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O Informador

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Quando se afirma que a intenção é «Não fazer nada!» então é mesmo ter consciência que durante um certo período de tempo o lema «Não fazer nada!» tem de ser levado a sério! Foi assim que passei os meus dois últimos dias de folga!

Geralmente crio ideias do que fazer, onde quero ir, como ocupar tempo, mas desta vez optei por estar livre, sem pensamentos sobre como passar cada hora. Na verdade não tinha intenções para ocupar os dois dias, como tal deixei-me levar mas na verdade não fiz praticamente nada de nada, pelo menos não me vi a fazer algo de jeito, a não ser deixar passar o tempo em paz, aproveitando o tempo, esticado num banco de jardim ou na relva, sem me preocupar com determinados temas e deixando mesmo o telemóvel e até os livros de lado. Aproveitei para me deixar ficar deitado mais tempo, mesmo acordado, ficando em modo pausado mais horas que o habitual por ser uma pessoa que não gosta de estar parada. Não aproveitei também assim o tempo em bom? Acredito que sim!

Desta vez deixei-me ficar, sossegado no meu canto, deixando as manhãs passarem, ajudando nas lides domésticas, almoçando em paz e com tempo, saindo à rua para me sentar na esplanada, depois circular pelo jardim, com a mochila com os livros e o tablet mas sem praticamente lhes tocar, porque a intenção era fazer literalmente nada. As horas passaram, o primeiro dia passou, o segundo surgiu da mesma forma e quando dei por isso já eram horas de dormir porque no dia seguinte era dia de regressar ao trabalho para mais uns quatro dias ocupados, com um horário onde não consigo fazer grande coisa nas horas que restam por estar literalmente a entrar a meio da manhã e a sair já de noite.

Desde pequeno que me lembro de ouvir dizer aqui por casa que em dia santo, como é o caso do dia de hoje, não se faz nada. Ou seja, não se passa a ferro, não se coloca a roupa a lavar, não se cozinha... Ah? Então o que se pode fazer? Pelo que percebo a teoria não explicada diretamente é que hoje comemora-se mais um dia do trabalhador onde as máquinas fazem gazeta. Será isto? Pois, parece-me bem que sim, só que com o nome de sexta-feira santa!

Pode-se fazer de tudo menos ligar aparelhos que irão dar trabalho por alguns minutos, isto pelo que tenho vindo a perceber ao longo dos anos. Dizem por aí que por ser dia santo não se devem fazer certas coisas porque algo ou alguém não gosta. Eu sempre ouvi tais baboseiras sem perceber quais as suas verdadeiras razões abstractas, mas o que é certo é que não consigo concordar com esta ideia de não se fazer patavina por ser um dia religioso. Será que quem inventou tal teoria ficava quieto pela sua oração para não conseguir fazer mais nada durante as vinte e quatro horas deste dia santo?

Um outro pormenor seguido à risca por baixo deste tecto é o da refeição. Além de não se cozinhar, o que se compra já feito tem de ser peixe. Pois, é isto!

Bem, espero que depois de publicar este texto que não aconteça nada ao computador, já que é uma máquina e que supostamente não deveria ser usada por hoje!

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