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O Informador

Calouste Sarkis Gulbenkian em exposição!

Há uns meses li as obras da autoria de José Rodrigues dos Santos com grande parte da biografia de Calouste Gulbenkian através dos livros O Homem de Constantinopla e Um Milionário em Lisboa. Agora, e porque adorei ambos os romances sobre a vida deste homem que mexeu com a sociedade portuguesa e mundial, chegou a altura de ter a oportunidade de visitar uma exposição dedicada ao «mais do que o Senhor Cinco por cento»!

A partir de 2 de Outubro e até 3 de Novembro, o Átrio da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian receberá a exposição dedicada aos primeiros anos de um apaixonado e tímido cavalheiro. Gulbenkian poderá ser revisto através de documentos e objetos retirados dos Arquivos da Biblioteca de Arte e do Museu Gulbenkian. As cartas que estarão em exposição revelam várias facetas do rapaz nervoso e que se assumiu um adulto empreendedor que escreveu aos seus parceiros em arménio e em turco.

A exposição abrirá as suas portas diariamente pelas 10h00, encerrando às 18h00, durante os dias em que estará disponível a todos os visitantes da Fundação. Conto poder marcar presença pelas próximas semanas para conhecer um pouco mais a vida do homem que me conquistou através das duas excelentes obras de um dos romancistas nacionais mais vendidos.

Uma vida do passado interessante no presente, numa sugestão a ter em atenção!

Um Milionário em Lisboa

Um Milionário em LisboaUm Milionário em Lisboa, a continuação literária de O Homem de Constantinopla, surpreendeu pela positiva, deixando para trás o primeiro e também bom livro da saga, que mostra com base em histórias verídicas, a vida e obra deixada por Kaloust Gulbenkian pelo Mundo, essencialmente por Portugal.

Já tinha gostado do livro que relata os primeiros anos de Gulbenkian e posteriormente do seu filho, mas é com Um Milionário em Lisboa que se percebe realmente quem foi o homem que deixou marcas por Portugal, depois de ter sido «expulso» dos países por onde foi passando ao longo da sua vida, sempre a fugir da guerra onde lhe tentaram tirar a fortuna amealhada com base numa boa perspectiva económica e numa visão de mercado única. Kaloust enriqueceu desde cedo e com a fortuna foi comprando arte bela, deixando o excêntrico para trás, tendo juntado ao longo do tempo os seus estimados enfants que hoje podem ser vistos na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.

Este trabalho de José Rodrigues dos Santos não pode ser considerado o seu melhor livro, no entanto, como biografia de uma vida recheada de contra tempos e amores, o autor conseguiu descrever exemplarmente como um ser rico e que tinha todos aos seus pés vivia consigo próprio, deixando os outros, aqueles que estavam prontos para o servir à espera. Gulbenkian, um homem de feitio complicado, é assim mostrado ao mundo tal como foi, exigente, de birras e mau génio, como a sua classe na altura se sentia perante a sociedade.

O autor elaborou toda a narrativa e em Um Milionário em Lisboa conseguiu ainda surpreender com a visão contada sobre o sofrimento que o jovem Krikor, o filho, teve que enfrentar por um amor eterno e longínquo. Vi este livro com duas fases distintas, tendo ficado agarrado ao seu início mais emotivo e onde quis sempre saber mais, deixando-me depois alongar na leitura dos últimos acontecimentos, o final de Gulbenkian e o surgimento do que pode ser visto hoje pela nossa capital do homem que queria viver para sempre.

Um testemunho real e que transporta o leitor para a época em que os acontecimentos tiveram lugar, numa mistura de locais, culturas, cheiros, vivências e sentimentos! Gostei de ler uma biografia contada pela mão de José Rodrigues dos Santos, o autor que escreve a pensar no mundo e não só nos portugueses!

Sinopse: Baseado em acontecimentos verídicos, Um Milionário em Lisboa conclui a espantosa história iniciada em O Homem de Constantinopla e transporta-nos no percurso da vida do arménio que mudou o mundo – confirmando José Rodrigues dos Santos como um dos maiores narradores da literatura contemporânea. 
Kaloust Sarkisian completa a arquitectura do negócio mundial do petróleo e torna-se o homem mais rico do século. Dividido entre Paris e Londres, cidades em cujas suítes dos hotéis Ritz mantém em permanência uma beldade núbil, dedica-se à arte e torna-se o maior coleccionador do seu tempo.  Mas o destino interveio.  O horror da matança dos Arménios na Primeira Guerra Mundial e a hecatombe da Segunda Guerra Mundial levam o milionário arménio a procurar um novo sítio para viver. Após semanas a agonizar sobre a escolha que teria de fazer, é o filho quem lhe apresenta a solução:  Lisboa.  O homem mais rico do planeta decide viver no bucólico Portugal. O país agita-se, Salazar questiona-se, o mundo do petróleo espanta-se. E a polícia portuguesa prende-o.

A ler... Um Milionário em Lisboa

Um Milionário em LisboaO Homem de Constantinopla já tinha sido lido, logo quando foi lançado, agora chegou a vez de dedicar tempo à sua continuação, Um Milionário em Lisboa!

Seis meses depois pego na segunda parte da obra de José Rodrigues dos Santos que retrata de forma ficcional a vida de Kaloust Gulbenkian. Num longo romance dividido em dois volumes, o jornalista e pivô do Telejornal da RTP narra a forte vida que este nome mundialmente conhecido teve ao longo da sua existência. Da infância e começo da conquista milionária, aos amores e desastres familiares, um homem mudou com a sua ambição o seu destino e fez fortuna, não se deixando ficar com o que tinha. Através da arte que foi aprendendo a admirar conseguiu construir um segundo império que veio a unir aos seus bens materiais e profissionais e foi assim que entrou num outro mundo, para além do petrolífero!

Um ser, várias vidas, uma diversidade cultural e religiosa e um autor que sabe como agarrar os leitores. Espero voltar a surpreender-me tanto ou mais com Um Milionário em Lisboa como aconteceu com O Homem de Constantinopla. Boas expetativas para esta leitura!

Sinopse: Baseado em acontecimentos verídicos, Um Milionário em Lisboa conclui a espantosa história iniciada em O Homem de Constantinopla e transporta-nos no percurso da vida do arménio que mudou o mundo - confirmando José Rodrigues dos Santos como um dos maiores narradores da literatura contemporânea. 
Kaloust Sarkisian completa a arquitectura do negócio mundial do petróleo e torna-se o homem mais rico do século. Dividido entre Paris e Londres, cidades em cujas suítes dos hotéis Ritz mantém em permanência uma beldade núbil, dedica-se à arte e torna-se o maior coleccionador do seu tempo. Mas o destino interveio. O horror da matança dos Arménios na Primeira Guerra Mundial e a hecatombe da Segunda Guerra Mundial levam o milionário arménio a procurar um novo sítio para viver. Após semanas a agonizar sobre a escolha que teria de fazer, é o filho quem lhe apresenta a solução: Lisboa. O homem mais rico do planeta decide viver no bucólico Portugal. O país agita-se, Salazar questiona-se, o mundo do petróleo espanta-se. E a polícia portuguesa prende-o.

Leituras de Outubro

Outubro resolveu-me presentear com três livros bem diferentes entre si e que tiveram destaques bem diferentes ao longo do tempo em que fui lendo cada um! Se por um lado tive Ilha Teresa e O Livro dos Homens Sem Luz, por outro voltei a ficar surpreendido com a escrita do autor de O Homem de Constantinopla!

Ilha TeresaIlha Teresa

Richard Zimler transporta os leitores através do diário de uma adolescente que de um momento para o outro é levada pelos seus pais para um país diferente e distante do seu, onde tudo lhe é estranho! A revolta instala-se e ao lado do seu novo amigo tenta mudar o futuro que terá de ser vivido naquela terra que não é a sua e onde não gosta de estar! Um dia-a-dia que podia ser muito melhor descrito porque a jovem acaba por ficar para segundo plano devido às suas preocupações com o amigo e com o seu pequeno irmão. Um livro de que não gostei!

Opinião alargada de Ilha Teresa

O Homem deO Homem de Constantinopla

Caloust Gulbenkian é o grande protagonista deste último romance de José Rodrigues dos Santos que resolveu contar a história do homem que enriqueceu a pulso e com a ajuda das suas próprias ambições de querer sempre mais e melhor. Não conhecia a vida deste senhor que anos mais tarde se mudou para Portugal e através desta narrativa biográfica fiquei com curiosidade para querer saber um pouco mais além dos pontos que fui adquirindo com esta leitura. Não posso dizer que O Homem de Constantinopla tenha sido uma surpresa para mim porque o seu autor já me conquistou há muito e em teoria já sabia que com esta aquisição iria estar a ter um bom livro em mãos!

Opinião alargada de O Homem de Constantinopla

O Livro dos Homens Sem LuzO Livro dos Homens Sem Luz

Está bem escrito e para quem me explicou a história é um bom livro! Para mim foi uma completa nódoa porque além de não ter percebido a base e as ligações que as personagens tinham entre si, não consegui perceber o encadeamento com que o livro foi criado. Esta estreia na leitura de João Tordo não me correu nada bem, o que vale é que, e embora este seja um romance que quero riscar da memória, fiquei com a sensação de que o autor tem um bom perfil na literatura e vou querer experimentar uma outra sua obra daqui a uns tempos.

Opinião alargada de O Livro dos Homens Sem Luz

Mais vistos de Outubro

Existem curiosidades de um blogue que por vezes são engraçadas para partilhar com quem nos segue no dia-a-dia e este mês, também inspirado por alguns textos que a Mau Feitio tem partilhado de vez em quando ao divulgar os posts mais vistos do dia, lembrei-me de mostrar os meus Mais Vistos de Outubro. E existem surpresas que muitos nem vão perceber como aparecerem entre os 10 mais de O Informador!

  1. O Informador [Página Principal] - http://oinformador.com/
  2. Passatempo - A Culpa - http://oinformador.com/passatempo-a-culpa/
  3. Primark invade o Colombo - http://oinformador.com/primark-invade-o-colombo/
  4. TVI acorda para a ficção - http://oinformador.com/tvi-acorda-para-a-ficcao/
  5. O carro do filho de Cristiano Ronaldo - http://oinformador.com/o-carro-do-filho-de-cristiano-ronaldo/
  6. A Bárbara, o Carrilho e a Imprensa - http://oinformador.com/barbara-e-carrilho/
  7. Sala IMAX do Colombo - http://oinformador.com/sala-imax-do-colombo/
  8. Ups! O Coelho é uma Ave - http://oinformador.com/ups-o-coelho-e-uma-ave/
  9. Aníbal: Casting ou Convite - http://oinformador.com/anibal-casting-ou-convite/
  10. O Homem de Constantinopla - http://oinformador.com/o-homem-de-constantinopla/

Alguns destes posts tiveram a sua publicação em Outubro, mas metade deles já tem alguns meses e ainda continuam a ser destaque entre os melhores do rating do meu blogue. Percebo que a maioria tem palavras chave que recrutam, através do Google e companhia, mais visitantes para esta minha casa online, mas também gostaria de ver outros textos que me deram talvez um maior prazer no momento da escrita a entrarem nesta lista dos mais vistos!

No último dia de Novembro, se não me esquecer, voltarei a publicar algo semelhante para ver se esta lista mudou por completo ou se existem os assuntos que chegaram até aqui para ficarem e não deixarem o seu posto de comando!

O Homem de Constantinopla

O Homem deJosé Rodrigues dos Santos surpreendeu os seus leitores e em Setembro lançou, quase em segredo, O Homem de Constantinopla, um romance biográfico sobre Caloust Gulbenkian. O mundo literário logo começou a falar sobre esta nova obra do jornalista da RTP e a minha compra aconteceu com a pré-venda ainda a decorrer. Encomenda feita e recebida, disponibilidade para a leitura acontecer e agora a opinião sobre o livro!

Através de uma resma que Kaloust fez chegar às mãos do seu filho Krikor quando este era um jovem adulto, a história da família Sarkisian é contada e relatada de forma romanceada pelo próprio e tudo começa nesse exacto momento. Com um vocabulário extremamente acessível a todos e com um texto bem corrido, José Rodrigues dos Santos tomou de embalo a história deste grande homem que nasceu remediado e que aos poucos atingiu o topo do reconhecimento e do poder através dos seus negócios e apostas económicas.

Do Império Otomano a Paris, de Londres para o Mundo, Kaloust tornou-se num dos homens mais ricos do mundo e educou o seu filho para lhe seguir os passos, contornando o seu caminho consoante a sua vontade e na direcção que entendia. O amor e a traição, os ricos e os pobres, o fracasso e a glória...

No geral, adorei este livro e embora não seja o melhor de Rodrigues dos Santos, anda entre os melhores, no entanto existe uma coisa que quero destacar pela negativa! Ao longo de todo o romance muitos são os capítulos dedicados aos negócios e reuniões e consoante as coisas vão acontecendo maior é a força que tais acontecimentos ganham no livro, o que não posso aplaudir. A mim muito mais me interessou a parte pessoal de Kaloust e da sua família que o jogo económico que o fez crescer. A opção por mostrar o poder do homem e deixar para segundo plano os afectos, o ostracismo e a boa vontade falou mais alto para o autor, o que não entendi, já que tenho em conta que o jornalista gosta de fazer um bom romance com todos os detalhes possíveis!

Um bom livro, uma boa companhia e um óptimo manual para a descoberta de um homem que saiu de Constantinopla e conquistou o mundo!

Sinopse: O Império Otomano desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem dos acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira:

“O que é a beleza?”

Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo.Mas Kaloust foi mais longe do que isso:

Tornou-se o homem mais rico do planeta.

Inspirado em factos reais, O Homem de Constantinopla reproduz a extraordinária vida do misterioso arménio que mudou o mundo – e consagra definitivamente José Rodrigues dos Santos como autor maior das letras portuguesas e um dos grandes escritores contemporâneos.

No final de Novembro será lançada a continuação de O Homem de Constantinopla, intitulado de Um Milionário em Lisboa! Não vou perder!

Vou ler... O Homem de Constantinopla

O Homem deAno após ano tenho lido os romances ficcionais e inspirados na vida real da autoria de José Rodrigues dos Santos e este ano não será excepção!

Com a Gradiva como editora, como é habitual, o jornalista e pivô da RTP volta a lançar uma nova obra ficcional inspirada em factos reais. Através de Kaloust, um homem que ajudou a mudar o mundo das artes, José Rodrigues dos Santos apresenta a história aos seus leitores e mais um sucesso da literatura parece estar feito.

Vamos a ele...

Sinopse: O Império Otomano desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem dos acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira:

“O que é a beleza?”

Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo.Mas Kaloust foi mais longe do que isso:

Tornou-se o homem mais rico do planeta.

Inspirado em factos reais, O Homem de Constantinopla reproduz a extraordinária vida do misterioso arménio que mudou o mundo – e consagra definitivamente José Rodrigues dos Santos como autor maior das letras portuguesas e um dos grandes escritores contemporâneos.

Para os interessados e mais distraídos, como eu, é bom salientar que este livro, O Homen de Constantinopla terá continuação através de um outro, Um Milionário em Lisboa.