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O Informador

Lá se foi o médio

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Café fora por estes dias após o jantar!

Segues viagem pela nacional e tudo parece bem!

Chegas ao destino, procuras um local para parar o carro!

Estacionas de frente a uma parede e percebes que tens um médio a menos!

Sais do carro, com o mesmo ligado, e constatas que a perceção do interior é real!

Tens um médio fundido e logo do lado esquerdo, o do condutor, sendo necessário resolver o assunto!

Voltas a casa após uns copos tomados e estacionas no lugar do costume!

Sem luz em casa... Criança estuda na rua...

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Habituados que estamos a ter por perto as condições gerais de comunidade, por vezes não damos valor a quem menos tem. No Peru, uma criança foi apanhada pelas câmaras de vigilância a estudar e fazer os seus trabalhos escolares na rua para aproveitar a luz pública. Tudo porque em casa e por questões burocráticas, não existe eletricidade. 

Este rapaz foi apanhado a estudar na rua, sentado no chão com o caderno em cima dos joelhos ou deitado na estrada, mostrando que a vontade de fazer e querer levar os estudos em diante levou este jovem a entrar numa luta contra os problemas que, neste caso, lhe surgiram pelo caminho. 

Com isto e segundo a imprensa local, o problema com a instalação de eletricidade na habitação está agora a ser resolvida, após a divulgação destas imagens, com o autarca local a comprometer-se na resolução do problema para ajudar toda a família e apoiar com material escolar o rapaz. 

Aqui está a prova das diferenças sociais que tantas vezes nos passam ao lado, ficando de fora da realidade com que a maioria de nós vive atualmente. Chegar a casa e ter um botão para ficarmos com luz em casa é tão simples para quem nasceu e cresceu com tal hábito, mas existe quem não o tenha e que consegue resolver o problema para não ficar atrás dos restantes colegas de escola na evolução dos estudos. 

Escuteiros na noite

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Muitos irão voltar a reagir contra o que vou partilhar, no entanto tenho de regressar ao tema dos escuteiros que andam por ai de noite, sem coletes refletores.

Falei em tempos nos grupos de crianças que circulam de noite sem um adulto por perto e de não compreender os pais e encarregados de educação que colocam os menores nestes grupos que passam fins-de-semana a fazerem muitas vezes provas físicas no mato, com chuva e frio, quando depois são tão preocupados que os têm de deixar praticamente na porta da sala de aula para que não andem uns metros a pé e corram riscos a atravessarem a estrada. Agora falo de jovens mais velhos que não têm a ideia básica da importância de serem visíveis perante os condutores que por eles passam. 

Há dias, numa estrada com pouca iluminação, e sem qualquer aviso, deparo-me com um grupo de jovens a pé, sem qualquer sinal ou colete refletor no elemento da frente. Existia um colete sim, mas numa das pessoas que ia mais no centro do grupo e que levava ainda um casaco por cima, tapando parte do colete, o que acaba por não lhe valer de muito. Primeiro esse elemento, ao ser o único com refletor, deveria ir na frente, sendo que todos deveriam levar coletes. Ao não levarem coletes podiam pelo menos levar uma lanterna na mão, mas nem isso existia naquele grupo. Se a estrada pouca luminosidade tinha, se iam no escuro e sem identificadores, como queriam ser vistos? Dei pelos jovens quando as luzes do carro se aproximaram do primeiro rapaz que ia na frente e percebi que em fila lá circulavam, mas antes disso nada me fez ter um maior cuidado porque não existia forma de antever o que iria surgir, para mais num caminho onde não existe passeio, circulando o grupo por cima do traço que divide a estrada da vala. 

Atores sem respeito!

Incrível como ao assistir a um espetáculo de teatro com vários convidados do mundo da representação se consegue perceber facilmente em como existe uma grande falta de respeito das pessoas que fazem aos outros o que não gostam que lhes façam a si enquanto estão em cima do palco!

Como os famosos, neste caso os atores, conseguem estar na plateia, com tudo desligado e o espetáculo a ser representado de telemóvel ligado, com o ecrã a ofuscar quem está ao seu lado?! No início de cada sessão sempre é dito e pedido para que os telemóveis sejam silenciados ou mesmos desligados. Os atores em cima do palco incomodam-se e com razão ao verem o público com luzes aqui e acolá ligadas ou com o som de chamadas a fazer-se ouvir de vez em quando. Depois esses mesmos atores, quando estão sentados pelas cadeiras como público, conseguem ter a falta de caráter a tal ponto de cometerem exatamente as falhas a que não gostam de assistir. Isto é normal? Não, nada normal!

Nevoeiro e falta de luz

Pagamos os serviços dos concessionários das auto-estradas nacionais, depois e quando tais são necessários percebe-se que as suas únicas preocupações são os euros que os clientes lhes têm que dar pela passagem nas portagens, porque o resto é deixado para trás! Falo do serão em que o nevoeiro se fez sentir em grande parte do território nacional, em que andei pela A1 e fiz grande parte do percurso às escuras e onde só os faróis do meu e dos outros carros me guiaram!

Já me tinha questionado quais as razões de determinados locais, onde até passam um número elevado de veículos por noite, as luzes se encontrarem apagadas e porque outros, que são nulos até para terem sido abertos, são iluminados como se fossem uma cidade bem movimentada?!

É certo que estamos em tempos de poupança e que as auto-estradas se encontram mais às escuras, mas será pedir muito que em dias mais complicados com o estado do tempo se façam esforços para manterem as luzes ligadas a bem da condução dos clientes e de um menor número de acidentes?!

Circo de Luz

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Terreiro do Paço, em Lisboa, voltou a receber um evento especial que concentrou as atenções do público para as faixadas dos emblemáticos edifícios da praça. Depois de há uns meses o Arco de Luz ter feito as delícias de muitos, agora chegou a vez do Circo de Luz tentar a mesma sorte, mas parece-me que as coisas não correram assim tão bem com este evento de Natal.

Embora o trabalho de uma equipa que leva o pormenor ao milímetro esteja bem feito, a magia que aconteceu com o Arco não está presente neste Circo natalício. Com narração de Nuno Markl e sonoridade dos Deolinda, este espetáculo ao ar livre não conseguiu chegar onde o seu primórdio tocou. A novidade é sempre a novidade e consegue agarrar os mais cépticos sobre tais imagens e sons, o que não aconteceu com esta segunda vez, onde tudo já se torna mais complicado porque é necessário fazer melhor e não se conseguiu surpreender. Um conjunto de imagens de um animado circo, com animais transformados em malabaristas, palhaços e afins e que criam um filme com aproximadamente quinze minutos sem grande atracção a ser transmitido pelas paredes dos edifícios do Terreiro do Paço.

Gosto deste tipo de iniciativas que têm feito com que Lisboa saia à rua para desfrutar pelos espaços públicos de um pouco de cultura e bem-estar de forma gratuita. Um bom momento de entretenimento que espero que seja reciclado para que daqui a uns meses eu possa voltar a estar ao serão pelo Terreiro do Paço a ver o ... de Luz!

Um Circo de Luz que vale a pena ver!

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Barragem de Alqueva

Juromanha2As férias deste ano já terminaram há alguns dias, mas como optei por ir mostrando várias imagens dos locais por onde passei por aqueles dias, aqui ficam as que fui tirando pela passagem junto às margens da Barragem do Alqueva!

AlquevaUm lugar onde a natureza foi transformada pelo homem, a região do Alqueva é toda ela um esplendor, desde o toque histórico e patrimonial aos encantos naturais, tudo está transformado numa das mais belas zonas do nosso país. Paz e tranquilidade poderão ser dois dos símbolos característicos desta zona bem perto de Espanha e que tem uma boa história para ser contada, através das suas mudanças de outros tempos e das mais recentes alterações que os humanos lhe fizeram!

Aldeias submersas... Árvores nas bermas da barragem que mostram que aquele espaço já fora outrora terra firme onde a água só chegava através da chuva e um sem fim de estradas sem saída porque a sua continuação ficou submersa! Isto é a Barragem do Alqueva que voltarei a visitar!

Luz

CandeeiroAnoitece, a luz que se encontra à espera para entrar em acção percebe que chegou a sua hora e floresce no seu lugar eterno. A luz que nos ilumina nas noites frias de Inverno e nos serões escaldantes de Verão é a mesma que assiste ao desfile dos seres que consigo se cruzam com os seus afazeres e através da sua rotina diária ou passageira.

A luz que nos aquece com a sua presença e que nos ajuda a percorrer o caminho da felicidade ou a tormenta de espadas está sempre presente, ao longo das suas horas de trabalho e para que a sua estadia seja notada por todos quando por ela passam e percebem que sem si todas as vidas seriam feitas com uma maior escuridão.

A luz dos candeeiros que nos rodeiam tornam-nos tudo mais brilhante, com uma maior luminosidade e claridade enquanto que à nossa frente o mundo gira e começa a preparar-se para voltar a dar o descanso diário ao sol criado pelo homem, aos raios fingidos e colocados em locais propositados para nos facilitarem as vidas.

A luz, sempre a luz que nos persegue e encaminha pelas ruas mais recônditas do mundo, aquelas que todos devemos percorrer para podermos crescer enquanto pessoas através dos percalços da vida.

A luz, a amiga das horas vagas, que nos vê a pensar através do nosso dia-a-dia de corredores atarefados e com esperança de um amanhã melhor é a mesma luz que nos pode ver a afundar de um momento para o outro num ápice.

A luz sempre presente em todas as vidas, tendo significados diferentes para cada ser, género ou criação é a luz que nasceu para nos acompanhar.

A luz...