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O Informador

Alterações alentejanas

Visito o Alentejo, zona de Évora, com maior regularidade de há seis anos para cá e desde então que a diferença nos campos se nota.

No início da década os terrenos pareciam meio abandonados, com culturas esporádicas aqui e acolá, sem existir uma continuação do que está a ser cultivado ou criado. Agora podemos andar por quilómetros e quilómetros e a criação de gado, principalmente de bovinos, parece ser o grande forte desta zona que já não se resume a criar vacas somente de uma espécie, a castanha. Nos dias que correm, além dos terrenos estarem maioritariamente cuidados, graças também aos subsídios do estado, a criação animal acontece e as vacas que são vistas pelas áreas agrícolas já não se ficam somente pelo tom acastanhado. As leiteiras, os touros escuros e os grandes bovinos de terras nortenhas já são criados também pelo Alentejo que se tem mostrado uma região de grande investimento do que melhor existe pela zona. Existe território a ser explorado e os seus proprietários já utilizam todo o espaço que têm ao seu dispor para diversificarem as suas apostas.

Não apetece nada!

Acordar e pensar que tenho quatro mais quatro horas de trabalho pela frente derrota-me! Não consigo ficar por um dia que seja feliz por ter de abrir os olhos, despachar-me e meter-me ao caminho para enfrentar um dia laboral que por vezes até passa de forma rápida, mas mesmo muito raramente. 

Existem semanas e momentos em que custa demais ter de estar em trabalho, por vezes num local que me diz pouco ou nada e onde as pessoas são-me em vários casos completamente indiferentes, podendo ser trocadas ou não por serem indispensáveis em algumas situações. 

É um sacrifício neste momento estar a trabalhar cinco dias em sete onde não me sinto realizado mas também admito que nada tenho feito a favor da mudança a médio ou longo prazo de posto laboral. Estou há dez anos na empresa, não quero ficar por ali para sempre mas os receios de uma mudança também aparecem quando existe somente tal pensamento. O que custa mudar de emprego? Neste momento a estabilidade que tenho mantido com um ordenado que não é o melhor mas que me sustenta e onde consigo jogar e ter liberdade para o que muitos não conseguem ter. 

Apagar blogs

Será possível que três anos após ter criado este primeiro blog não consiga entender a razão que leva bloggers a desistirem dos seus para criarem no próprio dia um outro com a mudança de nome e com a desculpa de quererem falar de outros temas que não encaixam com os que comentavam anteriormente?

Como por aqui sempre disparei para todos os lados e mais algum sem ter um tema como base e sem sequer ter tal intenção, não percebo a razão das pessoas apagarem um blog para criarem um outro onde outros assuntos são chamados para entrarem em acção. Não seria mais fácil manterem tudo como está, com nome, link e muitas vezes aspecto e aos poucos começarem a encaixar os novos assuntos com os antigos que dizem não conseguir nutrir amizade pela mesma plataforma?

Mudanças de blog em blog é daquelas coisas que ainda não consigo perceber quando tudo é mais fácil se se mantiverem fiéis à criação inicial onde podem fazer tudo e mais alguma coisa se conseguirem criar um canto livre e com espaço para todos os temas pessoais e sociais. 

Vidas alteradas

A vida está sempre sujeita a entrar na roleta gigante da mudança! Os ricos e poderosos de sempre conseguem passar com uma facilidade tão grande para o outro lado que deixam os que já lá estão e que aos poucos esperam ganhar novas vidas estáveis surpreendidos!

Há dias, em conversa aqui por casa, perguntava eu por uns primos de primos que fiquei a saber tinham deixado as empresas construídas, os estabelecimentos abertos e a casa onde viviam desde casados porque as dívidas começaram a surgir, os gastos, muitas vezes supérfluos, elevaram-se perante os lucros e o abandono da vida que parecia risonha desde o início desapareceu.

Nos tempos que correm voltaram a ser empregados, quem sabe de alguém a quem deram emprego por outras alturas, vivem numa pequena casa de renda, longe da família, talvez por vergonha ou para que não tenham as suas novas vidas expostas aos mais próximos dia após dia.

Futuro profissional esclarecido

Há dias tive dúvidas sobre se o meu futuro profissional iria continuar a passar pelo mesmo local onde tenho trabalhado à mais de sete anos, pensando que iria começar a contar para o número de desempregados deste nosso país. Agora e porque tive que colocar várias questões a quem sabe mais do que eu quanto ao futuro da empresa, fiquei bem mais descansado!

A empresa vai mudar de nome e ao que tudo indica irá integrar um grupo empresarial maior e quem está a trabalhar na antiga firma passará automaticamente para a nova, com tudo a que tem direito, contando os anos de casa, ordenados e por aí fora, tal como já tinha acontecido há uns anos quando existiu uma mudança do mesmo género. Agora fiquei mais ou menos esclarecido quanto ao meu futuro, sabendo que não contam despedir mais pessoas além da colega que foi dispensada.

Ao que tudo indica esperam-me algumas mudanças profissionais ao longo dos próximos meses, mas ao contrário do que por horas receei, serão pela positiva.