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O Informador

Os efeitos de cada jogo no corpo e na mente

Jogar e divertir-se é parte inerente da vida do ser humano. A relação com os jogos começa quando ainda somos crianças e evolui ao longo da vida, não deixamos os jogos de lado nem na velhice. Por outro lado, a infinidade de jogos e a fácil criação de pequenos passatempos ajuda no desenvolvimento de capacidades mentais em todos os aspetos.

Nesse sentido, a relação com os jogos começa logo na primeira fase da vida, é por brincadeiras que os bebés se desenvolvem e aumentam as suas capacidades motoras e mentais. Isto porque, a brincar as crianças descobrem o mundo, e muitos desses jogos, por mais simples que pareçam, potenciam as capacidades mentais.

Nas etapas da vida seguintes, os jogos e brincadeiras adaptam-se a cada fase do crescimento. Existem as brincadeiras de correr e saltar, fundamentais para o desenvolvimento físico. E, por outro lado, estão os jogos de mesa, de cartas, de tabuleiro e videojogos, todos mais focados em desenvolver capacidades mentais como o raciocínio lógico, concentração, memória e paciência.

Os jogos são muitos e é possível ter uma ligeira ideia dos benefícios de cada um deles. Veremos, então, os benefícios dos jogos em detalhe:

Jogos de lógica

Desenvolvidos para exercitar o pensamento lógico, esta categoria de jogos tem como principal função treinar o cérebro.

Os desafios apresentados ajudam na produção de diversos neurotransmissores como a adrenalina, a serotonina e a dopamina. O treino produz resultados e aumenta a capacidade do cérebro de se modificar e criar novas conexões neuronais.

Paciência que falta

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Dois meses em casa, várias semanas doente, outras tantas a meio gás e o estado de paciência já esteve alto, tendo deixando de existir para voltar de novo e agora, quando Junho se começa a aproximar, parece que a mesma paciência que andou a faltar se foi de novo. 

Neste momento, em finais de Maio, sinto-me cansado destes dias monótonos, mais caseiros, com saídas precárias para o passeio higiénico e uma compra ou outra. Sinto falta de ir trabalhar, mas sei que quando for chamado para marcar presença rapidamente voltarei com a palavra atrás e pensarei em como estava bem por casa. Sei que irei voltar ao trabalho com vários receios e esse fator irá mexer com o meu psicológico logo nos primeiros dias e que não será fácil voltar a uma suposta rotina porque estarei sempre com a ideia que ao andar mais fora de casa que poderei ficar bem perto do Covid19 e consequentemente passar o vírus para os outros sem ter noção do mesmo.

Pode repetir?!

Pedimos uma informação pessoal a alguém mas não conseguimos perceber o que é dito porque falam em sussurro! Pedimos que volte a repetir e voltamos a não entender! Voltamos a insistir e a pessoa começa a fazer cara feia! O que dá vontade de dizer nesse momento? Ah pois é!

Será que tinha ganho mais se logo tivesse dito que não consigo perceber quem fala para dentro e tem um nome estranho e com uma morada também ela estranha? Talvez tivesse ganho tempo e paciência!

Será de mim?

Será de mim ou o mundo anda chato demais? Por vezes penso que poderei ser eu a estar com falta de paciência para os que me são somente conhecidos. Ao mesmo tempo prevejo que talvez sejam esses conhecidos que com as suas histórias e justificações sem fim consigam chatear demais até ao ponto do meu cérebro entrar em modo off. 

Depois de ouvir uns minutos de uma conversa protagonizada por determinados seres começo a abstrair-me para outros mundos e lugares e as respostas do «pois», «sim» e «talvez» vão aparecendo. Apago completamente com determinadas criaturas que ainda não conseguem perceber que a minha paciência só vai até um certo nível, sendo que a partir daí tudo se transforma e a diminuição das respostas vai dando sinais de vida. Não tenho paciência, apago completamente e aos poucos devo começar a mostrar que só de ver aqueles pigmeus a dirigirem-se na minha direcção já começo quase a lançar chamas por saber o que está para acontecer pelos próximos minutos.

Diferença de idades!

Tenho 27 anos e começo a sentir que nem sempre estou disponível para aturar algumas pessoas mais novas, mesmo que a diferença de idades não seja muita! Os hábitos, costumes e conversas do pessoal mais novo já não é o mesmo do da minha geração e por vezes só dá mesmo vontade de virar costas só para não ter que responder menos bem!

A diferença que as gerações com cinco anos a menos têm faz-se notar cada vez mais devido aos trejeitos e parvoíces com que muitos vivem, achando ainda que têm todo o mundo aos seus pés e pronto para lhes servir. Parece que existe aquela falta de maturidade para conseguirem viver em sociedade com os outros que não têm qualquer paciência e obrigação para com os seres insuportáveis da geração seguinte.

Será que também eu já andei pela idade parva e das gracinhas fúteis e maioritariamente incompreendidas pelos outros? Acredito que passei por tal etapa e que não me lembre dela, mas talvez por na altura só existirem dentro do meu circulo pessoas que estavam a passar pelo mesmo e não ter que lidar com seres tão chatos como eu que tenho cada vez menos paciência para os putos com a mania que são gente!

A diferença de idades faz sempre diferença e não venham cá com coisas!

Paciência esgotada

Serei o único a sentir várias fases ao longo do tempo, fases essas que se traduzem também na paciência que tenho para com os outros? Existem dias em que apetece conviver com tudo e todos sem qualquer problema, mas também acontece que em determinadas alturas existem pessoas que nos acabam por chatear tanto que é necessário dar um espaço para restabelecer energias, conseguindo depois voltar ao convívio pacífico com tais personagens.

A paciência e o estado de espírito são duas características que se notam em mim quase à distância. Não que as deixe transparecer muito para quem está à minha frente, no entanto é no meu íntimo que sinto que tenho que dar um espaço para não me chatear e fartar de vez de determinadas pessoas.

As conversas, os massacres chatos, os temas, a gritaria e os locais frequentados acabam por cansar e causar-me a sensação de que já chega, ou como a Teresa Guilherme diz, «é tudo por agora», voltando passados uns dias à rotina, dando de novo espaço para tais pessoas voltarem até mim com as suas situações.

Não consigo sair ou estar a tomar alguma refeição com pessoas que naquele momento acabam por me chatear ou dizer pouco, talvez por alguma chatice ou mesmo por querer estar mais sozinho, não querendo conversas e boa disposição forçada à minha volta.

Sinto-me até um ser paciente, porém sei que não tenho o mesmo limite de elástico para todas as situações e existem vários momentos onde a barreira é ultrapassada muito facilmente, dependendo da pessoa que acaba por atear a faísca. Uns têm paciência de santo, eu tenho paciência limitada!