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Morreu a atriz Maria João Abreu, aos 57 anos de idade, após sofrer um aneurisma cerebral que a fez lutar pela vida ao longo de dias no Hospital Garcia da Orta, em Almada. 

Após se sentir indisposta ao longo das gravações da telenovela A Serra, da SIC, a atriz foi levada e internada de urgência com o diagnóstico com bastantes reservas sobre o seu futuro. Os dias passaram, as máquinas seguraram a vida de Maria João Abreu, a rainha, como Filipe la Féria a apelida por ter protagonizado no teatro A Rainha do Ferro Velho, até que o fim de vida aconteceu. 

Com uma vida dedicada ao teatro com dezenas de espetáculos de sucesso ao longo da carreira, com o cinema e a televisão a darem-lhe o grande destaque dos últimos anos, Maria João Abreu é das figuras de maior consenso entre a sua classe, deixando o vazio onde as palavras com quem se cruzou no seu caminho não podem ser mais explicitas. A amizade, o amor, a boa disposição, o profissionalismo... A unanimidade de todos para com a atriz parece ser visível na hora da sua partida para outra vida, para junto de outros grandes talentos que nos deixaram nos últimos anos.

Somando sucessos no teatro e ganhando grande notoriedade em televisão com séries como, por exemplo, Médico de Família (SIC), Bons Vizinhos (TVI), e Aqui Não Há Quem Viva (SIC) e novelas como Feitiço de Amor (TVI), Morangos com Açúcar (TVI), Os Nossos Dias (RTP), Golpe de Sorte (SIC), Mar Salgado (SIC) e atualmente em A Serra (SIC), a atriz também marcou presença em grandes filmes portugueses, como é o caso de Call Girl, de António-Pedro Vasconcelos, Florbela de Vicente Alves do Ó, A Mãe é que Sabe, de Nuno Rocha, e Submissão, de Leonardo António.

Num canal público e onde o corte orçamental está bem presente sobre a direcção e responsáveis pelos conteúdos que são lançados para a grelha, como se explica produzir uma nova novela nacional para passar no horário das 12h00 de segunda a sexta-feira, ficando ali dinheiro a mais, num horário com público a menos?

Não entendo a decisão da RTP em lançar uma novela, Os Nossos Dias, no horário que antecede o informativo do almoço. Uma coisa é ter uma talk-show, ou mesmo um produto ficcional barato, naquele horário, outra completamente diferente é apostar na produção de uma novela, que é um produto caro, e colocá-lo no horário em que grande parte do público se encontra fora de casa.

Queriam fazer uma novela, faziam, mas encaixavam-na num horário onde pudesse ter um maior número de público para se tornar lucrativa. Não entendo esta decisão de apostar em algo caro para não poder ser apresentado à maioria dos telespetadores. Qual a razão de não colocar Os Nossos Dias às 18h, por exemplo? Uma incógnita!

Se é para tirar uma hora a um programa que não aquece nem arrefece nas preferências dos telespetadores também o podiam fazer ao Portugal no Coração, mexendo na restante tarde para poder aceitar esta novela. Agora tirar parte de Praça da Alegria para terem ainda mais despesa naquele horário é um erro e dos grandes!

Assim se percebe a razão pela qual aqueles canais públicos deviam ser privatizados porque para se gastar o dinheiro dos contribuintes desta forma, vale mais deixar a RTP ser controlada por uma entidade que tenha pulso nos custos e lucros.

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