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O Informador

Maria João Abreu

1964-2021

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Morreu a atriz Maria João Abreu, aos 57 anos de idade, após sofrer um aneurisma cerebral que a fez lutar pela vida ao longo de dias no Hospital Garcia da Orta, em Almada. 

Após se sentir indisposta ao longo das gravações da telenovela A Serra, da SIC, a atriz foi levada e internada de urgência com o diagnóstico com bastantes reservas sobre o seu futuro. Os dias passaram, as máquinas seguraram a vida de Maria João Abreu, a rainha, como Filipe la Féria a apelida por ter protagonizado no teatro A Rainha do Ferro Velho, até que o fim de vida aconteceu. 

Com uma vida dedicada ao teatro com dezenas de espetáculos de sucesso ao longo da carreira, com o cinema e a televisão a darem-lhe o grande destaque dos últimos anos, Maria João Abreu é das figuras de maior consenso entre a sua classe, deixando o vazio onde as palavras com quem se cruzou no seu caminho não podem ser mais explicitas. A amizade, o amor, a boa disposição, o profissionalismo... A unanimidade de todos para com a atriz parece ser visível na hora da sua partida para outra vida, para junto de outros grandes talentos que nos deixaram nos últimos anos.

Somando sucessos no teatro e ganhando grande notoriedade em televisão com séries como, por exemplo, Médico de Família (SIC), Bons Vizinhos (TVI), e Aqui Não Há Quem Viva (SIC) e novelas como Feitiço de Amor (TVI), Morangos com Açúcar (TVI), Os Nossos Dias (RTP), Golpe de Sorte (SIC), Mar Salgado (SIC) e atualmente em A Serra (SIC), a atriz também marcou presença em grandes filmes portugueses, como é o caso de Call Girl, de António-Pedro Vasconcelos, Florbela de Vicente Alves do Ó, A Mãe é que Sabe, de Nuno Rocha, e Submissão, de Leonardo António.

As Árvores Morrem de Pé

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Filipe La Féria, Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho sonharam levar a palco uma versão do espetáculo de Alejandro Casanova e o dia 11 de Agosto de 2016 simbolizou o arranque junto do público de um desejo de dois grandes atores e um encenador de excelência no panorama nacional. As Árvores Morrem de Pé é o novo espetáculo de Filipe La Féria para o Teatro Politeama e a estreia não poderia ter corrido melhor!

Com Manuela Maria, que divide a sua personagem com Eunice Muñoz, e Ruy de Carvalho nos comandos de um elenco bem conhecido dos espetáculos de La Féria, esta produção assinala o regresso aos grandes textos teatrais, quebrando o fio que vinha a ser feito através das várias revistas à portuguesa que subiram ao palco pelos últimos anos no Politeama. As Árvores Morrem de Pé é por si só um espetáculo que fala por si mas se lhe colocarmos os grandes da nossa representação a encabeçar o elenco acaba por ser perfeito. 

Plateia esgotada sem existir espaço para mais. Público bastante atento ao que ia ser feito. Encenador confiante. Equipa técnica alegre. O pano sobe e o palco mostra-nos que uma vez mais as Produções Filipe La Féria não falham no cenário e na caracterização dos personagens. O elenco começa a desfilar, uns com maior destaque que outros, como sempre, e rapidamente entra em palco Ruy de Carvalho que recebe os aplausos de um público que sabe perfeitamente a razão de estar naquela sala. A história começa a desenrolar-se e vamos sendo levados por atores que interpretam clandestinos atores até ao grande centro da ação, a casa onde está no momento a avó que poderia ser de todos nós.

Manuela Maria dispensa qualquer tipo de apresentações e confesso que é a grande surpresa desta estreia. Gosto e sempre gostei desta atriz que ao longo da sua vida tem feito história na representação, mas não pensei que estivesse tão bem e me conseguisse levar rapidamente do riso ao choro de forma perfeita e sem que tenha tido tempo para pensar nas alterações repentinas de uma personagem que lhe encaixa na perfeição. Seriedade, serenidade, calma, humana, profissional... Tanta coisa que tinha agora para contar sobre o que senti com a prestação de Manuela Maria pelas tábuas do Politeama. Emoção é acima de tudo o que esta grande atriz, tal como Ruy de Carvalho, conseguem passar para quem assiste a este grande espetáculo que irá ficar certamente em cena durante uma grande temporada. 

O talento em As Árvores Morrem de Pé não se coloca em questão porque dos jovens aos seniores, todos têm e revelam grande experiência. O texto está lá, tendo um grande contraste entre o bem e o mal que se atropela de forma positiva entre si. O cenário perfeito, o guarda-roupa perfeito, a iluminação perfeita. Enfim, tudo perfeito num sucesso que ainda agora começou!

Estreia hoje... As Árvores Morrem de Pé

 As Árvores Morrem de Pé é o novo espetáculo que Filipe La Féria coloca em cena no Teatro Politeama a partir de hoje e com nomes bem sonantes da nossa representação! Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Manuela Maria, Carlos Paulo, Maria João Abreu, João D’Ávila, Hugo Rendas, Ricardo Castro, Paula Fonseca, Rosa Areia, João Duarte Costa, Patrícia Resende e os jovens actores João Sá Coelho, Pedro Goulão e Francisco Magalhães compõem um elenco que fala por si e que irá brilhar a partir de agora pela sala de espetáculos lisboeta que certamente irá ficar esgotada sessão após sessão de hoje em diante!

Um verdadeiro grupo de grande talento foi reunido por La Féria nesta sua nova aposta que passa também por resultar numa homenagem a Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Manuela Maria e João D' Ávila que já contam com décadas de palcos com carreiras recheadas de sucessos, aplausos e muito carinho junto do público. 

As Árvores Morrem de Pé, um espetáculo que ninguém deve perder!

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Eunice Muñoz de regresso aos palcos!

Filipe La Féria não pára e desta vez convocou nomes grandes da representação em Portugal para encherem o palco do Teatro Politeama com o espetáculo As Árvores Morrem de Pé. Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho e Manuela Maria são as grandes figuras de destaque desta produção que estreia já na próxima Quinta-feira, dia 11. Quem vai conseguir resistir a tanto talento junto? Eunice regressa assim, após pausa forçada, aos palcos na companhia de amigos e numa grande aposta de um dos principais produtores nacionais de espetáculos!

Portugal está convocado para assistir a esta nova aposta de La Féria! Eu vou! E tu?

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Bilhetes para Boas Pessoas

O Teatro Aberto recebeu há umas semanas as primeiras sessões de Boas Pessoas, onde Irene Cruz, Leonor Seixas, Luís Lucas Lopes, Maria João Abreu, Pedro Laginha e Sílvia Filipe sobem ao palco da Sala Azul com um espetáculo de David Lindsay-Abaire. Desafiando-se a mostrar o que pode ser o dia-a-dia de gente comum que vive entre o trabalho ou a falta dele e a família e com os sonhos sempre à espreita, serão as escolhas tomadas as melhores decisões para um futuro melhor? Esta é a premissa de Boas Pessoas, o espetáculo que podes ir ver no serão do dia 21 de Janeiro através desde passatempo onde cinco convites duplos estão em sorteio! Vi e gostei!

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Margarida vive sozinha com a filha e trabalha na Loja de Tudo a Um Euro. A sua vida é dura, como é para a maior parte das pessoas que lutam dia-a-dia para pagar as contas.

Boas Pessoas é uma peça de gente comum, que sonha, sofre e se diverte, vive e trabalha numa grande cidade. Há quem se esforce para chegar ao topo, quem viva de caridade, quem não deva nada a ninguém e quem procure encontrar a sorte num jogo de azar.

O caminho de Margarida estará traçado à partida ou vai decidir-se num momento? As coisas hão-de melhorar ou piorar, fruto do seu esforço ou num golpe de sorte?

No fim de contas, a vida é feita de escolhas. Será?

 

FICHA ARTÍSTICA

ENCENAÇÃO | DRAMATURGIA | VERSÃO Marta Dias

CENÁRIO Catarina Barros

FIGURINOS Dino Alves

LUZ Alberto Carvalho | Marta Dias

VÍDEO Luís Soares

COM Irene Cruz | Leonor Seixas | Luís Lucas Lopes | Maria João Abreu | Pedro Laginha | Sílvia Filipe

 

ESPECTÁCULOS 

4ª a Sábado às 21h30 

Domingo às 16h 

Luis Lucas Lopes_Irene Cruz_Maria João Abreu©Cle 

Este passatempo decorrerá até às 19h00 de 20 de Janeiro, Quarta-feira, e para se habilitarem a um dos bilhetes duplos que tenho para sortear só têm de:

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Boas Pessoas

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A Sala Azul do Teatro Aberto tem em cena a peça Boas Pessoas da autoria de David Lindsay-Abaire. Ao longo de uma hora e quarenta minutos o público é convidado a reflectir sobre um tema bem na moda entre nós, o desemprego. Acima do drama de se ficar sem emprego de um momento para o outro persiste o facto das escolhas que todos vamos fazendo ao longo da vida, sejam essas escolhas ajudadas ou não pela sorte. Conseguiremos optar pelo caminho que nos dará uma melhor vida daqui a uns anos sem a sorte fazer das suas também?

Margarida vive num bairro problemático com a filha. Enquanto isso Daniel, fruto do mesmo bairro, seguiu um percurso diferente, tendo-se formado como médico, alterando de forma total a sua vida e rejeitando um passado na sua mente, mas ignorado no presente. Será que as escolhas de hoje ditam uma outra fase daqui a uns tempos?

Seremos boas pessoas quando nos confrontamos com os problemas perante o triunfo dos outros? Ou em momentos de aflição conseguimos revelar atitudes recheadas de problemas? Ao longo de Boas Pessoas o público é levado pela vida de Margarida que se vê confrontada com a alteração entre o mundo laboral e o desemprego, enfrentando problemas e criando história entre quem não tinha contacto consigo ao longo de décadas. 

Portugal à Gargalhada

Portugal à GargalhadaPortugal à Gargalhada é a nova revista de Filipe La Féria e pela sua primeira apresentação ao público tudo indica que o novo sucesso do Teatro Politeama está encontrado! Com um elenco com provas dadas pelo palco lisboeta pelos espetáculos anteriores e com texto de Helena Rocha e de La Féria, Portugal à Gargalhada está pronto para continuar o legado deixado pela Grande Revista à Portuguesa, o anterior espetáculo do encenador que esteve em cena.

Com Marina Mota, Joaquim Monchique, José Raposo e Maria João Abreu a encabeçarem um elenco composto também por Bruna Andrade, Filipe Albuquerque, David Mesquita, Paula Sá, Ricardo Soler e Paulo Miguel, em palco atores, cantores e bailarinos cruzam-se em variadas cenas de humor e sátira social. De Lisboa à Nazaré, os estilistas e os turistas, Portugal à Gargalhada tem o toque certo que o público fiel da sala gosta. Lembrando os nomes que deixaram marca em Portugal e que agora descansam pelo Panteão, passando pelos problemas da Troika e das Finanças nacionais e até falando do adeus que João Tordo fez ao país, La Féria optou por continuar com o formato de revista pelo espaço numa altura em que é necessário não arriscar para manter a boa adesão dos espetadores.

No total posso dizer que gostei, não tanto como tinha apreciado a Grande Revista à Portuguesa, no entanto e como assisti à primeira apresentação ao público, vejo que existem arestas para serem limadas pelos próximos tempos e que um ou outro ato têm, pelo menos deviam, de ser alterados por não conseguirem agarrar a atenção do público. Adorei a presença em palco de todo o elenco, principalmente a de Marina Mota que mostra que é a estrela da companhia, sempre com os pontos máximos do espetáculo entregues às suas interpretações que podiam não ter grande destaque, mas com o talento que lhes é imprimido, conseguem destacar-se sobre tudo o resto. Mas lá está, até aí existem arestas a serem limadas porque em determinados momentos existem muitas falas mortas e mal interpretadas pelo espetadores que não conseguem ficar agradados com o que é visto.

Portugal à Gargalhada terá um longo caminho pela frente pelo Teatro Politeama, sendo a típica revista à portuguesa, próxima dos tempos áureos dos espetáculos de Filipe La Féria onde os brilhantes, as plumas e os efeitos de palco faziam as delícias do público.

Em média gostei, podia estar melhor porque tenho assistido às produções do encenador e tenho que confessar que esta é das mais fracas, tendo um bom elenco, um guarda-roupa que surpreende pelas suas cores, mas falta algo pelo texto...

O que importa mesmo é que «venham à revista do Teatro Politeama» porque o espetáculo compensa e a magia da tradição nacional está à vista de todos!

O que vou ver hoje? Portugal à Gargalhada

Portugal à GargalhadaFilipe La Féria volta a abrir as portas do Teatro Politeama a partir de dia 23 com Portugal à Gargalhada, a nova loucura do produtor que sobe ao palco da sala lisboeta num espetáculo que une a grande revista à portuguesa com a sofisticação dos grandes musicais. Música, bailado, representação e humor estão de mãos dadas em Portugal à Gargalhada, o espetáculo que une várias estrelas dos palcos nacionais num só lugar. Eu não vou perder o sucessor de Grande Revista à Portuguesa e marcarei hoje presença na sua antestreia!

Da autoria de Helena Rocha e Filipe La Féria, que também encena e tratou da parte musical da sua nova aposta, este espetáculo que prenderá durante duas horas e meia o seu público às cadeiras da sala conta com Marina Mota, Joaquim Monchique, José Raposo e Maria João Abreu nos principais papéis, encabeçando um elenco já conhecido dos espetadores habituais do Politeama. Com Paula Sá, Ricardo Soler, Filipe Albuquerque, Bruna Andrade, David Mesquita e Paulo Miguel, todos jovens cantores e atores com provas dadas pelos palcos nacionais, Portugal à Gargalhada tem ainda Marco Mercier como responsável pela coreografia, o maestro Mário Rui como diretor musical, Nuno Guerreiro como assistente de encenação e Tiago Isidro como diretor vocal do espetáculo.

Hoje marcarei presença na grande sala da baixa de Lisboa e logo que possível revelarei a minha opinião sobre o espetáculo que vai colocar Portugal a gargalhar pelos próximos tempos.