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O Informador

Acordar ainda de madrugada

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Leitores dos recentes dias, hoje partilho com todos vocês o meu acordar quase de madrugada e com o sono necessário totalmente feito. Poderia ser bom, não fosse estar em período de quarentena, por encerramento temporal do local de trabalho, e perceber que por volta das seis da manhã já estou acordado e com falta de sono.

É um facto que me ando a deitar no horário normal como se fosse trabalhar, mas isso não invalida que neste momento fique satisfeito com cinco ou seis horas de sono. Acordo bem cedo como se nada fosse e quando olho para o relógio fico de imediato irritado por perceber que era completamente desnecessário estar já de olho aberto e pronto para mais um dia com mais do mesmo para fazer, sabendo que não irei conseguir adormecer de novo. 

Ao acordar tão cedo tenho de comer alguma coisa e depois deixo-me ficar com o tablet ou telemóvel na cama a ver uma série com os auscultadores para não fazer rigorosamente algum barulho porque no silêncio da noite qualquer som pode afetar os vizinhos do lado. 

Fadista da madrugada

O que fazer quando os vizinhos do lado lembram-se de cantar o fado de madrugada?

O tempo está quente e por aqui existe a tendência, embora não o faça, de dormirem com as janelas abertas para que entre um pouco mais de ar. Por estes dias, talvez por adormecerem tarde ou acordarem cedo demais, a vizinhança lembrou-se, com a janela aberta, de cantar o fado.

Já havia quem se tivesse queixado há uns dias sobre esse facto, mas aqui por casa nada ouvimos na altura, porém desta vez foi diferente! Cantou-se a viva voz para que toda a aldeia, caso tivesse algum interesse, pudesse apreciar o momento!

Acreditamos que a bebida faz mal a muitas pessoas e que num fadista dentro de quatro paredes os copitos tenham ajudado na festa noturna!

Acordei... Até já!

Acabei de acordar sem o toque do despertador, tal como tem acontecido ao longo das últimas semanas! Abri os olhos, olhei para o relógio da box da televisão que me indicou serem 07h23, mexi no telemóvel e percebi que afinal estou de folga hoje! Escrevo este texto através do telemóvel, o que nem dá assim muito jeito, para mais quando o sono persiste, e lá vou eu enroscar-me de novo nos lençóis para tentar por lá ficar mais umas horas! Até já seus madrugadores!

Madrugador

Pelas últimas semanas não sei o que tem acontecido mas ando a acordar bem mais cedo do que o desejado! Se tenho de abrir a pestana pelas oito, acordo aí às sete e meia, se é só lá pelas nove que o despertador tem o dever de tocar, então aí às oito e tal já estou de olho aberto e danado comigo próprio! O que se passará para andar a dormir menos sem qualquer motivo aparente?

Deito-me sempre depois da meia noite, coisa que há umas semanas tentei contrariar em vão! Se não saio de casa depois de jantar, fico por aqui com a televisão ligada como som de fundo, o computador também ligado e um livro ou alguma revista por perto. Lá pelas vinte e três deito-me e dedico-me um pouco de forma mais profunda à literatura para depois acompanhar alguma ou algumas das séries que estou a acompanhar. Depois disso e já quando os dois zeros atacam o relógio digital no lugar das horas começo a pensar que tenho de desligar tudo porque é tempo de ir dormir. 

Ressaca

A idade não perdoa e embora tenha 26 anos, a minha aptidão para andar nas noitadas já não é a mesma de há seis anos atrás. Agora além de não me aguentar para além das três ou quatro da madrugada ainda tenho o problema após a prolongada saída. O dia da ressaca acaba por ser bem pior que o da saída com copos a mais!

É um facto, aos 26 anos já sinto o peso da idade e o meu estômago faz um forte alerta sobre essa situação. Primeiro, e aqui falo só dos fins-de-semana porque de semana essa hipótese é já remota, quando chego às 2h30/3h00 começo a bocejar e a fazer as contas do tempo que levo a chegar a casa para me deitar e num instante logo me tento colocar ao caminho para me esticar na cama. Como isto me faz sentir um menino que só pensa em estar quietinho e deitado e já não tem paciência para andar por aí de bar em bar na conversa. Agora apetece sair sim, para sítios cada vez mais calmos, onde possa estar na conversa, mas só até àquela hora, passando aquela barreira já me começo a cansar e a birra do sono a aparecer.

Além do horário, agora existe o problema de que não posso beber mais que aquela conta. Se conduzir tenho cuidado, mas se não conduzir posso esticar-me mais um pouco, porém e se agarro em copos acima da média logo a noite de sono vai ser exaltada e o dia seguinte muito complicado.

Dores de estômago, sede, falta de apetite e uma vontade nula para reagir a qualquer situação são os meus principais atacantes no dia da ressaca. Sim, para quem acha que a idade não pesa isso é mentira porque tudo se faz sentir, da vontade ao cansaço, do estômago à cabeça, da mente à atitude. Tudo! Tudo! Tudo!