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O Informador

Os ridículos de «Ruas Rivais»

https://www.youtube.com/watch?v=wvxrdHMmr24

O elenco mais novo é conhecido pelo seu sucesso pelos vídeos do YouTube e pelas redes sociais, os seniores são atores comediantes que têm integrado o elenco de vários programas e séries televisivas, no entanto os putos conseguem ser a surpresa do elenco do filme Ruas Rivais, que não me dá qualquer estímulo para ser visto.

Os «mais novos» estão como peixe na água, tendo existindo uma união dos maiores sucessos nacionais de partilha de vídeos para a integração neste elenco, agora qual a necessidade real de ter um Unas sem piada, o Franco Bastos sem qualquer pinta, o Manzarra, o Pêgo, o João Paulo e o Salvador que deviam deixar-se destas parvoíces e assumirem que podem ter um bom lugar televisivo no futuro sem este tipo de parvoíces e a Catarina, o Valsassina, o Raminhos e o Boinas que dão um completo tiro no pé ao integrarem este elenco?! Compreendo a decisão e convite dos dois primeiros, já que a piada ficas-lhe não sei onde, agora os restantes tinham alguma necessidade de entrarem nesta nódoa de filme?

Ruas Rivais pode ter uma grande história e ser um dos filmes nacionais do ano, mas eu não o irei ver porque para mim, só o trailer já mostra o mau trabalho que foi feito. Os putos autores e atores não podiam ter optado por ficarem com esta grande metragem com um elenco formado pelas suas idades sem terem que convidar as figuras que se acham de proa da comédia nacional e que não fascinam nada nem a ninguém?

Um elenco «mais velho» escolhido por ser a inspiração dos jovens youtubers! Gosto da maioria do jovens, não conhecendo o trabalho de todos, agora a alguns dos mais velhos, que insistem em fazerem fantasias cómicas, não consigo achar graça alguma, podendo muito bem ser feito um outro trabalho longe das piadas ridículas.

Um filme possível com a ajuda da NOS, pelo trabalho feito pelos últimos meses na rede WTF e que promete levar muitos fãs da comédia mal amanhada aos cinemas nacionais! Eu dispenso, não pelos putos mas por alguns dos convidados!

Especial Natal do Lx Comedy Club

Especial NatalVi, pela primeira vez, um espetáculo ao vivo de stand-up comedy e posso dizer que embora não seja um apreciador nato deste estilo de humor, tive um duplo sentimento enquanto permaneci sentado na plateia do Cinema São JorgeLisboa, a ver o quarteto deste Especial Natal organizado pelo Lx Comedy Club a dar o seu show.

Especial Natal 1Com sala cheia e com muitos fãs pelo meio, Salvador Martinha, Ricardo Vilão, Luís Franco-Bastos e Rui Sinel de Cordes apresentaram-se em palco de forma descontraída, tal como o seu perfil público tem demonstrado ao longo destes anos em que se tornaram conhecidos através dos palcos e da televisão.

Se por um lado existiram dois comediantes que me conquistaram, e atenção que eu não sou um apreciador deste estilo de entretenimento, por outro também existiram dois que me pareceram apostas erradas para o tipo de espetáculo que esperei encontrar.

Vi um Salvador a abrir as honras da sala em grande estilo e com um ritmo e à vontade incrível para com o público que sempre esteve presente nos momentos fulcrais das suas histórias, onde foram contadas aventuras e desventuras que foi vivendo, sempre com a piada fácil mas bem caracterizada e que levou a plateia ao rubro, logo de seguida fiquei desiludido. Ricardo Vilão, o meu completo desconhecido, pareceu-me a nódoa do palco. Sem presença, com muito recurso ao público, que se sente incomodado pelas suas chamadas de atenção, e com esquecimentos da sequência do seu trabalho, o trabalho do Ricardo no São Jorge pareceu-me a de um grande vilão que tudo parece estar a fazer para estragar o bom momento que tinha acontecido antes da sua entrada. Logo depois surgiu o talvez mais conhecido do quarteto, o Luís Franco-Bastos que imita e comenta as personagens mais carismáticas da nossa sociedade e ainda prevê o futuro e o impensável da vida de cada um. Da política ao futebol, da moda à televisão, ninguém escapa à voz deste homem que faz o impensável. No final surge o Rui Sinel de Cordes que sabe bem o que é ter piada, no entanto e porque não gosto do gozo fácil para com crianças que não têm culpa de terem nascido doentes, bastou um minuto e várias asneiras ao longo da sua presença em palco para perceber que o Rui estica a corda em demasia para o meu gosto.

Embora tenha tido momentos menos bons, este foi um espetáculo que acabou por ser compensado por um Martinha em altas e por um Luís que deixou todo o restante desperdício longe da ideia final com que fiquei. Valeu a pena!