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O Informador

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Sentar num local confortável e calmo nem sempre é fácil quando se vive em sociedade e num mundo em constante movimento. No entanto sempre é necessário tirar um tempo para o eu, existindo a necessidade de refletir sobre o dia, a semana ou mesmo os acontecimentos, bons ou maus, do último mês.

Parar para pensar, olhar para a agenda e até para as redes sociais onde vários apontamentos sobre a vida pessoal são partilhados por vezes. Encontrar os pontos positivos e que deverão ter tendência para uma repetição com uma maior regularidade, e os traços negativos que deverão ficar no passado sobre o qual perdemos tempo no presente a perceber o que não deve voltar a acontecer para um melhor bem estar pessoal.

Encontrar aquele momento tão pessoal onde a particularidade do silêncio e da solidão ganham valor por contribuírem para um encontro intimo com o eu que existe em cada um, que eleva o ser individual e particular sobre o qual todos somos feitos. Parar e refletir sobre o bem e o mau, o que correu melhor e o pior, o que nos pode estar a magoar ou a criar novos pontos de felicidade que outrora não existiam. A vida está constantemente em mudança e o que é certo é que o que hoje nos dá paz amanhã poderá criar mágoa e vice-versa, sendo necessário estar sempre atento às alterações pessoais mas também dos outros, dos que nos são mais próximos, nos querem bem mas que também nos podem pregar rasteiras quando menos esperamos, naquele exato momento em que tudo parece estar bem mas não está. Ou será que está e somente nós não conseguimos entender a vida desse ponto de vista?

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Um dia que começa com o pensamento de que valho pouco ou nada nesta vida dificilmente consegue terminar com um raciocínio correto, uma vez que a disposição predefinida para as horas em que me encontro acordado não altera de ânimo leve.

Há dias e dias e quando acordo com os pés de fora, de mal com o Mundo e acima de tudo contra o ego que habita por aqui é o desastre total. Abrir os olhos após uma má noite de sono, pensar no que de mau sou, deixando para trás as coisas boas que sei que possuo e assim começa um dia que ao ser iniciado com pensamentos negativos por esse modo continua.

Sair de casa de mau humor, disfarçando porque não sou de deixar que os outros detetem assim tão facilmente o meu mau estado de espírito e ficar a remoer no quanto mau eu sou, talvez mesmo um espantalho, daqueles mal cheiroso que não valem um tusto e que deambulam por ai como quem não quer a coisa. Duvido que seja o único a ter maus dias onde tudo parece tão horrível na vida que a vontade é desaparecer, terminar com tudo e recomeçar algo novo, num outro ponto e longe de tudo o que conquistamos e temos ao nosso redor. A maldade interior é real e embora existam seres que se achem imaculados, quem não tem os seus podres e não tem dias de merda na sua história de vida?

Afinal consumir sumo de laranja em demasia acaba por não ser benéfico para o organismo! Anos e anos a pensar que a qualidade da bebida natural era das melhores e afinal agora tudo cai por terra através da explicação da nutricionista Lillian Barros, autora do blogue Santa Melancia.

Segundo Lillian, «O sumo de laranja passado não é considerado equivalente à peça de fruta em si», isto porque ao espremer as laranjas «grande quantidade de fibra existente nos gomos e junto à casca» acaba por desaparecer. Mesmo colocando três e quatro laranjas num sumo não chega para o equivalente a uma peça inteira da fruta. Com o liquido, que representa pouco mais que a água e que é absorvido pelo corpo com uma maior rapidez, o organismo cria hiperglicémias, o que eleva os níveis de glicose no organismo. Com tal rapidez e para se defender, o pâncreas reage de forma exagerada, diminuindo o açúcar no sangue e causando falta de energia. 

Ou seja, ao longo de todos estes anos nunca fui grande adepto de sumos naturais de laranja ou seus semelhantes, conhecendo porém muita boa gente que o seja. Sendo assim fica aqui o alerta que não vale a pena andarem a fazer sumos e mais sumos caseiros, deitando as principais vitaminas das peças para o lixo, quando finalizam a bebida só com um líquido que pouco fornece ao nosso interior. Laranjas e seus primos devem ser consumidos como peça de fruta e não passar a sumo para não perderem as suas principais qualidades, a não ser que triturem tudo, na bimby e seus derivados, e aí sim, ficam com o produto total dentro do jarro para ser ingerido.

Uma dica alimentar para começar o ano ao natural e por completo!

Acordei meio birrento e continuei assim ao longo de todo o dia! No final de tarde ainda tentaram arranjar chatices pelo trabalho mas não conseguiram levar a ideia em frente. Neste momento continuo mal disposto, sem paciência para a sociedade e só apetece mesmo desaparecer, ficando isolado do mundo, num canto recatado onde nada nem ninguém me conseguisse encontrar.

Existem sempre os dias em que acordamos com os pés de fora e tudo parece andar contra a nossa corrente! Hoje estou num desses dias e todos conseguem provocar-me azia, tendo recusado conversas e respondido de mau tom às brincadeiras inúteis que foram aparecendo pelas últimas horas.

Nem sempre estamos dispostos a aceitar a vida que temos e com que acordamos, não é verdade? Hoje estou num dia mau e assim irei continuar até adormecer!

Já não faço fretes por ninguém e não tenho que disfarçar o que acaba por ser a verdade... Num dia mau!

Manhã de segunda-feira, aquelas horas que aparecem depois da noite que surgiu após o fim-de-semana, aqueles dias de descanso que são desejados e que passam com uma rapidez incrível. Não, as manhãs do primeiro dia de trabalho não são fáceis por aqui e acredito que para ninguém. Acordar e pensar que estamos prestes a entrar no local de trabalho para mais cinco dias laborais, para oito horas diárias de prisão longe da boa vida ao ar livre e do descanso que se dissipou há poucas horas atrás.

As manhãs de segunda-feira que batem à porta são péssimas! Custa-me adormecer pelo serão de Domingo e depois o acordar é pesado e cheio de vontade de continuar deitado, agarrado a uma baixa almofada que me faz companhia ao longo de todas as noites. Perceber que a claridade exterior já bate nas janelas e que são horas de levantar e pôr-me a mexer para o começo de uma semana é sempre aquele momento que podia perfeitamente ser deixado de lado!

Acordo, abro as janelas, despacho-me e minutos depois entro no local, aquele que me acolhe na maioria dos dias da minha atual vida, penso que é apenas o início de uma semana... Todos estão em modo off porque é de manhã e além disso é segunda-feira! As manhãs são sempre péssimas, mas no final da semana tudo acontece de outra forma, já existem os pensamentos de que faltam poucas horas para aqueles mágicos dias por casa, a dar um passeio à beira-mar ou a aproveitar o sol numa esplanada com um bom livro como companhia!

Não, não quero existir nas segundas-feiras de manhã, quero continuar a dormir até ao almoço, entrar em acção ao final do dia e perceber que no outro dia tudo já passou e que o mau início de semana já não vai acontecer, tendo ficado para trás, não sendo vivido e não sendo pesado!

As manhãs de segunda-feira são feias, mal cheirosas, carregadas de negativismo e embaraçosas! Não, não quero viver estes momentos de terror! Já passou?

Existem dias bons e maus! Enquanto os positivos deixam que usufrua de tudo e todos, querendo sempre fazer mil e uma coisas que me deixem feliz e alegre, os negativos atiram-me para trás, preferindo ficar sozinho, no meu canto e sem ter que ver ninguém conhecido para conversar.

Os meus dias maus nunca aparecem sozinhos e isolados, sendo sempre um conjunto, como se se tratassem de uma alcateia, e quando batem à porta lá fico zangado com o mundo, parecendo que todos me devem e ninguém me paga. Nos dias maus a minha preferência é andar por aí sozinho, a ler, a escrever ou a olhar para o infinito, como se tudo tivesse a terminar.

A minha alcateia de péssimos dias é muito inconstante e o que queria mesmo era que nessas horas todos adivinhassem que não me deveriam dizer nada para não correrem o risco de saírem magoados com más respostas ou convites declinados.

Sim, eu escrevi isto num dia mau, em que tive de dizer «Não» a algumas pessoas porque simplesmente não me apetecia ver ninguém para ter que estar à conversa. Se me devia distrair quando estou assim? Pois, devia, mas não quero!

Não me queixo do trabalho que tenho, mas ando numa fase em que todos os dias me custa levantar e pensar que vou ter de ir para um local onde não quero estar devido às pessoas com quem tenho de lidar, pessoas essas que só me dão vontade de não falar, não ouvir e ignorar tudo o que dizem!

Como a minha prima me disse há dias, onde estou pouco me chateiam e isso é verdade, no entanto e como trabalho em equipa custa-me perceber como as pessoas se odeiam tanto umas às outras e depois ainda se fingem grandes amigas quando uns minutos antes dizem cobras e lagartos uns dos outros, discutindo, chorando, gritando... Isto é o lugar ideal para se trabalhar? Não me parece nada!

Na maioria dos últimos dias parece que entro numa caixa forte, onde todos resmungam com todos porque tomam decisões e têm atitudes incompreendidas perante o trabalho de equipa. Eu sinto-me à margem das confusões e não me quero meter porque se não é comigo, e já que não me chateiam, que me deixem estar, mas não é nada fácil ter de lidar com personalidades tão vincadas e com pessoas que parecem que só querem ver os outros mal dispostos através da sua arrogância e falta de bom senso para um bom trabalho colectivo.

Se pudesse entrava de férias por uns dias para se chatearem todos longe de mim e não ter de ouvir daqui e escutará do outro lado sobre as mil e uma teorias acerca do mesmo assunto onde todos teimam serem os detentores da razão e esta não existe. A verdadeira razão... Simples, como só pensam no mal da pessoa do lado, não existe como perceberem que estão a agir da pior forma!

Sim, eu tenho andado quase há um mês a fazer um grande sacrifício para ir trabalhar porque acordo e logo fico com má disposição só por saber que vou para um local cheio de dinamite humana! Odeiem-se, invejem-se e discutam longe de mim para que possa ter dias bem melhores, por favor!

Fui jantar ao Chimarrão nos Armazéns do Chiado, Lisboa, na parte interior do restaurante, e ao contrário do serviço de balcão, na sala, tudo muda e o atendimento é bem diferente e não deixa saudades!

Primeiro quero destacar os empregados que falam praticamente todos de forma sussurrada como se não quisessem ser ouvidos pelos clientes. Depois, e como falam baixo, se os questionamos com alguma coisa deixam escapar palavras e sons estranhos que não se devem pronunciar quando se está a atender alguém. Já pelo final da refeição, mal se pousam os talheres no prato existe logo alguém a dirigir-se à mesa para o tirar, não dando tempo de voltar atrás com a decisão de terminar a refeição. Além dos empregados, a comida, principalmente as carnes, apareceu-me muita vez mal passada, o que não gosto nada e deixa-me logo com vontade de não comer muito mais!

O restaurante Chimarrão nos Armazéns do Chiado não voltará a ter a minha presença na sua sala porque a primeira vez correu mal por não me sentir um cliente bem atendido pelos empregados que mostraram sempre cara feia para as mesas e cedo quiseram despachar quem estava para limparem tudo e irem para as suas casas.

Andei por vários blogues literários e também por sites de venda de livros e ao longo do meu percurso fui pensando em vários factos que podem chatear um amante da literatura. Vamos lá ver então alguns pontos que podem irritar um bom leitor...

1. Ser interrompido em plena leitura. Principalmente quando a acção que é contada está a acontecer e chega alguém e estraga por completo a concentração.

2. Confrontarem a pessoa com a questão: Como consegues gostar tanto de ler? Bloqueio completo e só uma resposta azeda está pronta a sair.

3. Um livro que é apreciado pelo leitor é fortemente criticado pela maioria.

4. Um final desapropriado e sem nexo deita tudo a perder.

5. Dizerem que a pessoa anda a ler muito sem saberem o quanto é bom a leitura.

6. As dores que aparecem depois de várias horas agarrado a um livro que nos faz estar quase sempre na mesma posição.

7. Emprestar um livro e recebe-lo de volta em más condições.

8. Querer muito um livro e perceber que o seu preço está alto demais.

9. Entornar qualquer líquido pelas páginas sagradas que nos estão a dar prazer ler.

10. Não perceber as razões que levam os outros a não gostarem de ler.

Existem bem mais motivos para preocuparem os bons leitores mas estas são as razões que destaco e que me afectam com uma maior regularidade.

Neste momento existe a possibilidade da minha empresa dispensar, em forma de despedimento, uma das seis pessoas que por lá trabalham. Somos poucos, visto que há seis anos, quando para lá entrei éramos dezasseis, e mesmo com o trabalho a apertar o patrão diz que tem que fazer cortes. Uma vez que não aceitamos as ideias mirabolásticas que nos querem fazer ver que são as melhores e como quando não aceitamos alguma coisa dos nossos superiores, a ameaça acontece sempre, desta vez as coisas não estão a acontecer de forma diferente. 

Para nós, que estamos diariamente a ver o que se passa e percebemos que em 2013 a empresa está em melhores condições que no ano passado, isso não faz sentido, mas como quem manda é que tem tudo nas mãos, a hipótese de alguém ser despedido está em cima da mesa e com fortes probabilidades de acontecer. Eu já fui chamado pelo patrão para mostrar o meu ponto de vista e acho que me defendi da melhor maneira!

Então fomos chamados, um a um, para falarmos sobre a situação da empresa e sobre o futuro. Mostrei a minha visão das coisas, sei que tudo não passa de uma forma de nos encostar à parede, mas também sei que quem me paga o salário, neste caso, se embirra com algo faz e leva a sua ideia em frente. Como não vamos fazer o que quer, já afirmou que um dos seis vai ser despedido. Acredito que não serei eu o escolhido porque considero-me forte dentro do grupo e versátil, disse-lhe isso e acho, também pelo meu percurso, que tem essa noção desta unidade funcional que sou eu.

Acredito mesmo que sou um bom funcionário, não dizendo que os meus colegas não o são, mas talvez seja melhor que alguém, pelo menos tenho essa ideia de mim próprio. Sempre tenho feito tudo como me pedem, tirando as ideias absurdas que o patrão inventa para nos querer obrigar a fazer, em vão! Mas de resto tenho sido um bom funcionário! Se for eu o escolhido para sair, paciência! Não queria, neste momento, e se fosse há uns tempos atrás aceitava de bom grado a decisão, mas agora não queria mesmo sair da empresa!

Estas coisas neste momento não estão nas minhas mãos, mas sim na mão do patrão que talvez vá escolher como ele bem entender e não por quem faz mais e melhor! Já no passado errou com as decisões de dispensa e agora deverá voltar a cometer o mesmo erro!

Aliás o erro será cometido pelo despedimento de qualquer um, porque quem sair vai fazer falta, já que trabalho não nos falta e nos próximos meses tudo está a preparar-se para isso ainda aumentar de quantidade, por isso é que não percebemos esta decisão! Uma birra de um patrão que os funcionários não entendem, nem nunca vão entender!

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