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O Informador

Até Napoleão gostava de ganhar nos dados

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Se querem que vos diga existiu uma altura em que tinha uma paixão pelo casino e suas apostas. Uma atracão que existe e aparece em muitas pessoas, não sendo somente representada em livros e filmes mas também chegando a todos na cultura popular. Os entusiastas vão até há alguns anos antes de Cristo e, ao longo da história, eram quase todos eles imperadores, escritores ou políticos, portanto este meu antigo e ultrapassado calcanhar de aquiles só pode vir do facto de eu ter uma pequena costela de cada um deles.

Deixo-vos aqui um resumo, para terem uma ideia. Tudo começou com os imperadores da Roma Antiga: Júlio (100-44 a.C.) já participava em jogos de sorte públicos e contasse que, enquanto atravessava o Rio Rubicão, disse a famosa frase 'alea iacta est' (“os dados estão lançados”). Depois Calígula (12-41 d.C.), que já apostava em corridas de carroças e jogos de dados e que chegou a transformar o palácio imperial numa casa de jogos para conseguir dinheiro para o tesouro. Por fim Nero (37-68 d.C.), que adorava todo o tipo de desportos e jogos, mas ainda mais apostar neles.

Depois, o famoso italiano Lourenço de Médici, um político renascentista, patrono de vários artistas, que era não só um excelente jogador de cartas como até acabou por ser ele a criar alguns dos jogos. Também o famoso escritor e historiador francês, Voltaire (1694-1778) era aquilo a que se pode chamar um jogador ávido. Por isso, quando o governo francês criou a lotaria e só permitia que participassem aqueles que comprassem uma determinada quantia de obrigações, Voltaire arranjou uma forma de contornar as regras: criou uma estratégia em que obtinha obrigações que permitiam o número máximo de entradas. Acabou por ganhar a maior parte do dinheiro destinado à lotaria, na época. Voltaire era especialmente fã de um jogo de cartas chamado Faro e de Biribi, um jogo similar à roleta, onde os números eram retirados de um saco.

Onde anda o pénis de Napoleão?!

Napoleão«O testamento de Napoleão pedia que o corpo fosse enterrado nas margens do rio Sena, porém acabou por ser sepultado num vale em Santa Helena, a ilha deserta onde morreu. A grande maioria dos seus restos mortais foram repatriados para Paris em 1840, embora algumas partes do seu corpo tenham feito viagens menos dignas. Segundo vários relatos, o pénis de Napoleão foi roubado pelo seu médico, e durante várias décadas andou a saltar de coleccionador em coleccionador. A última vez que se soube do seu paradeiro foi quando este foi descoberto em New Jersey – o seu proprietário alegadamente mantinha-o escondido numa mala debaixo da sua cama.» 

Napoleão Bonaparte (morreu a 5 de Maio de 1821 aos 51 anos)

in Sábado

Napoleão Bonaparte fez história e agora soube que o seu órgão genital poderá andar por aí, nas mãos de alguém, que o guarda como um troféu, fazendo parte, quem sabe, de alguma colecção de arte privada. Eu não acredito muito que esta situação de o pénis de Napoleão ter sido retirado pelo seu médico seja verdadeira, mas se o dizem, quem sou eu para dizer que é mentira? Mas isto não é um facto estranho? Quem é que quer ter um pénis de alguém em casa só porque sim? Tenham paciência! A ser verdade ou não, é um facto estranho, só de pensar!