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O Informador

Padrinho do Afonso

Padrinho do Afonso

 

Momentos acontecem, inesperados mas já pensados anteriormente, revelando a surpresa que podia não ter sido se não tivesse deixado a ideia um pouco de lado. Sempre tive na ideia que seria padrinho do filho da minha melhor amiga, mas com o tempo fui pensando que seria do segundo rebento e não do primeiro.

Gravidez em tempos de pandemia, pouco nos conseguimos ver nestes últimos meses, o pequeno nasceu umas semanas antes do previsto. Com algum receio não o fui ver nos primeiros dias entre nós e quando fui conhecer finalmente o meu sobrinho acabei por ser surpreendido com a frase, «Tio Ricardo aceitas ser meu Padrinho? Os papás e eu gostávamos muito...». Claro que sim, é que é claro que aceito!

Como não aceitar ser o padrinho do meu pequeno Afonso, do bebé tão desejado e que após ter nascido acreditei que seria tio e não o padrinho, ficando em espera que um futuro irmão surgisse. Tão estranho quando levantei a fralda, quase obrigado pela mamã minha amiga porque não o queria destapar nem aproximar muito, que o tapava e encontrei a barra de chocolate com o convite mais que aceite, isto porque embora tivesse pensado que esta hipótese seria possível, acabei por criar na mente que não seria desta e afinal foi mesmo.

Nervos de um padrinho de casamento

É já amanhã, pelas 12h00, na igreja principal de Alenquer que o casamento da Cátia e do Paulo acontecerá! Eu, o padrinho, estou neste momento ansioso, nervoso e sensível, faltando ainda meio dia para o grande momento acontecer! Ser padrinho de casamento não é fácil, para mais de uma pessoa que simboliza muito na minha vida!

Ainda faltam algumas horas para entrar na igreja mas eu já estou com os nervos a darem sinais de existência! Sinto-me sensível e quando me lembro dos bons momentos que passei com o casal, principalmente com a Cátia, logo a lágrima surge. Com a noiva ri, chorei, conversei, desabafei, comentei, aconselhei... Tanta coisa que partilhamos ao longo de mais de dez anos de conhecimento que não existe melhor recompensa que a boa amizade que nos une. Além disso ter sido convidado para ser o seu padrinho de casamento, dando-me a honra de pertencer ainda mais ao seu mundo, faz-me sentir grato, alegre e feliz. 

Adoro os meus amigos, adoro a Cátia e estar de forma especial ao seu lado será algo para sempre único! Muito, mas mesmo muito Obrigado por poder ser o teu padrinho de casamento!

Nervos! Nervos! Nervos! Serão sinal de sorte e de boa festa celebrativa? Acredito que sim! Que venham os «sims» porque o resto é conversa nervosa!

Piada da minha afilhada

Ela tem quatro anos, mas é mais sabida que algumas crianças com mais idade. Num destes dias a minha afilhada ao ouvir uma música religiosa num evento público saiu-se com uma piada que nem parecia de uma criança, mas que só teve mesmo piada por ser contada por um ser daquela idade.

O tema que ouvíamos era este...

Pai Nosso, em Ti cremosPai Nosso, Te oferecemosPai Nosso, nossas mãosDe irmãos

E a conversa que se seguiu entre mim e ela foi algo do género - nas falas dela existem Rs e algumas palavras que não estão porque ela também não os diz!

Ela: «Tenho esta música lá em casa!»

Eu: «Ai tens? Então canta lá um bocadinho!»

Ela cantou e depois disse...

«Eu costumo ouvi esta música quando estou a arruma a casa ao fim-semana!»

Pensei que não tinha ouvido bem e perguntei...

«Quando limpas a casa ouves esta música, é?»

«Sim, quando ando a arruma a casa!»

Depois falei com a minha prima, mãe da pequena, e contei-lhe esta linda conversa e ela confirmou que quando anda nas limpezas caseiras e a miúda anda por lá atrás dela que esta música faz parte do roteiro que se anda a ouvir naqueles momentos.

Mas o que me surpreendeu foi ela ter feito aquela conversa assim como se fosse uma adulta que limpa e arruma a casa como gente grande e com um bom som como pano de fundo. Neste caso é um som religioso, mas cada qual tem os seus gostos e a Matilde já sabe bem o que anda a ouvir lá em casa quando é tempo de limpeza geral da casa e da mente.

Piada da afilhada aqui do «padinho» que tem com cada conversa que não lembra a ninguém!