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O Informador

Lupin | T2 | Reticências a mais...

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Lupin parte 2

A série Lupin, protagonizada por Omar Sy, no papel de Assane Diop, ganhou segunda temporada após o sucesso alcançado com a primeira fornada de episódios. No entanto após o bom impacto que o início me transmitiu, desta vez fiquei um pouco reticente perante os desenvolvimentos que foram acontecendo, perdendo o interesse pelas aventuras e corridas deste ladrão de casaca moderno pelas avenidas e edifícios mais célebres de Paris. 

Nesta segunda parte da série Lupin o processo entre gato e rato continua, tal como já vinha a acontecer por ser a base da história, no entanto o enredo criado não me conseguiu cativar, sentindo que levei este conjunto de episódios de arrasto sem a motivação inicial por já não existir a novidade, sabendo de antemão que seria desde logo mais do mesmo e que o final estaria dentro do que aconteceu. 

Dando a volta à situação e lutando para ter a família do seu lado sem os prejudicar e correr o risco de os perder para sempre, Assane vê a sua identidade ser exposta, passando a ser um rosto visível na perseguição. Sem falhar e usando os seus incansáveis disfarces e capacidade de dar a volta a qualquer situação, o objetivo continua a ser o da vingança sobre Hubert Pellegrini, Hervé Pierre, por este ter elaborado um esquema para prender o pai de Assane quando o mesmo era ainda um jovem adolescente. Na corrida entre o tudo ou nada, o ritmo continua a ser bom, a ideia de que a fuga pode não acontecer existe mas, tal como disse anteriormente, o final parece sempre mais que antecipado, não tendo sentido a energia necessária de forma a ficar cativado para pegar e levar todos os episódios em maratona.

Lupin | T1 | Vingar o passado

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Omar Sy, no papel de Assane Diop, protagoniza a série que a Netflix lançou para atacar os lugares cimeiros entre os mais vistos e automaticamente sofrer renovação para novas temporadas. Recorrendo ao velho e conhecido estilo das personagens que cometem crimes e conseguem desviar as atenções das autoridades, como a conhecida corrida do gato e do rato, Assane é um ladrão com todos os engenhos necessários para roubar e escapar ileso aos seus furtos através de disfarces e labirintos.

Inspirado na conhecida personagem Arsène Lupin, criada por Maurice Leblanc, no início do século XX, e colocando Assane Diope em França no século XXI, este imigrante senegalês luta pela verdade dos seus tempos de adolescência, quando o pai, motorista de uma família rica, foi acusado de roubar um colar com história, sendo preso e acabando por aparecer morto. Em adulto, já como pai, Assane não esquece os percalços que passou pela mentira de uma família milionária e quando percebe que o colar está a leilão no Museu do Louvre, organiza o ataque para vingar a morte do pai e sair ileso.

Com várias referências a Arsène Lupin ao longo dos episódios, já que Diop não esconde a sua admiração pela personagem, a estratégia desta sua vida dupla e de lutas segue os contornos do conhecida ladrão de casaca, num outro tempo, com novas situações e usando novos métodos através da possibilidade que os tempos presentes permitem. 

Com um protagonista carismático e bem entregue a Omar Sy, e com um ritmo acelerado ao longo da série, facilmente se percebem as razões para que os atos sejam aceites, criando um vilão que facilmente é adorado por quem está deste lado para se torcer que todos os planos dêem certo. Mais para o final da temporada é dado a conhecer um pouco melhor o lado familiar, com o fim de um casamento onde ainda existe amor mas incompreensão e um filho que se começa a afastar pela ausência de um pai que não pode explicar o seu presente e que tenta compensar com presentes ligados ao mundo de Lupin e com aparições rápidas que não causam boa impressão.