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O Informador

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O que leva pessoas que seguem solitárias nos seus veículos a manterem a máscara colocada quando a grande maioria da sociedade já nem a utiliza em espaços públicos?

Sempre me fez alguma espécie, mesmo em tempos de grande risco pandémico, ver pessoas sozinhas no interior dos seus carros com a máscara protetora colocada com medo que o vírus lhes entrasse pela janela ou através do sistema de ar condicionado. Agora, que o Covid19 se mantém entre nós mas que não existe tanta carga nervosa com receio de o apanhar, ainda me faz mais impressão ver um condutor que segue sozinho e de máscara colocada como se estivesse a conduzir um autocarro cheio de pessoas que podem trazer consigo o vírus.

Certo que os entendidos já andam a alertar para voltarmos a tomar medidas extra para a nova fase da pandemia que se avizinha com as temperaturas mais baixas a ajudarem a circular o vírus, mas não é necessário ir tão ao extremo e manter a proteção quando se está a solo.

Máscaras

Ontem fui ao centro comercial para fazer a última ida ao supermercado em tempo de férias e ao ser o primeiro dia oficial sem o uso obrigatório da máscara consegui perceber que afinal, por estas primeiras horas, a maioria das pessoas continua a recorrer ao uso do acessório de proteção para com a Covid19 e mesmo para ajudar a prevenir o acesso mais rápido a gripes e outras mazelas que possam passar facilmente através da respiração. 

Confesso que fiquei com esta perceção um pouco agradado ao entender que afinal a vontade própria também reina e ainda existe muito boa pessoa a querer manter a máscara para se proteger a si e aos outros.

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01 de Outubro de 2021 assinalou o Dia da Libertação para com o uso obrigatório de máscaras. Imprensa e redes sociais apelidaram este dia como tal, sinalizando a medida libertadora como um feito social para com os recatos e necessidades que têm sido necessários ao longo do último ano e meio.

A entrada e circulação em centros comerciais, supermercados, hospitais, lares e transportes públicos exige o uso obrigatório da máscara, porém nem todos estão dispostos a retirarem a sua máscara onde existe a chamada liberdade pela Covid19.

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O próximo Domingo, dia 12 de Setembro, será o último dia em que o uso de máscara é obrigatório para se circular ou estar em locais ao ar livre. A questão que coloco é somente uma... Não é cedo para se retirarem as máscaras quando ainda esta semana continuaram a surgir surtos em certas zonas do país precisamente pela falta da máscara em convívios de grupo?

Com esta decisão parlamentar a ser aprovada também pelo Presidente Marcelo, a partir da próxima Segunda-feira a máscara já não é obrigatória ser usada na rua, no entanto as nossas amigas faciais têm de continuar a fazer parte do nosso dia-a-dia, uma vez que para se entrarem nos estabelecimentos e locais mais fechados a sua utilização continua a ser necessária, o que do meu ponto de vista vai causar alguns problemas dentro do tira e coloca onde a rejeição acontece.

Já sabemos como certos cidadãos gostam de se fazerem esquecidos perante o uso da máscara ao longo dos últimos meses, existindo a necessidade de serem avisados para a sua colocação, agora com a nova medida do tira e põe para se entrarem nos locais, o «esquecimento» tenderá a acontecer de forma mais notória e a fraca educação que convive com certos indivíduos irá fazer-se sentir junto de quem trabalha diretamente com o cliente e até com as próprias autoridades quando o pedido de colocação acontecer na entrada nos locais. 

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Vozes governamentais fazem-se ouvir sobre a possibilidade de nos próximos meses a retirada da máscara venha a ser possíveis em locais públicos. Neste momento tenho a confessar que estou tão agarrado ao pequeno pedaço de pano quando ando na rua, no supermercado, centros comerciais e afins que dificilmente irei logo retirar a máscara da cara quando o mesmo for permitido. Quando estou sozinho em certos locais públicos retiro a máscara, claro, mas cruzar-me com os outros, poder estar lado a lado com o Covid19 sem a utilização da máscara parece ser no meu consciente algo ainda bem longínquo e que não será conseguido aquando do levantamento desta restrição for feito. Eu sem máscara no final de Setembro? Confesso que não acredito que vá acontecer assim de forma tão rápida!

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Muito nos queixamos das máscaras que por vezes não nos ajudam a respirar em condições e por ai fora, mas o certo é que por vezes até dão um certo jeito quando os imprevistos acontecem mesmo à nossa frente e aquelas situações inusitadas surgem para que o ataque de riso aconteça naquele momento em que é primordial disfarçar e conter a gargalhada.

Há uns dias senti que fui salvo pela máscara uma vez que tinha de manter a postura por estar a ser visto por clientes, mas ao mesmo tempo deu-me aquela vontade de rir por uma situação que aconteceu. Consegui controlar mas sei que os lábios fizeram aquelas tremuras do "não posso rir e estou a controlar", valeu estarem tapados.

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Lá fui eu rebuscar uma imagem ao Pinterest para que pudesse conjugar com a pequena partilha que tenho para fazer hoje e em modo descarado não podia ter escolhido imagem mais direta que esta.

Agora que fiz o reparo da foto escolhida e roubada na rede, eis que te tenho que dizer que ontem, após a saída para o passeio higiénico da tarde, cheguei a casa com vontade de café. Se tenho vontade vou tirar o café, só que existiu um problema que andava para acontecer e foi sendo adiado. Esqueci-me que entrei em casa e não tirei a máscara de proteção Covid19 e eis que pim-pam-pum... O copo do café, sim que aqui em casa é por copo de louça e não caneca, embateu precisamente na máscara e foi uma chafurdice pegada, quer na máscara, na camisola, nas calças, meias e chão. 

Mensagem de Natal viral

Natal com todos e sempre de máscara!

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Nem penses que vais por aqui encontrar uma mensagem de Natal toda feita com mais do mesmo, tudo porque este ano além de tudo o que desejamos anualmente a todos com a história da saúde, felicidade e paz, existe um acrescento bem importante para a noite mais natalícia do ano e que se refletirá também ao longo dos próximos meses. 

Como tal e para que possamos zelar pela nossa saúde, que nos ajuda a manter a paz e a sermos felizes, o ideal neste Natal é utilizarmos sempre máscara, mesmo quando estivermos de roda do bolo rei e dos sonhos em família. Não sei bem como o irão fazer, mas sugiro que comam pelos cantos da casa, como se estivessem a comer às escondidas dos restantes e que voltem para a grupeta familiar já com a taça de arroz doce vazia e o camarão a seguir a sua viagem longe dos olhares indiscretos.

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A proteção civil gastou mais de 125 mil euros em 70 mil golas que foram inseridas nos kits de emergência, que custaram 328 mil euros e que têm sido distribuídos pelas Aldeias Seguras desde 2018. Agora que se percebeu que as ditas golas são feitas de poliéster, material facilmente inflamável e que aquece, estando contra o desejado neste caso, eis que a Proteção Civil revela que estes kits «não assumem características de equipamento de proteção individual, e muito menos de combate a incêndios», sendo somente um kit para merchandising e divulgação, ou seja, tudo foi feito para informar e sensibilizar sobre como as populações devem agir em caso de emergência, gastando dinheiro em material que não serve de muito e que vai até contra as regras. 

Os kits que foram distribuidos ao abrigo do programa Aldeia Segura - Pessoas Seguras contém além das golas, um apito, lanterna, rádio, colete refletor, também feito em poliéster, máscara e a informação do que é necessário juntar, como é o caso do estojo de primeiros socorros, medicação habitual, água e comida não perecível, produtos de higiene pessoal, uma muda de roupa, dinheiro e a lista de contactos de familiares e amigos mais próximos. 

Incentivando a consciência coletiva, sensibilizando a população para a adoção de práticas que minimizem o risco de incêndio, o programa Aldeia Segura - Pessoas Seguras foi elaborado com base em salvaguardar os estragos feitos no passado, no entanto agora admitem que os kits distribuídos são somente figurativos e não para uso real se existirem situações em que é necessário agir. 

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