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O Informador

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Já percebeste que o tempo da escrita à mão está cada vez mais fora de prazo? Nas últimas décadas os teclados e os ecrãs têm ganho grande destaque na escrita, sendo cada vez menos necessário a escrita de lápis ou caneta. O futuro passa, sem sobra de dúvidas, pelo virtual e fica inevitável que o processo de escrita manual seja também ele reformulado, uma vez que a forma de escrever, a letra cada vez mais desorganizada pela falta de prática, e os símbolos que estão a ganhar destaque em detrimento das palavras que já nem são escritas manualmente, sendo tudo feito através de teclados fixos ou virtuais.

Onde ficará o poder da escrita à mão daqui a umas décadas quando a mesma for deixada por completo de lado? Tudo começou com símbolos, passando para letras desenhadas e o futuro será mesmo feito de simbolismos com letras que surgem de um toque e onde os dedos começam a nem perceber como se fazem as belas curvas do S ou as montanhas que distinguem um n de um m. A tinta da caneta deixa de ser necessária, o carvão do lápis já começa a ficar ultrapassado e até as pinturas dos mais pequenos agora já são feitas num tablet sem se correr o risco de encontrar paredes pintadas a qualquer instante. 

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Hoje tenho a confessar a minha paranoia para com os dedos. Sim, tal como o título deste texto indica, tenho claustrofobia dos dedos, principalmente com os mínimos, que numa linguagem popular em Portugal costumam ser apelidados por mindinhos.

Há uns anos para cá comecei a perceber que se alguém me apertar a mão, não me pode trancar em conjunto com os restantes dedos o mais pequeno e frágil, o mínimo, aquele da ponta, que a etiqueta por vezes a segurar o copo permite esticar e não ficar envolvido com o vidro. Imaginem que vou de mão dada, aquele dedo tem de ficar de fora da comunhão entre mãos, ficando meio espetado a apanhar ar, como se sentisse que a prisão do envolvimento e proximidade o estivesse a matar. É uma situação estranha que não consigo explicar, sendo certo que se me apertarem a mão durante uns segundos a mais que o normal, começo a sentir um certo nervosismo por sentir aquele dedo preso com os restantes, ficando como que meio torcido no aperto de mão, o que não me soa bem psicologicamente. 

Na verdade esta situação é estranha e nunca ouvi ninguém a sentir o mesmo, sendo certo que após sentir o dedo preso o tenho de ajeitar com uns movimentos estranhos, ficando sempre com a sensação que os ossos ficaram fora do sítio, o que não acontece, mas sentido aquela necessidade de estalar o dedo para que volte ao lugar de onde nunca saiu, mas que mentalmente algo aconteceu.

Ano após ano as tecnologias vão ganhando o seu espaço junto de todos nós e as velhas formas vão ficando para trás. Por vezes dou por mim a pensar como se escreve à mão a palavra x ou y quando no teclado de um computador ou no ecrã do telemóvel a mesma palavra sai automaticamente sem ter de pensar se uso o c ou o ç, se fica com nha ou lha.

São coisas básicas mas o que é certo é que a tecnologia está a dar cabo da escrita tradicional que começa a ficar enferrujada com o tempo por escrevermos cada vez menos numa simples folha de papel em detrimento de deixarmos recados virtuais ou passarmos as antigas cartas pelo sistema de email ou sms. 

O que a tecnologia está a fazer pela escrita à moda antiga? Muita coisa má e que vai ficando para trás no esquecimento!

Não, eu não estou a trabalhar na Fnac, e o que quero dizer com o título que escolhi para este texto é que a partir de agora todos podemos ser Vendedores em www.fnac.pt.

Isto foi uma coisa que descobri ao ir consultar o saldo do meu cartão Fnac, quando me apareceu na minha conta uma área denominada de A minha conta de Vendedor - Gerir a minha conta Vendedor. Oh, o que é isto? Pois, pelo que me dá a entender pela explicação que me foi apresentada, parece-me algo do género dos sites de vendas em segunda mão...

Vender os seus CDs, DVDs, jogos, livros ... ? É possível na Fnac.pt!

A partir de hoje poderá vender os seus produtos novos ou usados na Fnac.pt

  • Pode colocar facilmente os seus produtos online decidindo qual o preço de venda. Não existe sistema de leilão.
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O Informador ainda não fez a sua conta de vendedor no portal da Fnac, mas existem por aqui alguns videojogos, e não só, com vontade de terem novos donos! Quem sabe...

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