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O Informador

Doença da Juventude | Teatro Aberto

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Maria terminou o curso de Medicina e vai dar uma festa. A partir de agora, começa a vida a sério. "A vida a sério"... que cliché. Tu nasceste para quê? O que reserva o futuro para ti? Qual é o mal de ter ambições? Colegas de faculdade, ex-namorados, amigas, ódios de estimação — todos se cruzam antes e depois da festa, à procura de alguém especial, à procura de si próprios, em busca do caminho certo para a sua vida. Num mundo descartável e repleto de estímulos consumistas, quem sabe o que é certo ou errado?

O futuro dos jovens quando terminam os estudos torna-se no ponto de partida para o arranque do novo espetáculo que se encontra em cena na Sala Azul do Teatro Aberto. Com encenação de Marta Dias e texto de Ferdinand Bruckner, Doença da Juventude debate o quanto a sociedade se atropela com todos os medos, ânsias, ambições e perspetivas de futuro.

Com interpretação de Carolina Carvalho, Eduardo Breda, Filipa Areosa, Helena Caldeira, Madalena Almeida, Samuel Alves e Vítor d’Andrade, Doença da Juventude arranca com os preparativos de uma festa que pretende assinalar o final do curso de Medicina de Maria e a sua entrada numa vida de adulto. No entanto todos os acontecimentos se desenrolam para causar o pânico existencial nesta jovem que entre a amizade, o amor, os colegas e todos os que a rodeiam, percebe que não sabe qual o seu caminho numa sociedade que se usa, reutiliza, pisa e desnuda quem está mesmo ao seu lado. Qual o significado de cada um por esta passagem na Terra? Os abutres que tentam passar por todas as escadas da vida, utilizando meios e usando tudo o que está ao seu redor para triunfarem, mesmo que para isso desistam de pessoas que lhe querem bem, os insignificantes das aparências, as vontades não correspondidas com trocas, acusações e traições que magoam. A sociedade é feita de utilizações voluntárias por se viver num mundo de aparências, ambições e maldade onde a vida não passa somente de uma passagem que para uns tem de ser levada com respeito e para outros é simplesmente uma passagem para ser levada no limite em cada momento. 

Num cenário colorido e com pontos futuristas, um texto corrido e influenciador que permite refletir ao longo do espetáculo sobre o mesmo, um elenco bem completo e uma produção a que o Teatro Aberto já nos habituou, Doença da Juventude vai de encontro aos dramas com que todos nos confrontamos no dia-a-dia por vivermos com necessidade dos outros. Na vida é impossível seguir sozinho cada percurso, sendo necessário estar rodeado de quem nos quer bem, por vezes demais, e também quem nos afeta, e é neste ponto que este trabalho se baseia. Os conflitos pessoais que enfrentamos, demonstrados numa perspetiva de jovens adultos que estão a dar um passo nas suas vidas mas perante os quais encontram barreiras vindas dos seus pares. 

Um Dia Uma Vida | Teatro Aberto

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A poesia de Ruy Belo está de volta ao Teatro Aberto através da peça Um Dia Uma Vida. Debatendo o sentido da vida nas relações humanas ao longo do tempo, este espetáculo inspirado no poema com o mesmo nome reflete a solidão, o passado, presente e futuro, os comportamentos e transparências humanas. 

Ao longo de Um Dia Uma Vida o público é convidado a acompanhar váiras vidas num só dia, começando pelo amanhecer que poderá traduzir-se pelo nascimento que dá origem a um crescimento sustentado em relações e conhecimentos até que tudo caminha para o final do dia onde o desaparecimento pessoal e coletivo toma lugar.

As relações com os outros, o caminhar sozinho num percurso que nem sempre é fácil, mostrando socialmente e através de artefactos ao longo dos dias que a vida é favorável através de imagens partilhadas pelas redes sociais e sorrisos expressivos quando na verdade, no interior esses mesmos sorrisos transmitem ausência e as ditas imagens de felicidade não passam de uma demonstração positiva do que não existe no interior de cada um. As transparências dos tempos modernos não passam em tantos casos de falsificações acerca da verdadeira personalidade que invade o interior de pessoas que criam ilusões cénicas para apresentarem demonstrações distantes da realidade. 

Um Dia Uma Vida centra-se na vida de várias personalidades onde uma mulher observa junto do espelho a sua amargura causada pelas perdas ao longo do tempo, um pescador que só quer ter a vida que tem, não precisando de conquistar mais para além do que fica para trás, um homem que ao não dormir reflete-se nas ondas do mar e uma jovem que sonha conquistar o mundo através dos novos modelos sociais. 

Vencedores dos Convites Duplos | Um Dia Uma Vida | 23.02.2018

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O Teatro Aberto acabou de estrear pela Sala Vermelha um novo espetáculo da autoria de Ruy Belo. Um Dia Uma Vida une quatro personagens em palco numa interpretação poética que convida o público a viajar por diferentes situações do quotidiano de todos nós. 

Com interpretação de Ana Brandão, Madalena Almeida, Miguel Lopes Rodrigues e Rui Melo, vídeo a cargo de Eduardo Breda e luz da responsabilidade de Alberto Carvalho e Marta Dias, esta produção desafia o público a saborear as palavras de Ruy Belo ao longo de cada sessão. 

Com sessões de Quarta a Sábado pelas 21h30 e aos Domingos às 16h00, Um Dia Uma Vida convida o público a visitar o Teatro Aberto pelas próximas semanas para que vejam este texto poético a ser representado pelo talento em palco.

Para que todos possam assistir a Um Dia Uma Vida, foram dez os convites duplos que estiveram em sorteio aqui pelo blog para que os seus vencedores se sentem pela sala do Teatro Aberto na Sexta-feira, 23 de Fevereiro. Eis os sorteados através do sistema random.org que irão receber email com a indicação sobre o processo correto de levantamento dos convites. Inês Lopes, Maria Rosalina Casinhas, João Paulo Valente, Idália Guerreiro, Ivo Saavedra, Cristina Gaspar, Ana Maria Morais, Roberto Moreno, Ricardo Moreira e Júlio Ferreira são os dez vencedores dos convites duplos destinados à sessão já mencionada. 

Convites Duplos | Um Dia Uma Vida | 23.02.2018

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Um Dia Uma Vida é uma peça-cantata sobre a passagem do tempo e como o Homem tenta deter essa passagem e dar sentido aos seus dias.

O Homem não dorme, não vai dormir nunca mais, observa o mar e a aldeia que o sol ilumina lentamente.

A Mulher vê-se ao espelho e amargura-se com as rugas e os filhos que não teve.

A Jovem quer conquistar o mundo que vê pelo ecrã e através do ecrã diz ao mundo quem é.

O Pescador ganha a vida que fica depois de puxar as redes e isso é tudo o que precisa.

Um Dia Uma Vida, de Ruy Belo, é o novo espetáculo que o Teatro Aberto tem em cena na Sala Vermelha. Com encenação de Marta Dias, interpretação de Ana Brandão, Madalena Almeida, Miguel Lopes Rodrigues e Rui Melo, vídeo a cargo de Eduardo Breda e luz da responsabilidade de Alberto Carvalho e Marta Dias, esta produção desafia o público a saborear as palavras de Ruy Belo através de recriações feitas em palco onde o vídeo e o desenho de luz se aliam para ajudarem a contar a história através de quatro personagens que se cruzam e envolvem poeticamente pelos tempos em que vivemos. 

Com sessões de Quarta a Sábado pelas 21h30 e aos Domingos às 16h00, Um Dia Uma Vida convida o público a visitar o Teatro Aberto pelas próximas semanas para que vejam este texto poético a ser representado pelo talento em palco. Para que todos possam assistir a Um Dia Uma Vida, eis que tenho dez convites duplos para vos oferecer, destinados à sessão de Sexta-feira, dia 23 de Fevereiro.

Vencedores de Toda a Cidade Ardia [06-07-2017]

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A obra e vida de Alice Vieira inspiraram Marta Dias para a criação de um texto tão poético como real onde a vida de uma jovem ambiciosa e sonhadora é apresenta ao público. Falamos de Toda a Cidade Ardia, o espetáculo que se encontra em cena de Quarta a Sábado, pelas 21h30, e aos Domingos, pelas 16h00, na Sala Azul do Teatro Aberto. 

Cum um elenco encabeçado por Ana Guiomar e Sílvia Fílipe, esta produção percorre uma vida, passando por gerações e mostrando como um verdadeiro amor nem sempre é esquecido, podendo dar vez à outras aventuras, mas sem nunca desaparecer por completo do coração de quem sentiu e não conseguiu em certa altura, por circunstâncias da vida, alcançar o verdadeiro sentido da vontade. 

Bilhetes para Toda a Cidade Ardia [06-07-2017]

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O texto é de Marta Dias, a inspiração recaiu sobre a obra de Alice Vieira e os atores dão vida a personagens tão reais quanto possível ao longo do espetáculo Toda a Cidade Ardia, em cena de Quarta-feira a Domingo na Sala Azul do Teatro Aberto.

Através de um texto inspirador e poético, em Toda a Cidade Ardia conhecemos a vida de Ana, uma jovem sonhadora e apaixonada que nem sempre tem do seu lado o que pretende, já que a sociedade reprime os sentimentos de muitos, os que não se conseguem soltar das vontades dos outros e agem para satisfar as ideias alheias, deixando os seus ideais para trás. Conhecemos Ana enquanto uma jovem jornalista para terminarmos com a personagem como uma das escritoras mais vendidas do país, percorrendo a sua vida profissional e pessoal onde a perseverança sobre um passado nunca esquecido sobressiste. Podem saber um pouco mais acerca da minha opinião sobre esta peça aqui.

O que agora vos tenho para contar é algo que vos irá deixar contentes. É que tenho dez, sim dez convites duplos para oferecer para a sessão da próxima Quinta-feira, dia 6, deste espetáculo aos leitores do blog.

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Toda a Cidade Ardia [Teatro Aberto]

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Toda a Cidade Ardia e a vida passa mas nem sempre deixa para trás o que já lá vai, sobrando réstias de esperança para que um dia se volte a encontrar o amor perfeito de outrora, mesmo que para isso se tenha amado de outra forma ao longo do tempo uma família que foi criada. Este é o ponto de partida da peça que se encontra em cena no Teatro Aberto da autoria de Marta Dias que se inspirou, em boa hora, nos poemas de Alice Vieira. 

Num dos melhores textos que já vi em palco, em Toda a Cidade Ardia somos convidados a conviver com a história de Ana que vive o presente com o olhar sobre o passado onde foi feliz e onde sofreu bastante por um amor que não conseguiu alterar o seu modo de estar e pensar a favor da felicidade. Uma mulher que sempre percorreu os caminhos atrás das suas vontades, mesmo tendo contrariado as ideias familiares e a sociedade da altura mas que inverteu o percurso que lhe estava definido à partida. Ana não se deixou ficar, arriscou, começou desde cedo a entrar no mundo do jornalismo onde só os homens eram figura de destaque e com isso viveu ao longo do tempo onde conheceu também a sua primeira e grande paixão. Só que nem todas as pessoas são irreverentes e sonhadoras, e se ela seguia os seus instintos, já o seu parceiro não conseguia dizer não às exigências que lhe eram colocadas, não sabendo amar porque as obrigações pesavam-lhe numa altura em que não existia liberdade.

Uma mulher livre e cheia de esperança e um homem que quer viver o seu amor mas ressente-se pelos outros. Toda a Cidade Ardia é um misto de sentimentos onde o Amor se une à solidão mas também mostra que existe sempre espaço para voltar a acreditar sem colocar um passado completamente de lado. Se entrar cedo no jornalismo foi uma afirmação para Ana, já ter casado mais tarde com um homem mais velho e novamente contra a vontade da família voltou a ser um grito de guerra de quem não teve medo de fazer o que sempre achou correto.

O presente familiar com um marido que sempre a apoio na sua carreira de jornalista e de escritora e um passado desfocado que por vezes vai aparecendo em situações inesperadas para relembrar que a esperança por vezes existe quando o coração não fechou por completo um tema que lhe foi marcante e que não ficou bem resolvido. Conseguirá Ana viver para sempre com a mágoa do afastamento e perda do passado para manter a esperança de que um dia exista volta a dar e viver finalmente como sempre quis? Um sonho que não foi concretizado mas onde existe sempre tempo para voltar atrás e viver o que estava por fazer!

Um texto poético onde o Amor é o centro de toda a história vivida em Portugal ao longo do século passado, convivendo com as alterações económicas, culturais e políticas da altura e passando entre gerações que vão ajudando a alterar comportamentos e mentes. Toda a Cidade Ardia é daqueles trabalhos tão bem conseguidos na escrita, na criação de personagens com profissionais atores e com um cuidado de produção onde nada falha. Do texto ao cenário bem mexido como é habitual no Teatro Aberto, dos passos às reflexões que vão sendo deixadas junto do público por uma mulher que não perde a esperança de recuperar a vida que sempre quis, nem que para isso tenha de deixar um passado mais recente de lado.

Bilhetes para Amor e Informação

Amor e InformaçãoNos primeiros dias do ano fui até ao Teatro Aberto assistir à peça Amor e Informação. Agora e porque os bons espetáculos são para partilhar, eis que tenho dez bilhetes duplos para oferecer aos leitores do blogue!

Ana Guiomar, Carlos Malvarez, Cristóvão Campos, Francisco Pestana, Irene Cruz, João Vicente, Marta Dias, Marta Ribeiro, Melim Teixeira, Patrícia André, Paulo Oom, Rui Neto e Teresa Sobral são as estrelas da companhia que levam ao palco do Teatro Aberto mais de 50 cenas isoladas da autoria de Caryl Churchill. Este espetáculo faz a união entre as personagens em palco e vários momentos digitais que vão passando ao longo das quase duas horas de Amor e Informação.

Quem quiser ser um dos vencedores dos bilhetes que tenho para oferecer da sessão das 21h30 de dia 21 de Janeiro, Quarta-feira, só tem que copiar a frase que se segue, colocá-la como comentário a este texto, ser seguidor do blogue pelo Facebook, tal como da página do Teatro Aberto e partilhar o link do passatempo pelo seu mural da rede social! No momento da participação peço que o nome e email sejam colocados corretamente para uma melhor comunicação para com os vencedores!

«O Informador leva-me ao Teatro Aberto para ver Amor e Informação!»

Este passatempo começa pelas 19h30, de dia 06 de Janeiro, terminando no dia 19, pelas 18h00. Os vencedores serão sorteados através do sistema automático random.org, sendo revelados após o final do passatempo num novo texto e contactados via email.

Boas comentários e bastantes partilhas! Até já!

Amor e Informação 1

Amor e Informação, de Caryl Churchill

Sinopse: Ama-se e deixa-se de amar, perde-se a memória de quem se amou, recorda-se os tempos do amor, faz-se o luto, vai-se à procura da intensidade do sentir longe da civilização, tem-se uma paixão virtual difícil de explicar, idolatra-se uma estrela até à loucura. Quer-se saber mais, esconder o que se sabe, revelar segredos, não esquecer nada, conhecer o futuro, perceber a dor, o medo, o significado das palavras, o sentido da vida. Como num caleidoscópio ou num zapping de imagens, surgem mais de 100 personagens em mais de 50 peças curtas e outros tantos intermezzos, criados por esta encenação, numa proposta teatral invulgar que investiga sempre de novos pontos de vista os múltiplos aspectos da nossa infinita necessidade de amor e de conhecimento.

Encenação: João Lourenço

Com: Ana Guiomar | Carlos Malvarez | Cristóvão Campos | Francisco Pestana | Irene Cruz | João Vicente | Marta Dias | Marta Ribeiro | Melim Teixeira | Patrícia André | Paulo Oom | Rui Neto | Teresa Sobral

Hoje é dia de...

Amor e InformaçãoO ano por aqui começa também com a presença pela Sala Azul do Teatro Aberto onde irei assistir ao mais recente espetáculo Amor e Informação, da autoria de Caryl Churchill. Será hoje, pelas 21h30, e depois revelarei a opinião sobre o mesmo pelos próximos dias!

O ano cultural tem assim início na minha vida! Desejem-me bom espetáculo e façam o mesmo sempre que possível porque a arte é um bem social tão desvalorizado nacionalmente!

Amor e Informação, de Caryl Churchill

Sinopse: Ama-se e deixa-se de amar, perde-se a memória de quem se amou, recorda-se os tempos do amor, faz-se o luto, vai-se à procura da intensidade do sentir longe da civilização, tem-se uma paixão virtual difícil de explicar, idolatra-se uma estrela até à loucura. Quer-se saber mais, esconder o que se sabe, revelar segredos, não esquecer nada, conhecer o futuro, perceber a dor, o medo, o significado das palavras, o sentido da vida. Como num caleidoscópio ou num zapping de imagens, surgem mais de 100 personagens em mais de 50 peças curtas e outros tantos intermezzos, criados por esta encenação, numa proposta teatral invulgar que investiga sempre de novos pontos de vista os múltiplos aspectos da nossa infinita necessidade de amor e de conhecimento.

Encenação: João Lourenço

Com: Ana Guiomar | Carlos Malvarez | Cristóvão Campos | Francisco Pestana | Irene Cruz | João Vicente | Marta Dias | Marta Ribeiro | Melim Teixeira | Patrícia André | Paulo Oom | Rui Neto | Teresa Sobral