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O Informador

Margarida Moreira

Lembram-se deste texto que publiquei com a opinião sobre a peça O Amor? Horas depois a Margarida Moreira, uma das atrizes em questão partilhou-o pela sua página de Facebook com a mensagem que se segue...

Nesta luta diária que é ser-se actor em Portugal ler estas palavras sobre o nosso trabalho e ser considerada uma das melhores actrizes do nosso país é um prémio por si só! Obrigada Fiquei sem palavras....
Não percam este trabalho...só vamos estar mais uma semana em cena!

É verdade tudo o que disse sobre a Margarida! Já vi uns três ou quatro trabalhos, todos da autoria de Peter Pina, em que a atriz sofre como ninguém. Em palco raras foram as profissionais que pude presenciar a fazer tais trabalhos com tanta paixão. Infelizmente ainda não consegui apanhar no teatro a Margarida com uma personagem cómica ou simplesmente sem sentir dor, no entanto e neste registo é a melhor porque não só vive, como transmite a verdadeira emoção do que está a ser representado. A Margarida chora, grita, entusiasma, emociona, corta-se, sim, já a vi com os joelhos a sangrar no final de uma peça, e tudo parece tão normal em si. Como não perceber o talento que está aqui impresso?

O Amor

Amor é daqueles temas que sempre chamam o público pelo interesse sentimental que uma só palavra consegue ter quando é ouvida ou proferida. O Amor com texto de Peter Pina é daqueles trabalhos que elaboram tanto que acabam por provocar algum embaraço junto do público que por momentos consegue perder-se entre os verdadeiros sentimentos e crenças do que está a ser recriado no palco. 

Peter Pina é o autor e um dos atores que voltou a repetir a ideia que tenho de si! Cria personagens onde se conseguem perceber que as suas emoções estão recriadas mas que não conseguem chegar junto do grande público. Peter é um autor não de massas mas para uma pequena parte dos degostadores de teatro complexo e que nos levam para outro patamar mesmo depois de abandonarmos a sala. Margarida Moreira uma das melhores atrizes nacionais. Não tenho dúvidas disso porque ao longo de várias presenças em palco sempre me tem surpreendido com as suas performances onde sofre até à exaustação. Depois os não menos capazes mas até agora desconhecidos para mim, Lídia Muñoz e Diogo Tavares, que seguem exatamente o estilo dos dois «professores» dos espetáculos de Peter Pina.

O quarteto fala do Amor de um para um, de um para dois e do que é partilhado por não conseguir ficar fechado somente perante outro corpo. Como amar e ser totalmente correspondido sem utilizar o elástico que nem sempre estica na mesma direcção, a pretendida? O Amor sempre ultrapassa os limites fisicos e é aí que muito se erra na vida, quando somente a parte corporal e de necessidade falam, deixando todas as emoções para segundo plano ou mesmo sem espaço de existência. Os sentimentos são representados nesta produção de forma absorvente através da luta de dois seres pela partilha com o outro do mesmo prisma e patamar que é necessário para a estabilidade marcar presença no seio de um casal. Mas será o Amor capaz de ser divido por mais que uma pessoa? Estará um coração aberto ao mundo quando a mente assim o exige?

Hoje será o dia... O Amor

O AMOR - cartaz facebook.gif

Maio é definitivamente o mês do teatro por aqui! Como tal as cadeiras das salas de espetáculos continuam há minha espera! Desta vez irei até ao Teatro Turim para perceber onde anda O Amor. Com Peter Pina e Margarida Moreira como mentores do projeto e também atores, à dupla juntam-se Diogo Tavares e Lídia Muñoz neste trabalho que estará em cena de 7 a 17 de Maio, numa curta temporada onde os sentimentos parecem andar à procura de si próprios! O que é o Amor afinal? Daqui a umas horas já vos contarei com maior pormenor de que fala na realidade este trabalho teatral!

Vencedores do Passatempo - A Culpa

29-03-2013O Informador lançou, em parceria com o Teatro Ponto Al, o passatempo, com três bilhetes duplos, para a peça A Culpa que está em cena no Teatro A Comuna. Agora chegou a vez de revelar o nome dos vencedores que vão poder estar no próximo Sábado na plateia a assistir a este espetáculo bem desconcertante da autoria de Peter Pina que se cruza em palco com Margarida Moreira e Ricardo Barbosa.

Tal como pode ser visto na imagem apresentada em cima, os vencedores deste passatempo foram escolhidos através do sistema random.org, que me forneceu assim os números 1, 8 e 9. Traduzindo estes números pelos nomes, pela ordem em que os comentários foram deixados no texto do passatempo, eis o nome dos três vencedores dos bilhetes duplos...

Joana Isabel Guerreiro Marques

Diogo Rosa

Sónia Maceira

Parabéns aos três vencedores que Sábado, dia 30, pelas 21h30, vão estar no Teatro A Comuna a ver a peça A Culpa. Peço que me enviem os vossos dados para o email geral@oinformador.com e deixo já aqui a informação que os três só terão que apresentar o comprovativo dos seus nomes na bilheteira do teatro para poderem levantar os seus bilhetes.

Bom espetáculo para todos e um Obrigado especial ao grupo Teatro Ponto Al por esta colaboração com O Informador!

A Culpa

SINOPSE - A CULPA

A história da viagem de uma mulher aos corredores da sua mente. Uma mulher decide enfrentar o seu lado negro, à procura das respostas da sua culpa. Uma reflexão sobre a mentalização da culpa e a conquista da desculpa, como um processo doloroso, que implica várias etapas.

Uma análise de um sonho, que se confunde com a realidade, na qual a culpa tenta ser sublimada e posteriormente desenhada pela consciência. Um labirinto pelo qual, inicialmente vai encontrando os culpados da sua dor. Portas que ela abre e fecha, tropeçando na história do seu filho, do seu amante e do seu marido.

Um caminho que ela percorre, num sentimento misto, entre a tristeza e a revolta, inerente ao ser humano, fazem-na direccionar a culpa para si mesma. No fim do processo, confronta-se e entende a verdade, acordando para uma cura de lucidez, aceitando que de facto a culpa não existe.

“A culpa não é de ninguém. A culpa é da vida. A culpa é do destino.”

Texto e Direcção artística: Peter PinaIntérpretes e criação: Peter Pina, Margarida Moreira e Ricardo BarbosaDesign e Vídeos: Tiago SantosFigurinos: Luiz Gonçalves Luz: Henrique Moreira Produção: Teatro.ponto.al / AM’ART

Local: Teatro A Comuna – Praça de Espanha, Lisboa

Passatempo - A Culpa

A CulpaO Informador foi ver a peça A Culpa e agora em parceria com o Teatro Ponto Al vou oferecer três bilhetes duplos para a mesma. Em colaboração com esta companhia de teatro que se encontra em cena no Teatro A Comuna com a peça A Culpa, tenho assim para oferecer três bilhetes duplos para a sessão do próximo Sábado, 30, pelas 21h30.

Com Margarida Moreira, Peter Pina e Ricardo Barbosa em palco, e um texto de um dos atores, esta peça bem desconcertante não deixa o seu público indiferente, porque no fim percebe-se que a culpa de tudo o que nos acontece na vida não é somente nossa, mas sim da sociedade em que vivemos, das pessoas que nos rodeiam e que tanto nos querem bem, como nos podem querer mal. Não me quero alongar mais com o comentário sobre este trabalho porque isso já o fiz, agora só quero mesmo é poder oferecer estes bilhetes duplos para que quem segue este meu blog possa também ver A Culpa.

Quem quiser concorrer a este passatempo só tem que copiar a frase que se segue e colocá-la como comentário a este texto até às 12h00 de Sexta-feira, dia 29. A par disso terão que fazer Gosto nas páginas de Facebook d’ O Informador e do Teatro Ponto Al.

«O Informador leva-me a ver A Culpa no Teatro A Comuna!»

Depois e ainda na sexta-feira, por volta das 20h00, e através do sistema random.org, revelarei o nome dos três vencedores dos bilhetes duplos que vão poder ir ver a peça A Culpa, no Teatro A Comuna, no dia 30, há noite, e em boa companhia.

Por agora resta-me desejar boa sorte a todos os participantes e deixo-vos com a Sinopse desta peça que quem sabe não poderás ir ver já no próximo Sábado.

SINOPSE - A CULPA

A história da viagem de uma mulher aos corredores da sua mente. Uma mulher decide enfrentar o seu lado negro, à procura das respostas da sua culpa. Uma reflexão sobre a mentalização da culpa e a conquista da desculpa, como um processo doloroso, que implica várias etapas.

Uma análise de um sonho, que se confunde com a realidade, na qual a culpa tenta ser sublimada e posteriormente desenhada pela consciência. Um labirinto pelo qual, inicialmente vai encontrando os culpados da sua dor. Portas que ela abre e fecha, tropeçando na história do seu filho, do seu amante e do seu marido.

Um caminho que ela percorre, num sentimento misto, entre a tristeza e a revolta, inerente ao ser humano, fazem-na direccionar a culpa para si mesma. No fim do processo, confronta-se e entende a verdade, acordando para uma cura de lucidez, aceitando que de facto a culpa não existe.

“A culpa não é de ninguém. A culpa é da vida. A culpa é do destino.”

Texto e Direcção artística: Peter PinaIntérpretes e criação: Peter Pina, Margarida Moreira e Ricardo BarbosaDesign e Vídeos: Tiago SantosFigurinos: Luiz Gonçalves Luz: Henrique Moreira Produção: Teatro.ponto.al / AM’ART

Local: Teatro A Comuna - Praça de Espanha, Lisboa

A Culpa

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=nj787YN1OgU

Margarida Moreira, Peter Pina e Ricardo Barbosa têm A Culpa atrás de si no Teatro da Comuna. Numa peça bem desconcertante, onde uma viagem atribulada à mente de uma mulher dá o mote para toda a acção acontecer, somos levados para uma mente feminina atormentada com a culpa do que fez, do que é e do que poderá fazer. 

Numa boa história criada por Peter Pina, que também é o coordenador do projeto, em A Culpa a mente conturbada da personagem de Margarida Moreira consegue transportar o público para o seu drama, pensando que aquela mulher foi capaz de matar, de deixar-se usar pelos outros e que não resistiu a todo o passado. Arrependimento, confissão, medo, pecado e vergonha são cinco de vários fatores que podem levar uma pessoa a este estado depressivo! No entanto e como na vida real o que parece também nem sempre é, afinal os médicos que deviam de ter a tarefa de a ajudar e que parecem fazer o oposto também têm um quê de culpa. Porquê? Uma boa questão a que não vou responder!

Quanto ao que vi, pela segunda vez vi a Margarida a representar em teatro e afirmo com um bom à-vontade, esta é uma das atrizes que consegue fazer qualquer tipo de personagem, então quando o drama aparece é do melhor que se pode pedir e exigir. Uma excelente atriz em palco! Peter Pina e Ricardo Barbosa era para mim desconhecidos, encaixaram bem nas suas personagens, deixando a mensagem passar para quem está sentado às suas frentes, e embora sejam bons, todo o protagonismo está no feminino, porque ela é A Culpa de tudo isto... Quer dizer, isso é o que se pensa!

Numa sociedade sempre em movimento, nada melhor que a frase que se segue para descrever esta peça...

«A culpa não é de ninguém! A culpa é da vida! A culpa é do destino!»

Parece-me que com estas expressões se poderão tirar várias ideias do que se vê em A Culpa que mostra o que pode acontecer a qualquer um, seja de que maneira for.

A Culpa

Vou ver A Culpa

http://www.youtube.com/watch?v=nj787YN1OgU
«A culpa não é dela. No sonho, ela apenas não queria que ele mudasse o canal da televisão. Não se mata um homem por causa dum comando de televisão. É isso que está a pensar. Não precisa de o dizer, eu sei que é isso que está a pensar. Pensa que eu sou louca.»
(A Culpa)

Hoje vou ver a peça A Culpa no Teatro da Comuna, em Lisboa. A convite do seu autor, interprete e criador, Peter Pina, O Informador vai ao teatro para assistir a um peça que me parece ser bem intimista onde o arrependimento, confissão, medo, pecado e vergonha são os grandes protagonistas. Acabou de estrear e este convite veio de forma inesperada, o que faz com que não saiba muito sobre o trabalho que vou ver.

Com o elenco composto por Margarida Moreira, Peter Pina e Ricardo Barbosa, esta peça junta os atores a vários vídeos e encenações gráficas, podendo ser assim elevado o seu texto e interpretações.

«De quem é a culpa?» Eu contarei o que achei sobre esta peça nos próximos dias, mas por agora fiquem com o vídeo de apresentação de A Culpa e preparem-se também para irem à Comuna nos próximos tempos porque teatro é teatro e esta peça só estará em cena de 14 a 31 de Março.