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O Informador

Bilhetes para Allo Allo (19-11-2015)

Estreado recentemente pelo Teatro da Trindade, Allo Allo é o espetáculo que recorda a hilariante série televisiva de outros tempos. Para reviver ou conhecer, como foi o meu caso, a Yellow Star Company produz agora este Allo Allo onde nos transporta até um café central em França onde tudo e mais alguma coisa vai acontecendo com René, personagem de João Didelet, no centro da acção. Retratando os tempos de guerra, França encontra-se a ferro e fogo, no entanto o que preocupa René e todos os envolvidos na acção é a Madona Caída com Grandes Mamas. O que é isto? Uma tela que todos querem mas que só uma das pessoas sabe do seu paradeiro! Ao longo de praticamente duas horas o público é convidado a assistir a tudo o que vai acontecendo entre as forças alemãs e britânicas onde nem os oficiais britânicos escondidos na adega do café, duas empregas loucas e uma mulher supostamente vistosa marcam presença. Para ver pelo Teatro da Trindade até 27 de Dezembro, de Quarta a Sábado pelas 21h30 e ao Domingo pelas 18h00. 

E como gosto de partilhar com todos o que de bom se faz pelos palcos nacionais, eis que tenho seis convites duplos de Allo Allo para oferecer da sessão do próximo dia 19, Quinta-feira!

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A acção passa-se durante a ocupação alemã no decorrer da II Grande Guerra Mundial, no Café René, que está, a partir de agora, novamente aberto!

O café vai ficar cheio de alemães para com quem René tem de ser... simpático, depois chega a sua mulher com quem René tem de ser também... simpático, depois as suas empregadas de mesa, Mimi e Yvette com quem René… gosta de ser simpático, principalmente quando a mulher não está por perto. No piso de cima está a sogra de René com quem ninguém gosta de ser simpático.

Um café bastante normal no tempo de guerra em França, podem vocês achar.

Mas não se deixem enganar. Na adega do café estão escondidos dois oficias britânicos, aviadores. Se os Alemães os descobrem... René será fuzilado!

Na cozinha está pendurada uma salsicha alemã em decomposição, que contém o retrato valiosíssimo da Madona Caída com Grandes Mamas, executado pelo grande mestre pintor de grandes peitos Van Klomp. Está escondida para os alemães, mas, se a Resistência descobre... René será fuzilado!

E, se a mulher descobre que René tem um caso com a Mimi, será fuzilado! E se a Mimi descobre que René tem um caso com a Yvette ela fuzila-o, assim como o fará a Yvette se souber do caso com a Mimi.

A esperança de vida de René é praticamente a mesma de alguém que já está morto. Mas não vai ficar por aqui... ainda muitas coisas vão acontecer... Talvez até o próprio Hitler apareça... Tudo por causa de uma Madona Caída com Grandes Mamas!

Produção: Yellow Star Company

De: Jeremy Lloyd e David Croft

Encenação: Paulo Sousa Costa e João Didelet

Elenco: João Didelet, Elsa Galvão, Sissi Martins, Ruben Madureira, José Henrique Neto, Melânia Gomes, Pedro Pernas, Suzana Borges, Oceana Basílio, José Carlos Pereira, Filipe Crawford e Luis Pacheco

Este passatempo decorrerá até às 19h00 de 18 de Novembro, Quarta-feira, e para se habilitarem a um dos bilhetes duplos que tenho para sortear só têm de:

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Allo Allo

A estreia de Allo Allo encheu a sala do Teatro da Trindade, não fosse esta produção assinada pela Yellow Star Company que tem vindo a mostrar boa qualidade nos seus lançamentos que depois ficam em palco meses, voltando e andando em tournée pelo país. Desta vez poderá não ser excepção se existirem pelas próximas sessões algumas alterações para com a forma como a apresentação de Allo Allo é feita junto do público!

Não digo que não gostei porque isso não seria a verdade, porém ao longo do espetáculo percebi que existem vários momentos talvez desnecessários onde se percebe que a intenção é levar o público ao riso, o que acaba por não acontecer. Certo que numa estreia nem sempre as coisas correm pelo melhor, existindo a partir daí um trabalho a ser feito para se conseguir chegar o espetáculo a quem se senta pela plateia da sala, percebendo onde se poderá puxar pelo texto e performance e onde se poderão anular algumas cenas. Acredito que isso será feito com Allo Allo que daqui a uma ou duas semanas já deverá conter um outro desenrolar de cena para cena que agradará a quem entrar na sala principal do Teatro da Trindade para reviver o sucesso televisivo da série de outros tempos! 

Um elenco do melhor onde João Didelet protagoniza e encena ao lado de Paulo Sousa Costa este espetáculo que tem pernas para andar, mostrando o nervosismo instalado no café de René, situado num dos locais centrais em França em tempos de guerra. Com oficiais britânicos escondidos, uma mulher que adora ser glamorosa, duas empregadas hilariantes e os alemães sempre atentos a cada passo fora do esquema, no café de René a tensão está sempre presente, com um entra e saí. Afinal Hitler está a caminho e é necessário estar bem ciente disso, existindo uma peça, a Madona Caída de Grandes Mamas para ser entregue ao poder! Onde anda então essa peça de arte no meio de tanto alarido? Na salsicha senhores, na salsicha! Ou será que não?

Hoje é dia de... Allo Allo

Acredito que Allo Allo seja a estreia teatral do final de ano! A Yellow Star Company tem assinado diversos sucessos pelos últimos anos, como é o caso de Boeing Boeing, Casado à Força e A Bela e o Monstro e este novo espetáculo deverá estar tão bom ou melhor ainda que as produções que têm sido apresentadas. Hoje, 11 de Novembro, estreia este Allo Allo pelo Teatro da Trindade, onde marcarei presença para assistir e logo que possível opinar sobre este recente espetáculo que ficará até ao final do ano em cena por Lisboa e deverá contar também com uma viagem pelo país logo no início de 2016 como todos os produtos teatrais de sucesso da produtora!

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A acção passa-se durante a ocupação alemã no decorrer da II Grande Guerra Mundial, no Café René, que está, a partir de agora, novamente aberto!

O café vai ficar cheio de alemães para com quem René tem de ser... simpático, depois chega a sua mulher com quem René tem de ser também... simpático, depois as suas empregadas de mesa, Mimi e Yvette com quem René… gosta de ser simpático, principalmente quando a mulher não está por perto. No piso de cima está a sogra de René com quem ninguém gosta de ser simpático.

Um café bastante normal no tempo de guerra em França, podem vocês achar.

Mas não se deixem enganar. Na adega do café estão escondidos dois oficias britânicos, aviadores. Se os Alemães os descobrem... René será fuzilado!

O Pátio das Cantigas

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A crítica tem sido positiva para com o filme O Pátio das Cantigas de Leonel Vieira, no entanto e embora tenha gostado, várias falhas técnicas estão presentes na produção nacional que tem conquistado o público cinematográfico.

Com um elenco de peso, conhecido da maioria dos espetadores televisivos, O Pátio das Cantigas é um produto que consegue aliar seriedade com diversão num texto que podia ser mais corrido mas que não perde em momento algum o sentido. Notei que por ter várias personagens e todas terem o seu destaque, várias histórias vão-se perdendo ao longo do tempo e acabam por ficar com finais em aberto, parecendo que estamos perante um episódio de uma qualquer série ou novela que na próxima semana irá continuar no mesmo horário. Não existe um corte, um desfecho lógico no que vai sendo contado com praticamente todas as personagens que andam de um lado para o outro com as suas trapalhadas emocionais que acabam por não conseguirem chegar a lado algum.

No que toca ao elenco e tirando um excelente Miguel Guilherme pelo campo masculino, nota-se em geral que as moças estão acima dos atores escolhidos que fizeram mais do mesmo daquilo a que estão habituados, comédia, comédia e comédia. Elas sim, com personagens talvez mais normais, conseguem dar nas vistas com a sua representação que mostra que estão na profissão certa, ao contrário dos humoristas a que não acho piada alguma, mas isso já pode ser coisa minha por não simpatizar com grande parte daqueles cómicos. 

Enredo e elenco relatados, eis que em termos técnicos detetei algumas falhas, entre elas a luz das câmaras quando algumas personagens estão de óculos de sol e nota-se claramente que têm uma câmara à sua frente com a luz ligada em foco. Não custava nada ter retirado aquela situação de cena! Depois algumas sombras em determinadas cenas de pessoas que não estão em cena também vão aparecendo aqui e acolá como se a rua tivesse cheia de pessoas a passarem, o que não era o caso. E outra coisa... Qual a razão de recorrerem a uma Oceana Basílio para fazer de portuguesa que volta do Brasil passados quinze anos quando poderiam ter contratado uma atriz do outro lado do Atlântico que esteja a viver por cá, como é o caso das duas que entram no filme quase como figurantes? Não percebi, tal como não percebi aquela personagem falar claramente de modo brasileiro quando passou mais tempo em Portugal do que do outro lado do oceano, não se perdendo naquele tempo o sotaque como aparentou acontecer.