Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Atenção, podes ser atropelado!

trânsito paris.jpg

 

Visitar Paris tem muita coisa boa, mas também existem os cuidados a ter para turistas que estão habituados a uma circulação em vias públicas de forma calma e tranquila como geralmente acontece em Portugal. Antes de entrar no avião já me haviam informado sobre o caos do trânsito da capital de França, mas só vendo para crer é que se consegue ter noção da realidade.

O stress é uma constante em Paris, no trânsito então é necessário ter os olhos bem abertos com todos os radares bem ligados porque a qualquer momento podemos ser apanhados «na curva». Não circulei de carro, sempre de transportes públicos - Metro e Comboio - e a pé, mas em todos os sentidos consegui entender que os franceses vivem a mil à hora. No trânsito os carros são a prioridade para todos, as passadeiras sem semáforos são completamente ignoradas e ou te atiras e mostras que vais passar a via ou esperas eternos minutos numa tentativa que alguma alma se decida a parar para nos deixar passar. Além das não paragens nas passadeiras existem também por Paris as tradicionais bicicletas que tanto circulam na estrada como no momento seguinte seguem no passeio e quase te levam pela frente. Todos andam de bicicleta numa verdadeira demonstração de rapidez e de passagem por onde der jeito. Agora as modernas trotinetas elétricas também fazem parte da moldura de circulação da cidade e estas funcionam exatamente como as bicicletas. Ora nos passeios, ora nas estradas para passarem nas passadeiras como se fossem peões e continuarem o trajeto na via da avenida seguinte. Um verdadeiro caos ao cimo da terra que não fica sozinho.

É que abaixo do solo, as estações de metro também são um verdadeiro caos onde se não tiveres cuidado és atropelado por quem corre para apanhar a ligação seguinte. Corredores enormes, curvas que podem esconder um atleta bem apressado que leva tudo à frente porque não pode perder um segundo que chegue a circular com moderação. E sim, por mais que andasse atento, fui atropelado por atletas mais afoitos que não viam ninguém pela frente. 

Metro ajuda sem-abrigo

sem abrigo.png

O Metro de Lisboa irá abrir as portas de cinco estações ao longo de toda a noite para acolher os sem-abrigo durante as noites que se aproximam, onde as baixas temperaturas irão fazer-se sentir. 

As estações do Rossio, Intendente, Saldanha, Oriente e Colégio Militar irão estar de portas abertas durante a noite para que quem passa as horas noturnas a dormir pela rua da capital possa ficar abrigado das baixas temperaturas que irão fazer-se sentir entre os zero e os quatro graus por todo o país. 

Para além disto também a Câmara de Lisboa se encontra a distribuir refeições quentes, alimentos e agasalhos juntamente com as instituições e grupos solidários que o fazem ao longo do ano. 

A questão que aqui coloco é só uma! Está bastante frio e os institutos públicos e público-privados só assim se lembram das centenas de pessoas que dormem pelas ruas da capital? Não estará na altura da autarquia assumir um novo papel para com este flagelo que é bem notório pelas portas recônditas de edifícios e bancos de jardins ao longo de todo o ano? É necessário assumir que os sem-abrigo existem e a ajuda tem de ser feita para além das refeições e mantimentos, é preciso ajudar a dar volta, acompanhar psicologicamente, encaminhar estas pessoas para casas de acolhimento onde aos poucos comecem a refazer a sua vida com um trabalho assalariado e futuramente a sua independência com acompanhamento institucional para que não voltem a cair. 

Proibido de conduzir em Lisboa

Há uns meses saiu aquela linda lei que proibe os carros com data de matrícula anterior a 1992 de circularem ao longo das horas de maior movimento pelas estradas lisboeta. Eu, que tenho o velhinho Opel Corsa lá tenho respeitado a lei e ontem, Domingo, voltei a usar as linhas de Metro para me deslocar dentro da capital. E não é que até não se anda mal?

Deixei o carro junto à estação do Oriente, apanhei a linha Vermelha e depois a Verde e lá fui eu para a zona da Baixa/Chiado ver as montras, fazer umas (poucas) compras e beber café com o sol a brilhar por cima da moleirinha. Aproveitei o Domingo, fui sozinho porque sentia que tinha de ter aquelas horas só para mim sem qualquer preocupação e confesso que andar de Metro dentro de Lisboa até se torna numa mais valia. Não tive qualquer problema em estacionar o carro, poupei combustível com os semáforos e o seu pára arranca habitual, não fui obrigado a pagar parque e ainda consegui fazer a viagem a ler a revista que comprei pelo caminho. O que pode correr mal quando não se tem o carro há mão para quem como eu está habituado a ter sempre as quatro rodas por perto são os horários. Com carro a sensação que se tem é que se consegue sempre chegar mais rápido a qualquer local, existindo ainda a ideia de que se existir uma emergência com o carro tudo se torna rápido. De resto e tirando também a parte do horário em que de noite as estações de Metro em Portugal ainda não estão abertas, vejo e aponto que pela nossa capital começarei a andar cada vez mais de transportes públicos porque a facilidade é muito maior. 

Assalto no Metro

O vídeo que mostra uma infeliz realidade nacional começou a circular pelas redes sociais há horas atrás para mostrar como viajar pelas linhas de metro ainda não é seguro. O que me revolta neste caso é ver e perceber que várias pessoas estavam por perto do casal de jovens que estava a ser assaltado e ninguém fez praticamente nada, nem mesmo quem estava a filmar se preocupou com a situação à sua frente, nem pensou em esconder o seu telemóvel e dar voz a quem naquele momento não a conseguiu ter, por medo e nervossismo. 

A sociedade fala para o alto em várias situações, no entanto nas horas complicadas para os desconhecidos ninguém acorre, mesmo que se saiba que se der o primeiro passo depois os outros irão ajudar a defender os que estão a ser prejudicados sem nada de mal terem feito. 

Viagem em transportes públicos

Há anos que não andava de comboio e muito menos de metro! Ontem foi o dia de voltar a sentar-me nas cadeiras dos dois transportes públicos que me levaram de Vila Franca de Xira até ao centro de Lisboa.

Antes de mais devo dizer que sai de casa e nem me lembrei de ver os horários dos comboios que ao fim-de-semana são mais reduzidos que os que circulam durante a semana. Pelo caminho, no carro, lá verifiquei os horários e percebi que já não conseguia chegar a tempo à estação para apanhar a próxima ligação. Fiz tempo, quase de uma hora, e lá enfrentei a máquina dos bilhetes! Foi-me pedido de forma automática que coloca-se o número de zonas pelas quais ia passar. Sabia lá eu bem por quantas zonas passava! Passados mais de três ou quatro minutos lá consegui perceber num mapa o que a máquina me pedia e consegui fazer o pagamento a multibanco porque as moedas que colocava não eram aceites. Comecei a viagem e tudo correu bem!

Sai do comboio e fui logo ter à estação de metro, no Oriente! Comprei o bilhete, mais uma vez sem perceber se o mesmo ticket dava para andar por duas zonas ou não, entrei na área de embarque e lá fui eu! O metro ia cheio, num início de tarde de Sábado e quando alterei para a segunda linha tive mesmo de ir em pé.

Cheguei ao Rossio, sai da estação e percebi que seria só na próxima que a minha saída devia ter acontecido. Pois, andei uns minutos a pé e lá cheguei ao destino pretendido.

Há uns bons anos que já não andava de comboio e metro e a viagem até foi rápida, agradável e deu para poupar algum dinheiro em combustível. Acredito que possa voltar a esta tática dos transportes públicos em breve porque a nova experiência foi positiva!

E foi assim que o meu regresso às viagens em transportes públicos aconteceu!

Primeira viagem de metro

Lembro-me como se fosse hoje da minha primeira viagem de metro pela cidade de Lisboa. Tinha para aí uns 16 anos e fui com a minha irmã do coração Pa. O resultado não podia ser melhor do que uma aventura.

A primeira vez em que andei de metro aconteceu quando quisemos ir a um mega casting que a TVI fez para a entrada na série Morangos com Açúcar. Os testes eram feitos na Casa do Artista, perto do Centro Comercial Colombo. Planeamos tudo com os horários vistos e revistos e saímos de casa à hora planeada. Fomos de autocarro até Lisboa, depois apanhamos o metro, só que ao contrário do pretendido.

Pois é, quando entramos na linha de metro tudo parecia estar bem, não fosse depois começarmos a ver que as estações por onde estávamos a passar eram as do lado oposto ao que queríamos ir. Saímos assim que possível, demos a volta à estação e lá apanhamos a direcção correcta.

Conclusão, chegamos um pouco atrasados e quando demos por isso existiam centenas de pessoas numa fila enorme para fazer o mesmo que nós. Tivemos várias horas em pé à espera que a fila fosse diminuindo, mas como nunca mais chegava à nossa hora e depois tínhamos que voltar a casa cedo, desistimos e deixamos o sonho para trás.

Andamos desorientados no metro e depois acabamos por não fazer nada do que queríamos. Enfim, foi Uma Aventura no Metro que podia ser contada na colecção com esse mesmo nome. Hoje recordo o dia como algo bem engraçado que passamos juntos, mas na altura!...