gajo dos Rs

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Quem não me conhece pessoalmente ou não tenha visto alguns vídeos partilhados pelas redes sociais onde falo um pouco, não sabe, mas durante anos tenho mantido o meu complexo com os Rs. Melhor explicar para ficarem a perceber este título e a razão de tudo acontecer. 

Em pequeno, numa queda quando estava ainda a iniciar a fala, cortei a língua, tendo sido cozido a sangue frio na altura, há trinta anos, e desde aí que a aprendizagem oral correu bem mas sempre fiquei a arranhar com os Rs a meio das palavras, mesmo tendo terapia da fala nos primeiros anos de ensino primário. A situação foi melhorando com o ensino especifico e com os anos, mas para mim, embora me digam que não, ficou sempre um vestígio que se faz notar em certas palavras, mais até quando falo de forma rápida e me esqueço da precaução que fui adquirindo, fruto da aprendizagem ao longo do tempo, de escolher certas palavras em substituição de outras para fugir ao que sei que existe. 

Arranho um pouco quando encontro um R a meio de uma palavra, por exemplo em «carta», «Marta», «cortei», «partido» e palavras do género, onde geralmente o R surge após uma vogal. Tenho um complexo com esta falha que não consigo controlar. Sei que por vezes não se nota tanto, mas para mim, quando vejo um vídeo próprio onde falo, deteto logo que determinada palavra não devia ser dita, repetindo por vezes até conseguir disfarçar ou optando por retirar mesmo a palavra que me deixa constrangido por não ser pronunciada de forma totalmente correta, existindo uma falha que não quero e nem gosto de mostrar aos outros assim de forma tão direta. Podendo trocar palavras por outras que soletre de forma correta e sem qualquer R que me faça mostrar a fragilidade que não me incomoda nem me causa dissabores, mas que não me agrada, para mais quando sei que a tenho e que até a consigo deixar para trás através da auto aprendizagem que fui tendo para esconder este pequeno problema que não incomoda mas que também não me é indiferente, caso contrário nem falava nele e até me expunha um pouco mais através de vídeos falados pelas redes sociais. 

Sem título

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Hoje simplesmente não me apetece publicar nada! Não vou escrever, não vou deitar muito mais palavras para a caixa de texto e nem penso arranjar um título pomposo e chamativo para vos agradar e vos fazer clicar no Ver Mais porque nem esse campo existirá neste pequeno e simples apontamento! Um dia em que nada me apetece publicar, fazendo gazeta porque também mereço!

Geringonça, a Palavra do Ano

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A Porto Editora lança a partir de 2009 o desafio a todos os portugueses para ajudarem a encontrar a Palavra do Ano. 2016 não foi exceção e é agora sabido que os votos de quem passou pelo portal destinado a esta selecção acabaram por eleger «Geringonça» como Palavra do Ano.

O vocábulo usado para designar a coligação parlamentar que apoia o atual governo de esquerda foi eleito como o que melhor define o ano de 2016 para todos os portugueses. 

Votei, tal como tenho votado nos últimos anos, e tenho a dizer que fui um dos que ajudou a fazer esta eleição!

O último ano é assim designado pela geringonça política que o país atravessou e continua a atravessar graças ao acordo de esquerda que existe no parlamento para que as decisões nacionais possam ser tomadas em maioria e com apoios. Uma autêntica geringonça política! 

Palavra dos Blogs 2016

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Se a Porto Editora lança a Palavra do Ano pelo oitavo ano consecutivo, por aqui surgiu uma ideia que pode englobar todos os bloggers nacionais. Que tal selecionarmos a Palavra dos Blogs 2016?

Em que consiste esta ideia? Bem, primeiramente gostaria que através de comentários escolhessem uma palavra que caracteriza esta comunidade ao longo dos últimos meses. Basta colocarem a palavra no Comentário e clicarem no Publicar Comentário, nada mais fácil. Depois disso, lá para meio do mês, abrirei a votação com todas as sugestões para que em conjunto decidamos a Palavra dos Blogs 2016! Vamos lá começar a sugerir?!

Palavra do Ano 2016

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O final de 2016 aproxima-se e como tem vindo a ser hábito ao longo dos últimos anos é necessário eleger a Palavra do Ano, aquela que maior destaque teve ao longo dos últimos meses. A Porto Editora iniciou esta iniciativa há oito anos e agora já é tradição aparecerem em Dezembro as dez palavras eleitas através das sugestões dos portugueses para com as candidatas a Palavra do Ano. 

Brexit, campeão, empoderamento, gerigonça, humanista, microcefalia, parentalidade, presidente, turismo e racismo são as dez mais de 2016 que estão neste momento em votação no portal Palavra do Ano para que no primeiro dia de 2017 todos fiquemos a conhecer aquela palavra que marcou este ano. 

Lembro as palavras que marcaram cada edição desta iniciativa... Esmiuçar (2009), Vuvuzela (2010), Austeridade (2011), Entroikado (2012), Bombeiro (2013), Corrupção (2014) e Refugiado (2015) foram as escolhas ao longo dos últimos sete anos.

Tag: Uma Só Palavra

Andava a vaguear por aí e encontrei este desafio no blog Rabo de Cavalo, tendo-o roubado, recriando-o agora, depois de também o mesmo ter sido roubado ao blog Crystal Young, que por sua vez já o tinha retirado de O Desemprego deu nisto. Será que a continuação do desafio vai continuar agora daqui para outros blogs? Assim o espero!

Vamos lá então ver as perguntas que se seguem com uma resposta bem rápida...

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1. Onde está o teu telemóvel?

Secretária.

 

2. O amor?

Casa.


3. O teu cabelo?

Despenteado.

 

 

Gente tão original...

As passwords usadas por cada um devem ser do mais complicado de decifrar possível para os outros, no entanto existem muitos milhões de pessoas que são tão originais com as palavras-chave escolhidas que conseguem mesmo acertar numa das vinte e cinco mais populares.

Segundo dados do SplashData, que todos os anos faz a compilação e sucessiva revelação das passwords mais usadas nos últimos meses, eis o top mundial de 2014, onde quinze das vinte e cinco já transitam da lista do ano anterior. Por aqui se vê a falta de originalidade de tantos que andam por aí!

1. 123456

2. password

3. 12345

4. 12345678

5. qwerty

6. 123456789

7. 1234

8. baseball

9. dragon

10. football

11. 1234567

12. monkey

13. letmein

14. abc123

15. 111111

16.mustang

17. access

18. shadow

19. master

20. michael

21. superman

22. 696969

23. 123123

24. batman

25. trustno1

Uma garantia que vos deixo, neste top não consta nenhuma das minhas palavras e não me parece que fiquem perto de lá entrarem! Sejam originais humanos deste planeta e pensem só um pouco numa coisa assim diferente e que não possa passar pela mente dos outros com tanta facilidade como o 123456!

Palavra do Ano

Palavra do Ano 1O ano está a terminar e estamos na altura de também seleccionar a palavra do ano. Dez vocábulos de diferentes origens já estão a votos em http://www.infopedia.pt/palavra-do-ano/ e agora a escolha cabe a todos nós.

Política, saúdes, sociedade, comunicação e religião, as dez candidatas a Palavra do Ano estão escolhidas e o site da Infopédia.pt tem a votação aberta até 31 de Dezembro.

Eis as dez magníficas...


banco – Toda a polémica em torno da situação de uma conhecida instituição bancária colocou este vocábulo no centro do nosso quotidiano, levando ao aparecimento de expressões como "banco bom" e "banco mau".

basqueiro – Um vocábulo que surpreendeu a opinião pública quando foi utilizado pelo atual ministro da Economia num debate parlamentar.

cibervadiagem – A utilização de plataformas digitais, como as redes sociais, com fins lúdicos durante o exercício de funções profissionais é cada vez mais frequente e é um fenómeno que começa a ser objeto de análise jurídica.

corrupção – Ao longo do ano, foram sendo conhecidos vários casos de suspeita de corrupção em vários setores da sociedade, envolvendo inclusive entidades e personalidades públicas.

ébola – O surto de ébola, que atinge maioritariamente África ocidental, tornou-se uma das preocupações das entidades públicas e das populações durante todo o ano.

legionela – Recentemente, registou-se no nosso país um inesperado surto de legionela, e o impacto que teve fez com que o uso deste vocábulo se tornasse generalizado.

gamificação – Cada vez mais e em inúmeros contextos – educação, saúde, política, etc. – se faz uso de técnicas características de videojogos para resolver problemas práticos ou consciencializar ou motivar um público específico para um determinado assunto. Uma estratégia que tem o nome de gamificação.

jihadismo – O afirmar do jihadismo no Iraque e na Síria, através da utilização dos media e das novas plataformas como formas de propaganda à escala global, colocou este movimento no topo da agenda mediática.

selfie – Mais do que uma moda, mais do que uma tendência, as selfies fazem parte do nosso dia a dia, com presença constante nas redes sociais.

xurdir – Talvez pelas circunstâncias socioeconómicas que o país atravessa, ou pela riqueza da língua portuguesa, verificou-se este ano um aumento significativo da utilização desta palavra que significa “lutar pela vida; mourejar”.


A lista escolhida deriva de uma análise sobre a realidade da língua portuguesa realizada pela Porto Editora ao longo dos últimos meses. O uso e relevância de cada vocábulo nos meios de comunicação e redes sociais teve aqui a sua cota parte, tal como a pesquisa nos dicionários online da conhecida editora.

Nesta iniciativa o objetivo é enaltecer o património da língua portuguesa, valorizando a importância das palavras e os seus sentidos no nosso dia-a-dia.

Não esquecer que as últimas Palavras do Ano foram «esmiuçar» (2009), «vuvuzela» (2010), «austeridade» (2011), «entroikado» (2012) e «bombeiro» (2013). Qual será a escolha em 2014? A decisão é de todos nós!