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O Informador

Vencedor do Prémio Leya 2018

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O vencedor do Prémio Leya 2018 foi conhecido hoje na sede do grupo editorial, em Alfragide, após decisão do grupo de jurados, que pela voz do presidente do júri, Manuel Alegre, deu a conhecer que Itamar Vieira Junior foi o eleito com o seu romance Torto Arado. 

Com o lote de jurados composto por Manuel Alegre, presidente do júri, pelo antigo reitor da Universidade Politécnica de Maputo, Lourenço do Rosário, o professor de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, José Carlos Seabra Pereira, o escritor Nuno Júdice, a escritora angolana Ana Paula Tavares, a jornalista e critica literária Isabel Lucas e o editor, jornalista e tradutor brasileiro Paulo Werneck, a decisão foi tomada entre 348 participações que surgiram de 13 países distintos, destacando-se Portugal e Brasil, mas de onde constam também a Alemanha, China, Espanha, Estados Unidos da América e França.

Leituras de Abril

Abril, águas mil! Por aqui foi mais Abril, leituras triplas! Não rimei, pois não? Mas também não era para rimar, a intenção era só mesmo fazer uma introdução assim meio engraçada sobre as minhas leituras do mês de Abril. Foram três os livros que li no passado mês, como tem vindo a ser hábito nos últimos meses. Vamos lá atirar-nos de cabeça às minhas leituras...

O Olho de HertzogO Olho de Hertzog

Vencedor do Prémio Leya 2009, este livro da autoria de João Paulo Borges Coelho foi comprado por um preço irrisório numa feira do livro de um supermercado bem conhecido. Com uma escrita óptima e bem explicita sobre o rescaldo da Grande Guerra, mas que a mim não me convenceu, isto porque para além de não gostar do tema central, não consegui perceber a história, não tendo encaixado logo de início com as suas personagens principais O Olho de Hertzog é um livro ideal para os fãs da história que envolve esta guerra. Um livro que mereceu uma boa distinção por parte da crítica, mas que a mim não me conquistou pelo que é contado e não pela forma como o é.

AcraManuscrito encontrado em Accra

Paulo Coelho voltou a fazer sucesso comigo! Pela segunda vez adquiri um livro do autor brasileiro assim do nada e sem intenção, não conseguindo perceber se existe uma espécie de chamamento ou não para isto me acontecer, o que é verdade é que vou com a intenção de comprar uma coisa e depois pego nos livros do autor e trago-os comigo deixando a minha intenção para trás. Ao longo de pouco mais de 150 páginas, Paulo Coelho reflecte sobre a vida, a sua existência e a morte, mostrando todos os lados das várias fases pessoais pelas quais todos passamos e necessitamos de sentir. Os valores do ser humano, a razão da sua existência e da luta diária pelo bem são contados neste manuscrito que passa pelos momentos de solidão, julgamento, ansiedade, inimizade, beleza, coragem… ao longo deste último desabafo de Paulo Coelho através das palavras.

Preces AtendidasPreces Atendidas

Danielle Steel é a minha autora de romances preferida e mais uma vez deixei-me levar através destas Preces Atendidas. Com uma história básica e onde o final ficou previsível logo desde o início da leitura, a forma como Danielle conduziu as suas personagens foi-me agarrando a este livro porque, e mesmo pensando que o final seria o que foi, existiram vários momentos em que pensei que aquelas pessoas iam desistir dos seus novos projetos e vidas para se deixarem ficar com o que tinham, mesmo vivendo situações de solidão e baixa auto-estima. Felizmente e graças quem sabe, às minhas preces, tudo terminou como eu desejei. Um bom livro para se ter como companhia nos momentos em que apetece ler, mas não apetece pensar!

O Olho de Hertzog

O Olho de HertzogO Olho de Hertzog, um livro extremamente bem escrito por João Paulo Borges Coelho e editado pelo grupo Leya, mas que, infelizmente não me conseguiu conquistar, também por culpa do seu tema central, o rescaldo da Grande Guerra.

Se me perguntarem a história, o que posso dizer é que não sei, tal como não me lembro do nome dos personagens e do quem é quem ao longo da obra. Não me consegui encaixar, e percebi isso logo desde o início da leitura, com qualquer personagem deste livro, tanto que nunca consegui perceber, assim que via o nome de um dos personagens, o que estava a ler e onde situar o que estava a aparecer à minha frente.

Digo que este livro está extremamente bem escrito porque é um facto! O Olho de Hertzog tem uma forma bem real e demonstrativa do que está a ser contado, dando para visualizar todos os acontecimentos ao longo da leitura, mas para que isso aconteça é necessário estar concentrado e estar a gostar do tipo de história que nos é contada, o que não aconteceu comigo.

Livros sobre guerra e escravidão não são nada o meu forte, sendo que o que me levou a ter este livro como companheiro de algumas horas foi o de ter o Prémio Leya 2009 do seu lado, fazendo com que seja só por isso uma boa obra, o que de facto se comprova, mas não dentro do meu género.

Não percebi nada de nada do que me foi contado em O Olho de Hertzog porque assim que percebi que este livro não era para mim perdi o interesse e já não me consegui reapaixonar pela história e pelos seus protagonistas, mas sei que li algo bom!

Triste

«Há dias assim, em que ao mínimo pretexto nos desentendemos com o mundo.»

João Paulo Borges Coelho, em O Olho de Hertzog

Existem os dias normais, os dias felizes e os dias tristes. Pelo meio existem aqueles dias em que tudo nos afecta e nos deixa de costas voltadas com o mundo, por vezes, sem qualquer motivo aparente.

Sinto-me assim ao escrever este texto! Há várias horas que me sinto triste, sem qualquer razão, mas o que é certo é que sinto que não estou bem, sinto que tudo me chateia, não tendo vontade para fazer nada nem mostrar perspectivas de que este estado vai mudar. Parece que algo me está a puxar para baixo, para que não me consiga divertir com os momentos do meu dia-a-dia. Acordei mal disposto, efeito já das últimas horas do dia anterior em que me deitei a achar-me uma nódoa. Acordei com o mesmo pensamento e agora ainda contínuo na mesma.

Aos mínimos pretextos ficamos de mal com o mundo e com quem nos rodeia, o que me chateia é que não tenho motivos sinceros para estar assim... Triste!

O curioso desta situação é que a frase que transcrevi em cima, do livro O Olho de Hertzog, da autoria de João Paulo Borges Coelho, foi lida também no serão em que tudo começou, quando já não estava bem e ao detectar que ali existia algo que me descrevia no momento, não a deixei mais para trás.

Prémio Leya ou Prémio Nobel

João Paulo Borges Coelho, com o livro O Olho de Hertzog, é o segundo autor distinguido com o Prémio Leya que leio e pela segunda vez acho que estes prémios poderão ser uma forma de antecipar os autores nacionais que daqui a uns anos poderão estar na corrida ao Prémio Nobel. 

Depois de ter lido O Teu Rosto Será o Último, da autoria de João Ricardo Pedro, o premiado de 2011, agora ando a ler o livro que deu a vitória a João Paulo Borges Coelho em 2009 e a conclusão com as duas obras é a de que, embora tenham formas de escrita bem diferentes entre si e histórias e estilos também distintos, o que é certo é que ambos sabem como levar a sua ideia por outros caminhos, escrevendo de uma forma simplificada mas bem envolvente que prendem o leitor ao enredo onde não é deixado nada ao acaso e por contar.

Com O Teu Rosto Será o Último senti-me mais à-vontade com o tipo de história do que o que me sinto agora com O Olho de Hertzog, isto também por se passarem em ambientes diferentes, onde o primeiro me cativou logo à partida e o segundo me faz pensar em como tudo aconteceu por Moçambique após a Grande Guerra. Mas o que é certo é que ambos os autores estão bem configurados para daqui a uns anos se poderem tornar nos melhores dentro dos seus géneros da literatura em Portugal e quem sabe mundial.

Eu arrisco a dizer que este Prémio Leya poderá mesmo ser o início da preparação para que os seus vencedores possam vir a ser um dia fortes candidatos a Prémio Nobel da Literatura!

A ler O Olho de Hertzog

O Olho de HertzogJoão Paulo Borges Coelho foi o vencedor do Prémio Leya 2009 e, há umas semanas, numa ida a um centro comercial da nossa capital vi este livro em promoção e não o deixei de comprar. Agora chegou a vez de o ler!

Em O Olho de Hertzog parece-me que vou embarcar numa viagem por Moçambique, no pós grande guerra, percebendo na primeira pessoa, já que este livro é contado pelo seu protagonista, como tudo se foi passando. Um policial que me deverá conquistar, pelo menos é isso o que espero. Como ainda não li nada, não posso comentar o que estou a achar. Deixo agora a Sinopse de O Olho de Hertzog e daqui a uns dias darei a minha opinião final...

Sinopse

O que procura Hans Mahrenholz, um oficial alemão que se faz passar por empresário e jornalista inglês, nas ruas da Lourenço Marques de 1919, ainda no rescaldo da Grande Guerra? E por que não assume a sua verdadeira identidade? E por que procura desesperadamente um mulato com nome grego e uma longa cicatriz? E como o pode ajudar um dos mais famosos jornalistas dessa cidade, um mestiço assimilado e carismático? Hans Mahrenholz (ou Henry Miller) chega ao norte de Moçambique num zepelim e é largado de pára-quedas, sozinho, em plena selva, com a missão de se juntar ao contingente do general Lettow. Consegue-o. Mas todo o resto da campanha militar é assombrada pela estação das chuvas, a floresta virgem, a malária e os confrontos com os exércitos inglês e português. Quando chega a Lourenço Marques, Hans já não é o herói ingénuo e corajoso que se juntou a Lettow. É uma personagem misteriosa com uma missão misteriosa…