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O Informador

Pai Nosso

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Autor: Clara Ferreira Alves

Data: Novembro de 2015

Editora: Clube do Autor

Número de páginas: 480 páginas

Classificação: 2 em 5

 

Opinião: Se o título está perfeito, já a narrativa de Pai Nosso parece um cadeado onde a chave anda desaparecida num palheiro! Clara Ferreira Alves é uma mulher misteriosa e opinativa, mas passar isso para um romance foi arriscado e não correu assim tão bem!

Ao longo desta obra romanceada a que o leitor tem acesso a dúvida persiste do início ao fim... Será que a personagem central não se trata no final de contas da representação da autora? Página após página fui ficando claramente com a sensação que Pai Nosso não passa de um relato vivido pela sua autora, com vários pontos ficcionais misturados com a realidade, servindo assim ao leitor a sua experiência em formato romance. Não estará Clara a fazer-se passar pela personagem Maria?! Suspeitas bem fortes de que a resposta é afirmativa!

Falando agora do conteúdo da obra... Ao longo da leitura fui ficando baralhado com o ritmo com que tudo acontece. Tão depressa se está a viver uma noite quente num hotel em Bagdade como na página seguinte já nos encontramos com Maria em Lisboa para logo depois voltar atrás no tempo e passar a acção para o Paquistão. Ao longo de Pai Nosso vejo um fio condutor mas não o consegui perceber como leitor, ficando sempre baralhado e com vontade de deixar o livro a meio por não conseguir tirar pontos positivos e finais completos quando tudo se vai encaminhando para o término. 

Atual leitura... Pai Nosso

A obra de Clara Ferreira Alves desde que foi lançada no final de 2015 que me despertou a atenção pela sua capa, sem saber na altura a história que estava a ser contada no seu interior. Hoje sei o que é retratado em Pai Nosso e a primeira impressão tem sido boa, embora o tema da guerra onde a religião tem um poder bem forte não esteja dentro das minhas preferências! O que esperar deste romance que parece surpreender mas que ao mesmo tempo relata histórias e verdades com que tento não me cruzar no dia-a-dia?! Será que ficarei com uma visão diferente da realidade em tempos de guerra do Médio Oriente? A ver vamos! 

Presentes literários!

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Sabem uma coisa? Uma pessoa pode estar chateada, andar meio tristonha e com um estado de espírito pesado, mas quando se chega ao final do dia a casa e percebe-se que o carteiro não deixou um, nem dois, mas sim três presentes transformados depois em quatro à nossa espera, o dia parece ganhar novo ânimo! 

Foi isto que me aconteceu esta semana com presentes das editoras Clube do Autor, Chiado Editora e Editorial Presença, que me deixaram bem alegre só por ter visto os envelopes antes mesmo de lhes pegar para os abrir como uma autêntica criança feliz por receber alguma coisa de que gosta!

Todas estas obras irão ser lidas pelos próximos dias e o comentário sobre as mesmas já sabem que aparece sempre aqui pelo blog!

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Piada da minha afilhada

Ela tem quatro anos, mas é mais sabida que algumas crianças com mais idade. Num destes dias a minha afilhada ao ouvir uma música religiosa num evento público saiu-se com uma piada que nem parecia de uma criança, mas que só teve mesmo piada por ser contada por um ser daquela idade.

O tema que ouvíamos era este...

Pai Nosso, em Ti cremosPai Nosso, Te oferecemosPai Nosso, nossas mãosDe irmãos

E a conversa que se seguiu entre mim e ela foi algo do género - nas falas dela existem Rs e algumas palavras que não estão porque ela também não os diz!

Ela: «Tenho esta música lá em casa!»

Eu: «Ai tens? Então canta lá um bocadinho!»

Ela cantou e depois disse...

«Eu costumo ouvi esta música quando estou a arruma a casa ao fim-semana!»

Pensei que não tinha ouvido bem e perguntei...

«Quando limpas a casa ouves esta música, é?»

«Sim, quando ando a arruma a casa!»

Depois falei com a minha prima, mãe da pequena, e contei-lhe esta linda conversa e ela confirmou que quando anda nas limpezas caseiras e a miúda anda por lá atrás dela que esta música faz parte do roteiro que se anda a ouvir naqueles momentos.

Mas o que me surpreendeu foi ela ter feito aquela conversa assim como se fosse uma adulta que limpa e arruma a casa como gente grande e com um bom som como pano de fundo. Neste caso é um som religioso, mas cada qual tem os seus gostos e a Matilde já sabe bem o que anda a ouvir lá em casa quando é tempo de limpeza geral da casa e da mente.

Piada da afilhada aqui do «padinho» que tem com cada conversa que não lembra a ninguém!