Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Vai um balde de água fria

balde água.jpg

Existem dias que dá vontade de abrir a janela e atirar um bom balde de água fria com pedras de gelo incluídas para as senhoras, a maioria avós da aldeia, que a partir das 07h45 se aglomeram por baixo do prédio, e eis que vivo no primeiro andar, em espera que os autocarros escolares cheguem para levarem as crianças da família que andam pré-primária, uns minutos depois da primária e depois os maiores da preparatória que no meu tempo esperávamos sozinhos e juntos pelo autocarro mas que agora precisam de companhia. 

As senhoras acordam, optam por tomar o pequeno almoço na sua maioria no café também do prédio e logo aparecem para debaterem as novidades do dia mesmo por baixo da janela do meu quarto, uma vez que os autocarros passam e param justamente naquele local. Agora imagina o que é acordar com a algazarra que logo fazem com toda a energia matinal na conversa sobre os temas do momento da aldeia e arredores, conseguindo provocar maior alarido que as crianças que geralmente são mais mexidas mas que naquela primeira hora do dia após acordarem ainda esperam meio sonolentas pelo transporte que as levam para o seu dia escolar. 

Existem manhãs difíceis...

ou se existe!

manhã preguiça.jpg

 

Aparentemente todas as manhãs são complicadas, no entanto existem dias que custam bem mais a arrancar que outros porque simplesmente acordamos com aquela ideia de que no exato dia se devia ficar mais tempo pela cama. Quando é fim-de-semana e a necessidade de ir trabalhar é lembrada com bastante regularidade por um despertador irritante então é mesmo de louvar aos céus e pedir por necessidade máxima para que tudo não passe de um pesadelo que só pode ser resolvido com a procura de outro caminho no futuro. 

Despertador corporal

despertador telemóvel.jpg

 

Os horários, despertadores e nascer do sol parecem por vezes pesados para quem quer dormir só mais um pouco. No entanto por vezes existem situações inexplicáveis como a que me tem acontecido recentemente com alguma regularidade. Falo do facto de acordar uns minutos, poucos até, antes que o despertador do telemóvel comece a soar em alto e bom som para que me levante e comece a despachar. 

Esta situação acontece há alguns dias, estando em dia de trabalho ou folga sem horários. Naquela hora, ou no aproximar daquele horário, começo a acordar e quando calho em olhar para o ecrã do telemóvel percebo que o ter acordado naquele momento só significa que estou somente uns minutos à frente do ensurdecedor toque que por vezes consegue irritar a valer. O corpo parece já estar formatado para cumprir aquele horário de sono, sabendo quando tem de começar a despertar para começar mais um dia. Mesmo que adormeça em horas distintas, o acordar não foge muito do prazo, o que nem sempre é agradável, principalmente em dias de pausa em que se pode aproveitar um pouco mais a cama mas a mente faz das suas e leva a que se acorde. 

Por outro lado e também numa situação que aconteceu há uns dias, este acordar vespertino sem ajuda acabou por me salvar o dia para não chegar atrasado. É que após uma noite em que me deitei bem tarde e sabia que teria de acordar cedo, o telemóvel acabou por ficar sem bateria e consequentemente não tocou na hora prevista. Como estava mesmo pregado de sono por me ter deitado com horas de atraso precisava mesmo do despertador que não funcionou neste caso, no entanto acabei mesmo por acordar ainda a tempo, despachei-me e não cheguei atrasado graças ao horário corporal que vive dentro de mim.

Curtas e Diretas | 139 | Bonjour

bonjour.jpg

Após um dia de pausa que calhou ao Domingo e que foi aproveitado da melhor forma, a vontade de hoje para ter acordado às 07h30 foi pouca ou quase nenhuma. Mas como o que tem de ser é mais forte, aqui deixei o testemunho, logo escrito nos primeiros minutos desta manhã, de que a semana está a começar e que é necessário voltar à rotina para mais uns dias de trabalho. Quem está comigo desse lado?

Telemóvel ensurdecedor

telemóvel.jpg

Num dia de descanso semanal estás a dormir pelas primeiras horas do dia para tentar descansar da semana mais agitada que tiveste e começas a ouvir um telemóvel a tocar estridentemente uma, duas e três vezes. Ninguém o atende, visto não estar ninguém em casa, a não ser eu, que só queria dormir até mais tarde mas que fui assim interrompido porque alguém saiu e deixou o seu telemóvel pronto a tocar a qualquer momento e a interromper o belo adormecido entre lençóis e almofadas. 

Posso acordar bem disposto com este incomodo matinal a fazer-se ouvir pela casa inteira várias vezes até que me levanto e tenho de atender o telemóvel que não é meu? Acordar com um aparelho tecnológico alheio a servir-me como despertador porque alguém tem muito para contar logo de manhã é dose, para mais quando o meu tem um horário bem regulado para não tocar nem vibrar a partir de um determinado horário e até uma certa hora da manhã, tudo para que não esteja a dormir com um vibrador ao lado a azucrinar-me o cérebro com o seu momento de dança ao sabor de um qualquer som que no silêncio de uma casa quando tudo está em modo pausa se faz ouvir e bem, incomodando até o cão que gosta de dormir horas seguidas sem qualquer interrupção. 

Insónias matinais

insónia.jpg

Voltei de férias a semana passada e desde então que ando com um problema matinal de insónias. Acordo bem antes da hora desejada, do nada, sem qualquer barulho por perto e sem razão aparente para tal acontecer. Certo é que este comportamento inconsciente acaba por me deixar incomodado logo de manhã por perceber que podia descansar, a dormir, mais tempo, e a mente não deixa. 

A hora de deitar tem sido a mesma dos últimos meses, pouco depois da meia noite, uns dias esticando um pouco esse horário, mas anda tudo dentro do normal. Na manhã é que as coisas se alteraram por estes dias e já parece começar a ser rotina. Uma hora antes do despertador as pálpebras ganham vida própria, abrem-se e a visão torna claro o dia que está prestes a nascer. Por mais que sinta que estou acordado e tente manter de olhos fechados não aguento e a tentação de espreitar o relógio surge, ficando nesse momento um pouco desorientado por perceber que tinha ainda tanto tempo para dormir e já estou acordado e sem qualquer ponta de sono. A razão? Não a descobri ainda!

Com isto ando a dormir entre cinco e seis horas por dia, não mais que isso, passando as horas acordado a abrir a boca com sono e parecendo meio cansado. O que fazer para alterar esta nova rotina de insónias matinais que me acordam para não mais deixarem adormecer até o despertador tocar?

Recebi uma má notícia

café.png

Sou dependente de café logo após o rápido pequeno-almoço que tomo antes de sair de casa mas acabei de saber que afinal consumir cafeína pelas primeiras horas da manhã não é assim tão benéfico como desejava. 

Bebo café logo ao acordar para tentar despertar com maior facilidade, mas afinal o método que utilizo acaba por ser prejudicial, uma vez que a cafeína entra em confronto com propriedades que o corpo solta e que nos ajudam a manter acordados. Quem me deu esta má notícia foi o canal do Youtube AsapScience que relata o facto de que quem bebe café ou algum seu derivado ao acordar acaba por estar a provocar o organismo. Segundo a divulgação cientifica, o nosso organismo tem o seu relógio biológico regulado, libertando cortisol, a famosa hormona da vigília, em maiores quantidades na primeira hora após acordar, o que acaba por entrar em choque com a cafeína que consumimos logo pelos primeiros minutos matinais, acabando por provocar resistência e confronto. 

Ou seja, segundo o estudo, não se deve consumir cafeína nos primeiros momentos após o sono, principalmente se for entre as 08h00 e as 09h00, das 12h00 às 13h00 e das 17h30 às 18h30. O estudo revela que o melhor mesmo é consumir pouco ou nenhum café ao acordar, mas ao não conseguir resistir o melhor mesmo é fugir destes horários mais promissores à libertação da hormona do alerta.

Acordar devagar

despertador.jpg

De há umas semanas para cá que o despertador toca e o corpo parece colado à cama, não querendo dar sinais para se erguer. Agora quando o telemóvel começa a tocar pelas 07h00, a mão vai até ao Parar e os olhos voltam a fechar-se por uns ligeiros, mas que parecem lentos, minutos. Volto a pegar no telemóvel mais tarde e percebo que ainda posso ficar deitado, no quente da cama mais um pouco e assim acontece.

Após levantar, despachar e comer mas antes de me vestir para sair ainda consigo voltar a enfiar-me dentro dos cobertores, umas vezes deitado outras sentado, mas volto a aquecer um pouco para tomar coragem e mudar de roupa para finalmente sair de casa. O frio matinal que se faz sentir fora de portas e o facto de não apetecer nada acordar tão cedo andam-me a deixar mole e sem vontade de obedecer ao toque do despertador logo quando este faz o seu alarido na hora certa e que deveria ser para me levantar obedientemente com a finalidade de fazer tudo com calma e sem andar depois um pouco mais apressado.

Despertar

despertar.jpg

O meu acordar nunca foi fácil, mas agora vai de mal a pior! Embora não acorde mal disposto como por outros tempos, ouvir o despertador é sinal de que tenho uma hora para me levantar, despachar, comer de forma rápida, embora muito vagarosamente quando comparado com os restantes tempos para me alimentar do dia e sair de casa para quem em cinco minutos chegue ao trabalho para começar mais um dia. 

Quero contar-vos um pouco sobre o estado de demora que passa a partir do momento em que acordo uns minutos antes do despertador do telemóvel dar sinal de vida, ficando nesse curto período de tempo num estado semi consciente, como se quisesse adiar o momento em que a campainha toca e que terei de levantar o braço, pegar no telemóvel para que se cale um pouco e voltar a fechar os olhos. É verdade, o meu cérebro, comandado pelo corpo, não obedece ao toque do despertador assim tão rapidamente de há uns tempos para cá. Prefiro ficar mais uns dez minutos na ronha, quase adormecendo de novo para voltar a abrir os olhos em modo assustado por perceber que o que tem de ser é mais forte que a vontade. Com isto lá me levanto, fico sentado um ligeiro minuto a pensar em alguma coisa sobre a qual nunca me lembro e depois disso tomo balanço para começar o dia.