Padrinho do Afonso
Momentos acontecem, inesperados mas já pensados anteriormente, revelando a surpresa que podia não ter sido se não tivesse deixado a ideia um pouco de lado. Sempre tive na ideia que seria padrinho do filho da minha melhor amiga, mas com o tempo fui pensando que seria do segundo rebento e não do primeiro.
Gravidez em tempos de pandemia, pouco nos conseguimos ver nestes últimos meses, o pequeno nasceu umas semanas antes do previsto. Com algum receio não o fui ver nos primeiros dias entre nós e quando fui conhecer finalmente o meu sobrinho acabei por ser surpreendido com a frase, «Tio Ricardo aceitas ser meu Padrinho? Os papás e eu gostávamos muito...». Claro que sim, é que é claro que aceito!
Como não aceitar ser o padrinho do meu pequeno Afonso, do bebé tão desejado e que após ter nascido acreditei que seria tio e não o padrinho, ficando em espera que um futuro irmão surgisse. Tão estranho quando levantei a fralda, quase obrigado pela mamã minha amiga porque não o queria destapar nem aproximar muito, que o tapava e encontrei a barra de chocolate com o convite mais que aceite, isto porque embora tivesse pensado que esta hipótese seria possível, acabei por criar na mente que não seria desta e afinal foi mesmo.