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O Informador

Aquela insónia

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E do nada, sem que algo fizesse prever, acordei antes das 05h00 quando nem quatro horas e meia dormi e não mais consegui descansar nesta noite.

Acordei a meio do sono, tentei voltar a adormecer só que em vão, acabando por decidir ligar a televisão e fazer maratona de séries na Netflix e HBO. De manhã, o despertador tocou de forma normal, levantei-me como se tivesse descansado tranquilamente, segui com os meus afazeres matinais e sai para o trabalho para mais um dia super normal e sem grandes correrias.

Cinema na televisão nacional

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Nos últimos anos o grande cinema tem desaparecido das grelhas dos principais canais de televisão em Portugal e muitos questionam esta medida por fazer falta ao panorama dos generalistas os filmes como fonte de entretenimento. Sempre tenho defendido, enquanto telespetador, que existe espaço para tudo nos principais canais, no entanto se existe cada vez mais opções nos canais de cabo subscritos e também pelas plataformas de streaming que agora andam connosco para todo o lado, qual a razão dos principais canais apostarem em algo que pode estar à distância de um clique com milhares de escolhas possíveis em qualquer horário e local?

Os canais apostam cada vez mais em formatos em direto, já que de gravações e repetições está o público farto, e embora se diga que é tudo mais do mesmo, com os canais generalistas a perderem público de ano para ano, a aposta tem de ser feita perante quem ainda consome televisão dentro do paradigma antigo e fugindo do que a oferta pelas várias plataformas tem para disponibilizar. Se os bons filmes estão disponíveis nas plataformas que milhões já subscrevem qual a possibilidade de um canal que vive de audiências para ter investimento em colocar na sua programação uma película que quando a consegue estrear já foi vista por muitos?

Dança com Wednesday

Sábado é dia, para os que podem e estão descansados de folga, de ficar em casa com este frio que se faz sentir por todo o pais. Como tal e porque as séries são fortes no acompanhamento que nos fazem nos tempos que correm e para que coloques em prática os teus dotes de dança, deixo-te com a coreografia do momento com as cenas da atriz Jenna Ortega na série Wednesday, que o Tim Burton criou para a Netflix.

 

Sesta rara

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É um acontecimento muito raro de acontecer na minha vida, no entanto ontem o corpo pendi e após um dia em que acordei cedo, como sempre, em que andei de um lado para o outro e não me sentia assim tão bem e com as energias em altas, durante a tarde, já que era dia de folga, deitei-me na cama, deixei a televisão ligada, onde comecei a ver mais um episódio da série da Netflix, Woo, uma Advogada Extraordinária, uma produção da Coreia do Sul, que recomendo desde já, mas rapidamente percebi que a ideia de me ter deitado era mesmo deixar que o sono aparecesse para que durante um bocado conseguisse recolocar as energias em falta.

Sim, não demorei dez minutos com a série, alterei a televisão para a CNN, deixando-me levar de forma bem rápida e só acordei mais de três horas depois quando me chamaram para pensar no jantar. Acordei meio assustado, já que o sono parece ter sido profundo e durante aquele tempo não ouvi qualquer barulho de fundo, mesmo com a televisão ligada.

Levantei-me todo ensonado, lá fui olhar para o que iria fazer para jantar, comi pouco por não ter fome e enquanto comia e mesmo depois comecei a perceber que comigo o efeito da sesta consegue ser sentido ao contrário. A maioria das pessoas diz-se restabelecido mesmo após uns poucos minutos de descanso, eu recarreguei energias sim, mas fiquei com uma moleza tão grande que a vontade foi voltar para a cama e não pensar sequer numa possível saída. 

 

Chegou ao fim La Casa de Papel

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Já acabou! Após cinco temporadas que surgiram após o sucesso da primeira que estava prevista ser única, o fenómeno espanhol La Casa de Papel terminou mais tarde do que devia ter acontecido mas acaba sempre por deixar um vazio para quem viu esta série de perto, acompanhou e torceu pelo sucesso do grupo de criminosos. O que começou como uma minissérie para contar um bom assalto à Casa da Moeda espanhola acabou por se revelar numa sequência de episódios do mesmo estilo com o público a apegar-se a cada personagens, uns a mais que outros, torcendo e vivendo com os seus altos e baixos e sentindo que o que poderia ser o lado do mal afinal tinha a força de quem via para seguir em frente em cada engendramento de um novo assalto.

Tendo surgido como uma grande produção onde o texto brilhou com um estilo dramático mas ao mesmo tempo sem perder o toque de romantismo possível neste estilo de apostas, com uma história corrida acompanhada de uma excelente banda sonora e interpretação, La Casa de Papel foi a série que conseguiu colocar os criminosos como os verdadeiros heróis sem medo de levarem os seus planos em diante.

Tempo que não estica

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Eu sei que não tenho andado a marcar presença diária como vos habituei nestes primeiros dias de Dezembro, mas esta semana tem sido bem atípica por estes lados e o tempo nem sempre estica.

Um feriado a meio da semana, horários de trabalho que desorganizam o dia para o tempo de me sentar sossegado na secretária, compras de Natal, jantares de amigos, concertos, imprevistos e algum cansaço, têm sido os motivos com que por uns dias não tenha publicado rigorosamente nada por estes lados, tendo aproveitado o tempo livre para descansar e passear um pouco nos dois dias de folga.

Três Metros Acima do Céu | T1 e T2

Netflix

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De Itália chegou à Netflix a série Três Metros Acima do Céu, uma produção jovem e fresca que destaca o período de Verão, mostrando os amores, a família e os dramas muitas vezes temporários da juventude preparada para enfrentar o calor dos meses quentes à beira mar, em festas e com os romances que vão e vêm ao sabor das marés do Mediterrâneo.

Inspirada nos livros de Federico Moccia, Summertime mostra as vivências de dois jovens italianos de mundos diferentes e com a paixão inter-racial a ser vivida. Summer descobre o amor com Ale, um jovem abastado que tem no motociclismo a sua grande paixão profissional e que coloca certos luxos de lado para seguir as suas convicções, sem nunca perder no entanto o laço familiar para que a carteira não se feche, mesmo que não concorde com as decisões dos seus pais. Ao mesmo tempo que conhecemos o par principal, ficamos também a par de quem são os amigos de ambos, entre eles Edo, Sofia e Dario, que ao longo das duas temporadas vão ganhando algum destaque, acabando por se tornarem também eles protagonistas por transmitirem o outro lado do amor que Summer e Ale não mostram por repetirem a velha história do amor e desamor, com problemas e outras pessoas pelo meio. Será que autores e produtores não entendem que uma série romântica, mesmo que seja num formato jovem, pode retratar o amor sem ter nos seus protagonistas aquela básica história do cola e descola sem fim?

Que sono este!

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Acabei de jantar pelas 21h00 e volto a sentar-me frente ao ecrã para escrever um novo texto para futura publicação no blog e percebo que já estou a ficar com uma sonolência acentuada que não era nada habitual há umas semanas atrás. 

Hoje queria ver um pouco da segunda temporada da série espanhola da Netflix, Valéria, ou mesmo ler um pouco do novo livro de Paula Hawkins, Um Fogo Lento, ou Torne-se um Decifrador de Pessoas, de Alexandre Monteiro, as atuais leituras, no entanto a sonolência da vacinação que tenho sentido desde que levei a segunda dose da vacina da Pfizer, para me proteger contra a Covid19, faz-me não conseguir aguentar nas mesmas condições que antes, não resistindo ao sono e sem conseguir ficar acordado um pouco até mais tarde.

Eu Nunca | T2 | A Esperança

Netflix

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Eu Nunca... trás para as séries Netflix o universo indiano sem que as personagens estejam estereotipadas com o amigo engraçado dos protagonistas. Nesta série os indianos americanos não são estereotipados como os amigos que vivem do comércio, são sim cidadãos comuns e que fazem uma vida totalmente normal, estando esta produção centrada no dia-a-dia da jovem Devi, nascida no ceio familiar oriental mas mantendo sempre os hábitos ocidentais sem que tenha sido levada a rejeitar os mesmos. Em Eu Nunca... não existe o choque cultural, sendo esta uma série com uma boa base construtiva, onde a sua protagonista vai de encontro a tantas outras de séries de sucesso mundial. Devi é a típica jovem chata, egocêntrica, super mimada e inconsequente que tem na inteligência e na vontade de ser a melhor na escola o contraponto para certas decisões que toma. Caminhando nesta segunda temporada entre dois amores, Ben e Paxton, sem qualquer medo de ser apanhada, e optando assim por não ter de escolher até perceber que afinal as suas decisões de não conseguir escolher e mentir acabam por se transformarem em grandes problemas que surgem em catadupa, mexendo com o amor, a confiança e a amizade. Devi é daquelas jovens estimulantes e ao mesmo tempo uma autêntica dor de cabeça para família e educadores.

Sem esquecer as personagens secundárias que vão ganhando espaço nesta segunda temporada da série, Eu Nunca... tem na mãe de Devi uma boa alteração entre temporadas, dando a esta mulher de tradições um novo alento para procurar um novo rumo para a sua vida, após a morte do marido. Depois existe também a chega da avó de Devi que chega assim a casa para alterar alguns comportamentos e rabujar um pouco com a falta de noção da jovem. A prima Kamala, que mostra o rompimento com a tradição, procurando viver de forma livre e sem querer seguir o que ainda vê como uma obrigação cultural. O núcleo familiar em Eu Nunca... é como uma boa demonstração do poder e da força da mulher indiana numa sociedade ocidental, pautando-a pela rebeldia e pela necessidade de valorização pessoal. 

Atypical | T4 | Temporada final

Netflix

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Atypical chegou à quarta temporada e o seu final foi anunciado de forma antecipada, dando a Robia Rashid, a criadora da série, a possibilidade de criar um final digno e capacitado para dar ao público o merecido, não dando um término em suspenso. Desenvolvida de início perante a premissa do autismo, Atypical desenvolveu-se ao longo das quatro temporadas de forma simples e sensível, mostrando o dia-a-dia de Sam, Keir Gilchrist, entre a família e amigos, sempre dando destaque à sua obsessão com pinguins, fazendo com que queira viajar para a Antártica. 

Perante uma história com níveis de sensibilidade e com temas que não chamam as grandes massas, Atypical é mais uma daquelas séries que atrai quem vê e quer continuar a ver e que mesmo sendo de menores orçamentos que as produções mais caras da plataforma que enchem os tops com temporadas de mais do mesmo e que vão sendo renovadas ano após ano para fazer render o que por vezes não acrescenta nada, acabou por ver pela quarta temporada um final anunciado quem sabe por debater questões delicadas da vida comum, mostrando que, tal como outras séries canceladas, nem sempre o sistema Netflix vai de encontro ao que tanto defende sobre a diversidade de argumentos, provando cada vez mais que o diferente fica para trás para servir mais do mesmo vezes sem fim e com repetições de argumento ao longo de várias temporadas.

Atypical foi sempre levada a sério pelos seus criadores, tendo conseguindo desenvolver uma boa história e capacidade de renovação, dando história a todos os personagens e valorizando em determinados episódios determinadas situações para que outros tivessem destaque na trama. Nesta última temporada as histórias circularam, os finais foram acontecendo, os desenvolvimentos tinham tudo para dar certo se existisse continuação mas tudo teve de terminar, ficando pontas soltas que enquanto imaginativo consegui dar uma sequência positiva por perceber a proximidade entre personagens e a ligação criada entre uns e outros. Esta é daquelas séries que começou, alcançou o público mas depois não se viu apoiada pelas escolhas, talvez por não existirem cenas de sexo abundante, nudismo, crimes e afins, o que tem dado os primeiros lugares entre os mais vistos a outras produções mais caras mas que começam a provar que seguem o mesmo lote básico criativo do é isto e aquilo e assim teremos sucesso e veremos a renovação acontecer. Isto não é o correto, mas o mercado audiovisual segue sempre a mesma linha perante as vendas e pouco existe a fazer para alterar a situação.