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O Informador

Vamos precaver... o desleixo

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«O Coronavírus está a ameaçar Portugal, vamos tomar medidas e fazer com que o nosso espaço esteja minimamente equipado com produtos de limpeza e higiene para os visitantes». Esta poderia ser uma frase muito bem pensada e elaborada por parte da direção de um estabelecimento aberto ao público, como por exemplo um centro comercial, mas na realidade as coisas não acontecem de forma tão prática assim.

A ideia de colocar gel anti-bacteriano junto das casas de banho e pelos corredores dos centros comerciais funcionou numa primeira fase, no entanto alguém se esquece que o líquido não aparece sozinho nos dispositivos automáticos, sendo necessário trocar as embalagens, o que não acontece como é necessário. E que tal também deixar as portas que estão constantemente a ser abertas com algo a prender para se fixarem, não sendo necessário levar constantemente a mão até às maçanetas? Existe depois a questão do contacto com o dinheiro e cartões de forma constante. Como contornar esta situação de forma imediata quando a opção contactless ainda não funciona em todos os locais e o dinheiro circula de mão em mão?

Podemos seguir todas as regras pessoais, os grandes centros comerciais, por exemplo, lançam a base mas depois não conseguem acompanhar a evolução e a tentativa de estar consoante as regras acaba por ficar só mesmo pela intenção primária, sem existir um acompanhamento cuidado e com evolução consoante o estado da atual pandemia.

Eles já usam o multibanco

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Hoje falo da teimosia que existia por parte dos meus pais para utilizarem um simples cartão multibanco. Sim, aos trinta e três anos, só agora consegui que se dirigissem comigo a uma caixa automática do sistema bancário nacional para lhes explicar como é fácil todo o processo de levantamento e consulta da conta bancária. Parece irreal mas é verdade! Em 2020 os meus pais vão finalmente utilizar o cartão multibanco, quando muitos de nós já estamos num outro processo de pagamentos através dos telemóveis e não só. 

Entre os senhores meus pais o cheque foi sempre um «ai Jesus» do dinheiro. Era necessário levantar algum, passavam um cheque mensal, um deles ia ao banco e levavam a quantia para casa, ficando a mesma para ser governada por umas boas semanas. Se existisse um pagamento acima do normal a ser feito, o mesmo seria realizado com um outro cheque passado ao comerciante. Onde isto existe em Portugal do século XXI com toda a evolução que possuímos?

Agora, e somente porque o banco deixou de enviar o extrato da conta para casa, lá consegui com que torcessem a orelha e por vontade dos próprios lá fomos ter a aula de simplicidade para começarem a utilizar o bonito cartão. Cheguei com os dois ao multibanco e percebi que o meu pai acabou por fazer tudo sozinho, parecendo as crianças que estão a fazer algo de novo, sabem como se faz mas hesitam e questionam se é assim. Consultou, levantou, colocou e tirou cartão e ficou tudo certo. 

Já lhes expliquei, uma vez mais mas as outras foram em vão porque já sabia que nada ia ser feito, como têm de fazer pagamentos em lojas e supermercados sem qualquer complicação. Sim, até nesse ponto tudo era pago em dinheiro vivo.

Cartões de Crédito, Débito e Pré-Pagos: O que são e as principais diferenças?

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Quantas vezes usas o cartão para pagares as tuas compras, os serviços ou, apenas, fazer o levantamento de dinheiro da conta? Esta é uma prática comum e o uso de cartões de débito tem subido, existindo cada vez mais portugueses a fazer pagamentos através dos TPAs.

Os serviços descritos acima, regra geral, são feitos com os cartões de débito, mas existem mais dois tipos de cartões que podem fazer parte do nosso quotidiano: os cartões de crédito e os cartões pré-pagos.

Conhece a diferença entre os três cartões mais usados em Portugal e sabe mais informações sobre cada um destes.

 

Cartões de Débito

Os cartões de débito são os mais comuns e, regra geral, os primeiros feitos por qualquer português. Estes cartões permitem efetuar o levantamento, pagamento de serviços ou produtos, consultar o saldo de conta, entre outros, tudo relacionado à conta na qual se é titular.

As operações feitas com este cartão implicam uma subtração do saldo da conta de forma imediata, ou seja, se a conta não tiver saldo disponível, as operações não podem ser realizadas. Algumas das operações podem ter custos associados. Este cartão, recentemente, melhorou a sua tecnologia, adicionado a tecnologia Contactless que permite o pagamento de compras até 20€, usando apenas a proximidade do cartão ao TPA. Para que seja possível o seu uso, o TPA deve ter implementado este sistema tecnológico.

Nos cartões de débito existe, ainda, o cartão de débito diferido que é muito útil para pagamento de contas enquanto o saldo da conta não está disponível. Resumindo rapidamente, nestes cartões o pagamento pode ser realizado e o débito será feito posteriormente, numa data que será acordada entre o consumidor e o banco.

Existem, ainda, os cartões mistos que permitem, por exemplo, a opção de débito e de crédito com um mesmo cartão. Nestes cartões, aquando o pagamento, devemos escolher qual a opção que pretendemos – débito ou crédito.

 

Cartões de Crédito

Ao contrário dos cartões de débito, os cartões de crédito permitem fazer pagamentos através de um plafond previamente contratado, ou seja, um crédito. Sendo assim, não necessitas de ter dinheiro na conta bancária, o valor usado será pago posteriormente.

Dependendo do valor contratado, o reembolso à instituição pode ser feito numa determinada data na totalidade ou a prestações. Todas estas informações serão acordadas antes de usar o valor. Lembra-te que o não pagamento dentro do prazo acordado pode levar à implementação de juros.

Crédito ou Débito?!

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Nos últimos dias ao fazer compras deparei-me com uma novidade no terminal de pagamento! Se anteriormente quando colocávamos o cartão só nos era pedido o OK e o PIN seguido de novo OK, agora o sistema foi alterado e o débito directo não é certo se existir um descuido da parte do consumidor!

Em vários locais os pagamentos por multibanco contam com uma nova opção que é exigida antes da confirmação do valor e do código do cartão. Agora o cliente tem de seleccionar se quer pagar as suas compras por cartão de débito ou crédito. 

Existe agora necessidade de estar mais atento porque um simples descuido poderá significar um gasto extra ao final do mês! Para mais quando a predefinição de pagamento que aparece nas máquinas é a de crédito e não a de débito. 

Multibanco falido

Quatro dias com o espírito do Natal no ar e com a maioria das pessoas de descanso e o que aconteceu às caixas de multibanco? Ficaram falidas!

Pelo final da tarde e antes de entrar no quentinho do lar, parei em quatro caixas de multibanco, sim quatro, e só na última consegui levantar dinheiro. Parece que a sociedade saiu à rua, colocou-se a levantar as suas economias e subsídios de Natal para oferecem aos familiares e gastarem neste fim-de-semana prolongado, deixando os cofres das caixas depenados. 

Uma ida ao banco...

Vou ao balcão do banco da vila que mais utilizo fazer umas coisas e coloco a questão sobre os três cartões que tenho, que foram enviando sem qualquer necessidade ao longo dos últimos dois anos. Explico quais os cartões que tenho e a balconista informa-me que não é possível ter os três. Como não tinha o que queria cancelar comigo e não quis teimar muito mais após duas ou três vezes em que disse ter e a resposta a ser de que isso não podia acontecer, resolvi redimir-me e verificar ao certo o extra que tinha em casa. 

E claro que tinha razão! Além do mega cartão jovem, tenho também o cartão Fernando Pessoa e tinha o tradicional maestro. Lá voltei ao balcão com todos os cartões para poder cancelar este último, já que não quero anuidades sem sentido porque sou somente um e tinha três bocados de plástico a consumirem valores ano após ano. 

Quando me viu de volta começou-se logo a rir, claro está! Percebeu ai que o jovem tinha razão e que a caixa teima em colocar os seus clientes a gastarem mais do que querem porque fazem envios sem qualquer pedido ou aviso prévio!

Ando com Fernando Pessoa

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A Caixa Geral de Depósitos enviou-me o novo cartão de homenagem à Cultura, mais especificamente a Fernando Pessoa.

Através da obra do pintor Júlio Pomar que retrata Fernando Pessoa, os novos cartões da Caixa contam com os dois grandes nomes nacionais como suas figuras de destaque.

Utilizadores bancários indesejados

Já vos contei que fico um pouco possuído quando chego a uma caixa multibanco e deparo-me com um ser que não tem noção de que os outros têm vida e que podem não ter o seu tempo para esperar enquanto dez contas são pagas com cartões diferentes, dinheiro é levantado e saldos confirmados? 

Juro que não tenho o mínimo de pachorra quando começo a ver que as pessoas deixam tudo e mais alguma coisa para fazerem na caixa multibanco num só dia, em plena «hora de ponta», conseguindo causar filas de impacientes que olham uns para os outros com os mesmos pensamentos a serem transmitidos telepaticamente. 

Multibanco bloqueado

Não é que ao final do dia de trabalho, sem a minha colega que geralmente fecha o sistema de multibanco por perto, esqueço-me do código pin e ainda consigo dar o mesmo erro três vezes? Conclusão, o cartão ficou bloqueado!

Dei o primeiro erro a pensar que tinha colocado um código quando tinha colocado um com somente um número diferente. Pela segunda tentativa volto a colocar o mesmo código que da primeira vez porque achei que na primeira tinha colocado outro número. Disse ao colega que me tinha dado uma branca, tentou lembrar-se e eis que também errou. Conclusão de que não nos demos logo conta, já tínhamos colocado três códigos errados e o cartão ficou bloqueado. Como não notamos tal facto, peguei no telefone e liguei para a colega que geralmente faz o fecho de caixa, disse-me o código mas em vão porque o mal já estava feito.

Código do multibanco esquecido!

Eis o momento em que a empregada de uma loja de centro comercial me pergunta se quero colocar o contribuinte na factura, respondo-lhe que sim ao mesmo tempo que dou o «ok» no multibanco. Na hora de colocar o código e de ditar o número para a moça, eis que o meu cérebro bloqueia de uma tal forma que acabo por me esquecer dos quatro números que permitem fazer o pagamento das compras. 

Tive de parar, olhar em frente, dizer os números que compõem o contribuinte e depois sim voltar a olhar atentamente para o terminal de multibanco, pensar um pouco, lembrar-me entretanto do código do terminal do trabalho e depois sim pensar naqueles dígitos que me acompanham há uma década como se nunca se tivessem varrido da mente.