A vida tanta vez que pode ser comparada com uma estrada, ora vazia, ora meio cheia, e por vezes mesmo com pequenos ou grandes percalços.
No caminho pessoal de cada um são vários os motivos que levam a seguir em frente, parar por obrigação, sabendo abrandar ou mesmo deixar de pensar e seguir como se nada estivesse a acontecer em redor. Na estrada, faça chuva ou faça sol, o percurso tem de ser feito, podendo existir entraves por ultrapassar, piso derrapante como uma armadilha colocada por alguém menos bem intencionado ou mesmo uma imobilização para que se pare e se regresse um pouco atrás para que se consiga seguir em frente mais tarde.
Analisando o percurso de vida de cada um, do nascimento à morte, é possível apreciar um circuito, com curvas e várias retas, porque nem sempre a turbulência tem de existir. Movimentações aceleradas ou caminhos obrigatórios mais calmos num espaço pessoal mas onde a necessidade de procurar quem siga no sentido contrário ou que tenha como objetivo alcançar o mesmo ponto, a meta desejada, como se um bónus fosse atribuído à chegada perante a tão desejada fita que se rebenta como símbolo final de uma etapa ganha.
Viajar, percorrer o Mundo, conhecer e saber apreciar, caminhar e acima de tudo perceber que em qualquer caminho que seja escolhido nunca ficamos sós. Sempre existe alguém por perto, nem que seja o nosso pior inimigo que em momentos complicados consegue esquecer os pesos de outros tempos e colocar a balança com pratos limpos para de forma livre recomeçar de novo um percurso.