Citações #6
Um sorriso muitas vez não custa nada, mas, em contrapartida, pode render muito.
Jean-Paul Didierlaurent, O Leitor do Comboio
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Um sorriso muitas vez não custa nada, mas, em contrapartida, pode render muito.
Jean-Paul Didierlaurent, O Leitor do Comboio
Publicado às 20:30
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Autor: Jean-Paul Didierlaurent
Editora: Clube do Autor
Lançamento: Março de 2017
Edição: 1ª Edição
Páginas: 196
ISBN: 978-989-724-346-2
Classificação: 2 em 5
Sinopse: O poder dos livros através da vida das pessoas que eles salvam. Uma obra que é um hino à literatura, às pessoas comuns e à magia do quotidiano.
Jean-Paul Didier Laurent é um contador de histórias nato. Neste romance, conhecemos Guylain Vignolles, um jovem solteiro, que leva uma existência monótona e solitária, contrariada apenas pelas leituras que faz em voz alta, todos os dias, no comboio das 6h27 para Paris.
A rotina sensaborona do protagonista desta história muda radicalmente no dia em que, por mero acaso, do banquinho rebatível da carruagem salta uma pendrive que contém o diário de Julie, empregada de limpeza das casas de banho num centro comercial e uma solitária como ele… Esses textos vão fazê-lo pintar o seu mundo de outras cores e escrever uma nova história para a sua vida.
O Leitor do Comboio revela um universo singular, pleno de amor e poesia, em que as personagens mais banais são seres extraordinários e a literatura remedia a monotonia quotidiana. Herdeiro da escrita do japonês Haruki Murakami, dotado de uma fina ironia que faz lembrar Boris Vian, Jean-Paul Didierlaurent demonstra ser um contador de histórias nato.
Opinião: O título desta obra de Jean-Paul Didierlaurent remete-nos desde logo para alguém que passa as viagens de comboio a ler. Sim, podemos pensar que o livro irá remeter para tal situação na sua totalidade, mas na verdade esse facto é na maioria das páginas iniciais esquecido, o que logo me deixou de pé atrás para o que estava para chegar ao longo do desenrolar da ação.
Um viajante que faz o seu trajeto de casa para o trabalho de comboio e que vê o seu dia-a-dia laboral ser descrito numa primeira fase da obra, sendo relatado o processo da decomposição dos livros após estarem dias, semanas, meses e mesmo anos nas estantes sem conseguirem ganhar um leitor que os leve consigo. Quem vai desfolhando O Leitor do Comboio vai acompanhando a forma de trabalhar de Guylain e a descrição como atravessa o percurso de regresso à pacatez do seu lar, percebendo aos poucos que enquanto viaja vai lendo pequenos textos soltos, nada de livros, ao longo do trajeto para os outros passageiros da composição que se vão habituando com o tempo a ouvirem o jovem com as suas leituras.
Publicado às 20:30
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«Leitura obrigatória» é o que o jornal L' Express afirma sobre O Leitor do Comboio, da autoria de Jean-Paul Didierlaurent e cuja edição portuguesa ficou a cargo da Clube do Autor. Um livro onde os livros são o centro da ação com um jovem solitário que viaja pelo mundo quando todas as manhãs apanha o comboio para Paris. De livro em livro, romance a romance, Guylain é um verdadeiro amante literário que vê a sua vida ser alterada quando encontra uma pendrive com uma história real.
Afinal de contas a literatura pode mudar uma vida? Acredito que sim, pelo menos já alterei várias formas de estar e pensar através da leitura. Agora vou entrar na viagem ao lado d' O Leitor do Comboio e espero chegar à última estação com uma boa opinião!
Publicado às 11:30
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