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O Informador

Manuscrito encontrado em Accra

AcraO Manuscrito encontrado em Accra foi o segundo livro da autoria de Paulo Coelho que li e embora este não tenha uma história, mas sim várias mensagens deixadas pelo autor, é uma das minhas sugestões literárias para quem gosta de reflectir sobre os livros e os seus ensinamentos.

Tal como é citado na capa desta obra editada em Portugal pela Pergaminho, «não há arma mais forte que a palavra» e isso faz todo o sentido com a leitura deste livro. 

Ao longo de quase 150 páginas, Paulo Coelho mostra aos seus leitores como responde e reflecte sobre a vida, a sua existência e a morte, mostrando todos os lados das várias fases pessoais pelas quais todos passamos e necessitamos de sentir. Os valores do ser humano, a razão da sua existência e da luta diária pelo bem são contados neste manuscrito de Paulo Coelho que passa pelos momentos de solidão, julgamento, ansiedade, inimizade, beleza, coragem... ao longo deste seu último desabafo através das palavras.

Depois de há dois anos ter lido O Aleph, agora foi a vez de voltar a pegar na escrita deste brasileiro e ter Manuscrito encontrado em Accra como a minha leitura que poderá voltar a sê-lo sempre que me apetecer, já que cada capítulo envolve aproximadamente cinco páginas, tendo cada um uma mensagem bem específica para ser passada e não existindo um seguimento entre si, fazendo com que o possa ler espontâneamente sempre que quiser reflectir sobre algo.

Uma obra que aconselho para quem gosta de filosofar e pensar nos momentos da vida e da sociedade que nos rodeia.

O chamamento do Manuscrito Encontrado em Accra

AcraAté agora só li um livro de Paulo Coelho, O Aleph, e, embora tenha gostado, pensei que só voltaria a ler algo do autor quando fosse puxado por uma força inexplicável para o fazer. Parece-me que chegou a altura de voltar em algo novo do autor.

Inesperadamente e uma vez que não pensava mesmo ler tão cedo algo de Paulo Coelho, este Manuscrito Encontrado em Accra chamou-me de uma das estantes de uma livraria lisboeta e daí até o trazer comigo foi um ápice.

Pensava em adquirir algo mesmo diferente, tanto que até já tinha pré-encomendado pela internet o novo livro de Ken Follet, Triplo, mas não tinha ainda feito o pagamento. Agora a vontade de ler algo que me leve a pensar surgiu assim de repente e lá vou eu à aventura para descobrir o tal manuscrito que foi encontrado em Accra. Com esta leitura espero que volte a pensar em determinados assuntos que prevejo que sejam retratados no livro, quem sabe para me ajudar a encontrar pequenos pontos de mim que ainda andam escondidos no meu interior.

Nos próximos dias começarei a ler assim o Manuscrito Encontrado em Accra e depois, claro está, partilharei a minha opinião sobre o livro!

Sinopse de Manuscrito Encontrado em Accra

14 de julho de 1099. Enquanto Jerusalém se prepara para a invasão dos cruzados, um grego conhecido como «O Copta» convoca uma reunião com os jovens e velhos, homens e mulheres da cidade.

A multidão, formada por cristãos, judeus e muçulmanos, chega à praça do palácio de Herodes pronta para ouvir um discurso inflamatório sobre como se preparar para o combate, mas não é isso que o Copta tem a dizer. 

Tudo indica que a derrota é iminente, e que o mundo, tal como o conhecem, está prestes a chegar a um fim. Mas o grego apenas quer instigar as pessoas a buscarem a sabedoria existente na sua vida quotidiana, forjada a partir dos desafios e dificuldades que têm de enfrentar. 

O verdadeiro conhecimento, acredita, está nos amores vividos, nas perdas sofridas, nos momentos de crise e de glória e na convivência diária com a inevitabilidade da morte.

Na tradição de clássicos intemporais como O Profeta, de Khalil Gibran, Manuscrito encontrado em Accra, de Paulo Coelho, é um convite à reflexão sobre os nossos princípios e a nossa humanidade.