A poucas semanas do fim, os ainda concorrentes do Big Brother pareciam ter os ânimos na casa prestes a acalmar com a saída das pessoas que agitavam algumas frentes de jogo. Agora, zangaram-se os outrora amigos e eis que novos conflitos surgiram e a polémica voltou a estar instalada.
Se por um lado estão agora Miguel e Bárbara, do outro a mãe Patrícia e a filha Jéssica, num confronto de dois para dois, deixando para trás o tempo em que os quatro eram amigos, defensores e vistos como um grupo contra a grande maioria de concorrentes que foram deixando o jogo. A quezília entre estas duas novas frentes foram-se adensando ao longo da semana e umas horas antes da gala acabaram por protagonizar uma grande discussão onde se acusaram mutuamente de falsidades, jogos cruzados e provocações constantes.
Bárbara e Miguel continuaram no centro das atenções, mas desta vez com os ciúmes a surgirem, primeiro perante o Miro, após Miguel saber de conversas passadas nas primeiras semanas de programa entre Bárbara e Miro. E depois para com Bernardo por Bárbara se ter deitado na cama deste a solo e ter vestido uma t-shirt do concorrente alentejano, algo que não foi bem visto por Miguel que sentiu e mostrou os seus ciúmes. Já Bárbara não aceitou o incómodo do amigo colorido e afirmou-o, debatendo-se por não ter feito nada de mal e com qualquer intenção. Este tema mostrou um Miguel ciumento e algo controlador e uma Bárbara consciente da sua liberdade que já afirmou que homem algum a conseguirá tirar, mostrando saber qual o caminho que quer seguir na sua vida como mulher independente, que pode amar que não fica sujeita ao que os outros querem de si.
Também Patrícia e Sónia tiveram algumas picardias ao longo da semana mas como mulheres adultas e mães de filhos, souberam admitir que ambas estiveram mal e que ambas têm personalidades bem vincadas e que é por isso que se chocam de forma constante para um pouco depois já estarem bem. Ambas viram as suas imagens de conflito e paz da semana e depois Sónia viu a solo todos os outros concorrentes afirmarem que não sabe argumentar e que acaba assim por ser incoerente. Com isto a concorrente foi desafiada pelo Big Brother a brincar no jogo, expulsando de forma fictícia um colega de jogo, escolhendo a Patrícia, e fazendo que tinha ganho com isso um passaporte para a final.
A curva da vida que faltava dentro do lote de concorrentes em jogo era a da Jéssica, nascida em 2003, de pais separados, nunca tendo visto os seus progenitores juntos. Desde cedo foi criada pelo companheiro da altura da mãe Patrícia, o Paulo, e pouca afinidade foi mantendo com o seu pai biológico. Perdeu a avó do coração, a mãe do Paulo, para o cancro e contínua a lamentar-se por não ter conseguido enfrentar a doença de uma pessoa que sempre amou para a poder apoiar. Pouco tempo depois o avô também adoeceu e faleceu com a mesma doença. No décimo ano começou a olhar para a sua imagem, por se sentir acima do peso e ser gozada por isso pelos colegas de escola, começando a sentir uma obsessão com o corpo que a levaram a sofrer um distúrbio alimentar. Conseguiu entrar na faculdade, começou a namorar, continua a enfrentar as suas inseguranças ao lado do namorado e mostra ser uma jovem com os pés bem assentes na terra. Entrou no Big Brother pelo desafio de se superar a si própria!