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O Informador

Era uma vez... Uma ideia

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Nos momentos em que me encontro no estado meio adormecido, mesmo naqueles minutos antes de fazer a passagem para o sono, por vezes vou pensando no dia que passou mas também são nesses breves minutos que surgem, em algumas ocasiões, ideias e temas que podem surgir como base para futuros textos. 

A mente divaga, quase que acaba por escrever todo o texto que podia ser publicado, idealizando início, meio e fim, acrescentando e tirando partes, e como não anoto esses pensamentos no momento o que acaba por acontecer no dia seguinte é que nada do que foi idealizado ficou na memória tal e qual como surgiu.

Sei que podia perfeitamente esticar o braço, sem ligar a luz da mesa-de-cabeceira, e nas notas do telemóvel apontar o que fui pensamento ou então ligar a luz, sentar-me na secretária do quarto, pegar em papel e caneta e apontar os pontos mais importantes para no dia seguinte refazer toda a lembrança.

Literatura | Personagens sem nome

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Gosto de ler sim, mas o que toca a decorar nomes de personagens e de locais pelas várias histórias que vou lendo não é o meu forte. Esta é uma verdade, são poucos os livros perante os quais neste momento olho para a capa e me lembro do nome das personagens centrais e mesmo das vilas ou cidades onde a maior parte da ação se desenrola. 

Isto acontece após a leitura do livro mas também mesmo enquanto estou envolvido com a história. Geralmente estou a ler, assumo quem é quem, mas não decoro os nomes, a não ser que o livro tenha mesmo o nome da personagem, como é o caso de O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder. Não sou mesmo bom a decorar os vários nomes que me vão sendo fornecidos pela literatura, pensando mais na sua aparência, quando a mesma é bem descrita pelo autor. Existem mesmo casos em que acabo por colocar alcunhas ou identificar determinadas personagens por x ou y, saltando mesmo de forma inconsciente a leitura dos seus nomes quando os mesmos surgem. 

Péssimas lembranças

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Nos momentos calmos, geralmente quando já se está quase a adormecer, surgem por vezes pela mente algumas lembranças de vivências do passado. Se existiram fases da nossa vida que até correram bem, existem outras que eram totalmente dispensadas de acontecer e de agora poderem ser lembradas. 

Foi isso que me aconteceu há dias, quando dei por mim a recordar comportamentos e mesmo opções tomadas no passado, já algo longínquo, mas que ficaram na memória. Porque terei agora, uns bons anos depois, mais de dez por sinal, recordado o que me fez mal. Saudades não podem ser. Vontade de as reviver muito menos. E somente o facto de me terem surgindo em pensamento já me fizeram mal.

Ainda sou do Tempo | Cassete de vídeo

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Trinta é o número de anos que usufruem da minha pessoa! E agora posso sempre dizer que «ainda sou do tempo» das cassetes de vídeo que tantas horas me entreteram pelas tardes de fim-de-semana e nas férias escolares. 

Algumas eram compradas, poucas e em datas especiais porque nunca fui criança de ter tudo o que pedia para «não estar mal habituado» e assim é que deve ser. Mas a maioria eram alugadas por um prazo de uma semana, se a memória não me falha, no clube de vídeo da vila mais próxima da aldeia. Lembro-me como se tivesse agora a entrar naquela loja, geralmente aos Sábados à noite, com a cassete da semana anterior para entregar e escolher o filme, em semanas com períodos prolongados em casa eram os filmes, que me acompanharia pelos dias seguintes. Por vezes via o mesmo filme duas e três vezes na mesma semana para o aproveitar bem e quando eram as películas Disney então era uma maravilha. 

Existia magia em assistir a um novo filme todas as semanas e aquele momento de ir com a cassete entrega-la no balcão e saber que logo de seguida poderia escolher outra criava, enquanto criança, uma sensação mágica porque dentro da rotina sabia sempre que acontecia e eu gostava de andar em torno da estante a ver as capas, a ler os títulos e as apresentações dos filmes. As novidades que iam surgindo geralmente desapareciam rapidamente da estante e era quase um milagre, não o de Fátima, apanha-los logo pelas primeiras semanas, mas quando conseguia perceber que existiam películas que ainda não tinha visto ficava feliz, talvez arregalasse os olhos e os óculos tremessem até de alegria. 

Cerejas congeladas

Acabei de me lembrar que ao almoço coloquei uma caixa com cerejas no congelador do trabalho para as refrescar por breves momentos até as comer após a refeição. E qual a lembrança negativa que me ocorreu agora mesmo? Deixei essa mesma caixa no congelador, o que irá fazer com que amanhã quando lá chegar as cerejas estejam em pedra e não frescas para consumo!

Quem quer uma cereja em pedra gelada por uns míseros cêntimos? Falem comigo porque amanhã estão baratas, baratinhas e prontas para partir alguma cabeça quente!