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O Informador

Fiquei sem Café

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Nunca, mas mesmo nunca ou quase raramente, deixo que as cápsulas de café atinjam aqui por casa o estado de stock limitado. Só que este quase nunca desta vez foi ultrapassado, tudo porque recuso-me a comprar café sem ser em promoção. 

Nas últimas semanas as minhas idas ao supermercado têm acontecido com a normalidade do costume, o problema é que a passagem pelas estantes onde a cafeína abunda aconteceram como sempre mas os preços mais baixos não têm existido. O que se andará a passar para que em vários supermercados de grupos distintos nenhum café, das marcas que gosto de consumir, tenha andado em promoção pelas últimas semanas? Tenho andando a estranhar este caso que merece uma averiguação, uma vez que fiquei sem uma única cápsula em casa e agora estou a ressacar de café e não apetece sair à rua. Muito grave toda esta situação!

Hoje não se faz nada

Desde pequeno que me lembro de ouvir dizer aqui por casa que em dia santo, como é o caso do dia de hoje, não se faz nada. Ou seja, não se passa a ferro, não se coloca a roupa a lavar, não se cozinha... Ah? Então o que se pode fazer? Pelo que percebo a teoria não explicada diretamente é que hoje comemora-se mais um dia do trabalhador onde as máquinas fazem gazeta. Será isto? Pois, parece-me bem que sim, só que com o nome de sexta-feira santa!

Pode-se fazer de tudo menos ligar aparelhos que irão dar trabalho por alguns minutos, isto pelo que tenho vindo a perceber ao longo dos anos. Dizem por aí que por ser dia santo não se devem fazer certas coisas porque algo ou alguém não gosta. Eu sempre ouvi tais baboseiras sem perceber quais as suas verdadeiras razões abstractas, mas o que é certo é que não consigo concordar com esta ideia de não se fazer patavina por ser um dia religioso. Será que quem inventou tal teoria ficava quieto pela sua oração para não conseguir fazer mais nada durante as vinte e quatro horas deste dia santo?

Um outro pormenor seguido à risca por baixo deste tecto é o da refeição. Além de não se cozinhar, o que se compra já feito tem de ser peixe. Pois, é isto!

Bem, espero que depois de publicar este texto que não aconteça nada ao computador, já que é uma máquina e que supostamente não deveria ser usada por hoje!

As faturas de 2013

E agora não nos podemos esquecer, vamos beber um café, temos que trazer a fatura, não precisamos de pedir, se os proprietários tiverem a cumprir as regras das finanças. E pronto, agora é que vou acumular ainda mais lixo na minha carteira!

A partir de agora tudo o que adquirimos tem que vir acompanhado do pequeno papel do comprovativo de compra. Acho bem que isto aconteça porque muitos dos pequenos negócios fugiam e bem aos impostos, mas por um lado, se nós nos esquecemos de pedir e as pessoas não nos entregam os talões, que culpa temos?

Estou para ver nestes primeiros tempos quantas vezes vou comprar coisas e não me vão dar a fatura comprovativa da minha compra. Estou para ver se ainda apanho um fiscal à porta de algum estabelecimento em busca de uma multa de início de ano. Estou para ver como vão controlar os negócios das feiras, dos mercados e os vendedores ambulantes. Estou para ver quanto tempo esta transição vai durar, porque isto não vai correr nada bem nestes primeiros meses.

Por mim, que no trabalho pouco muda com este sistema e que só me tenho que habituar enquanto consumidor, não deverá causar grandes problemas, a não ser o de acumular mais papéis na carteira porque me esqueço sempre que os posso deitar fora e não os tenho que guardar religiosamente.

2013 será um ano de mudanças de faturação e terei que andar a receber os papelinhos das novas máquinas registadoras, talvez tenha que arranjar um saco para acumular o lixo.