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O Informador

Últimas noites

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As últimas noites têm sido estranhas no que toca ao período de descanso. O tempo que demoro a adormecer tem estado acima dos poucos minutos rápidos habituais em que penso que vou dormir e consigo geralmente entrar no sono. Por estes dias isso não tem acontecido, deixando-me ficar, mesmo de olhos fechados e com o tapa olhos a auxiliar, mantenho-me acordado, sentindo-me que estou prestes a adormecer mas sem existir a real passagem para o estado de sono leve que desejo para embalar durante a noite. 

Depois de conseguir adormecer tenho acordado várias vezes ao longo da noite, olhando para a escuridão que se faz sentir lá fora e para o relógio digital, percebendo que o tempo em que já estive a descansar foi mínimo, forçando-me de novo a dormir, sem ligar luzes e aparelhos eletrónicos para não despertar mais do que o desejado. 

Dores e mal estar

Ontem já não andava completamente bem e ao acordar senti que o corpo não estava bom, parecendo que um camião me tinha passado por cima! Hoje acordei ainda pior, depois de uma noite mal passada, com suores quentes e vários momentos de insónias febris. Agora estou mal, com um mal estar enorme e as dores pelo corpo parecem não querer passar.

Estou com febre, um peso enorme por todos os membros do corpo e quando fecho os olhos parece que a sensação de tantos quilos a mais une-se às imagens tresloucadas que aparecem devido à transcendência que enfrento com todos os calores.

Fui trabalhar mas cedo percebi que não iria aguentar até ao final do dia, sendo que pouco depois do almoço tive que me vir embora, andando-me a arrastar e quase a cambalear por não aguentar com a falta de força até para andar. 

Medicado, dormi um pouco de tarde, pelo escuro do quarto, só que continuo sem poder dizer que estou melhor porque se fizesse tal afirmação estaria a mentir. Estou indisposto, com fome mas falta de apetite e a pensar que amanhã tenho que estar melhor para ir trabalhar.

Um casal com problemas

Quando se assiste a um casal, neste caso a um marido a falar de forma rude e bruta para a sua esposa pela rua o que se pensa? Que em casa as coisas acontecem da mesma maneira ou mesmo pior! Será verdade ou mentira? Tentei perceber e dizem que tudo acontece da mesma forma como na rua, existindo uma falta de bom senso para com as palavras que nem em privado devem ser proferidas a alguém, quanto mais em público e pela rua, onde todos podem ouvir e fazer juízos de valor.

O que passará pela cabeça de alguém para achar que a sua companhia de vida tem de fazer todos os passos que são idealizados por si e não por vontade própria? Como uns simples cinco minutos de atraso conseguem irritar tanto uma pessoa a ponto de proferirem más palavras aos gritos quando a mulher está à conversa com uma vizinha que encontrou antes de chegar a casa?

Faz-me uma certa confusão certas pessoas sujeitarem-se a ouvir e calar, tomando medicação para não se enervarem com o estilo de vida que foram deixando ser o seu. O que ganham quando estão com uma pessoa que acaba por não lhes conseguir dar valor e que quer que tudo aconteça à sua maneira, sem existir qualquer margem de manobra e opinião da outra parte?

Acabamos sempre por descarregar os problemas da vida e profissionais com quem está do nosso lado e isso podem dizer o que quiserem porque é a verdade, no entanto existem limites e estes problemas que tenho vindo a acompanhar passam os riscos das margens aceites. Não percebo como se pode descarregar assim com tantas palavras e birras um mal estar pessoal e levar isso para a rua, onde todos começam a reparar que algo se anda a passar dentro da vida daquele casal que parecia tão unido e feliz.

Um casal tem sempre os seus problemas porque sem eles não existem também forma de estar com tudo idílico e imaginativo, só que existem limites e esses têm de ser firmes para que os problemas de cada um não passem a fronteira do bem-estar dos outros!