Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Regresso após confinamento

desconfinar.png

Regressei ao trabalho, após os três meses e alguma coisa em lay-off, e no primeiro dia acordei uma hora mais cedo que o desejado e para o qual o despertador do telemóvel estava mais que preparado para se fazer ouvir. Não estava ansioso nem desejoso de regressar, mas os factos são reais... Tive o cuidado de me deitar mais cedo no dia anterior, ainda mais cedo que o meu novo habitual por volta das 00h00 e acordei também bem mais cedo do que o desejado, antes mesmo das 07h00. 

Agora já regressado é esperar que o confinamento não regresse tão cedo para não voltar a uma paragem forçada e ao mesmo tempo poder também pensar em novos horizontes ao longo dos próximos meses, desejando ao mesmo tempo que o vírus me venha a permitir pensar num salto com garantias e perspetivas de futuro e sem hesitações perante a situação mundial.

Sem grandes confinamentos

193a6cbab42af24b9a49ce274fbbeceb.gif

 

Primeiro dia de confinamento a meio gás em Portugal continental e eu, que fui para o último dia de trabalho antes de entrar de lay-off, constatei pelas estradas e por passar pelo interior de localidades na deslocação casa/trabalho e trabalho/casa e também pelas imagens que fui vendo ao longo do dia, tanto nas redes sociais como na televisão, que de confinamento pouco existiu nesta Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2021.

Alunos nas escolas, com pais a deslocarem-se para deixarem os filhos nos institutos de ensino e mais tarde os voltarem a levar para casa ou transportes públicos cheios com jovens que se deslocam assim para as aulas. Supermercados, farmácias, clínicas, veterinários, igrejas, bancos, oculistas, dentistas, talhos, peixarias, papelarias, padarias e outros tantos serviços abertos como se nada se estivesse a passar. Restaurantes em take-way, cafés e pastelarias a servirem o que os clientes pretendem junto a portas e janelas, esplanadas como que montadas só porque ainda não existiu tempo de serem retiradas, e muitos incumprimentos logo na partida para esta jornada. Encontros em grupo nas esquinas e jardins, pais que esperam na conversa junto dos carros que os filhos saiam da escola, crianças que saem dos autocarros e que de imediato retiram as máscaras. Ou seja, confinamos em termos laborais mas ao que parece existe tanto para se fazer lá fora que a vontade é mesmo a de sair e arranjar uma das várias desculpas possíveis para se poder circular na via pública.

Regresso ao novo normal

novo-normal.jpg

 

Está para breve o regresso ao trabalho! Praticamente quatro meses após a paragem do dia-a-dia normal, eis que o regresso está marcado para a próxima semana, voltando a encontrar a equipa habitual, os lugares de sempre e os cuidados mais rigorosos com higiene e contacto com os outros. 

Passei durante este período de quarentena por várias fases. O 《está tudo bem e fico mais uns dias de pausa》, depois passei pela fase do cansaço onde também me fui abaixo com idas ao Hospital por um problema ocular que felizmente passou após três semanas, causando algum desespero por achar que o problema poderia ter chegado para ficar. Após a recuperação voltei a passar pelos dias de descanso, vistos de forma positiva. Mas quando Maio chegou ao fim as semanas começaram a pesar, o cansaço surgiu e só pensava no regresso ao trabalho, o que parecia tardar porque a área comercial nos centros comerciais continuava fechada. Junho aproximou-se e percebemos que a equipa seria dividida porque não poderíamos voltar todos ao trabalho por reabrirmos com horário reduzido. Mais um mês em casa, mas com novo ânimo por olhar para estes novos dias como possibilidade de férias até final de Junho para aproveitar os tempos finais de lay-off. Malas feitas, carro cheio e lá parti para o Alentejo. Hoje, já de férias desde o início de Julho, e ainda por terras quentes alentejanas, escrevo este texto, a menos de uma semana para regressar ao trabalho, já com horário normal, com toda a equipa reunida e pronto para voltar ao novo dia-a-dia possível perante o novo estado mundial onde a pandemia continua a assombrar as nossas mentes e corpos. 

Ora! Ora! Upa! Upa!

voltei.png

 

Voltei, voltei, voltei a casa! Ah pois é, o cachopo voltou a casa, a uns vinte minutos de Lisboa - mas não vou falar disso para não perder alguns leitores que possam pensar que o Covid19 também se transmita via internet. 

Uns bons dias alentejanos e lá regressei, ainda não para trabalhar porque esses dias ainda estão a umas semanas de distância mas para tratar de mim e continuar a descansar num misto entre casa, praia e passeios em segurança. Já marquei consultas, já pensei nos euros que irei gastar pelas próximas semanas, já percebi que em sistema de lay-off os gastos com a saúde ultrapassam sempre o orçamento mensal mas existem coisas a que não se deve fugir e já que estou numa pausa forçada prefiro tratar de mim neste momento do que deixar quando já tiver horários a cumprir. 

Assim sendo as próximas semanas são para ficar por casa, entre consultas, obrigações e também praia e passeios, num misto de dias livres e mais preenchidos para não me cansar com rotinas entre casa, casa, casa e casa. 

Regresso laboral em Julho

unnamed-2.jpg

 

E a minha pausa laboral continua por mais umas semanas mas com término à vista! 

Resumindo assim de forma rápida a minha vida profissional pelos últimos quatro meses. A meio de Março a empresa enviou quase todos os elementos de todas as equipas de férias. Em Abril fiquei a trabalhar a meio gás por uns dias até adoecer e ter de trocar com um colega e entrar no regime de lay-off numa troca por troca. Desde então que estou em pausa forçada como muitos trabalhadores ficaram na altura. Dia 1 de Julho regresso finalmente ao trabalho mas como já tinha um período de férias marcado para se iniciar por esses dias o que acontecerá é que saio diretamente do descanso forçado do lay-off para o descanso das férias, estando agora previsto entrar ao serviço a 13 de Julho, gozando de oito dias de pausa planeados. 

Junho alentejano

1CCE58CA-6C44-4325-BE10-C1E73AD602CD.JPG

 

Junho ao que parece será o último mês de lay-off e aproveitei para fugir até ao Alentejo e aproveitar o sossego onde os silêncios e o campo só ajudam a um descanso preparatório para reiniciar atividade. 

Por aqui os casos de Covid19 praticamente não existiram, a população anda tranquila seguindo as regras e ao mesmo tempo a possibilidade de andar na rua de forma mais descontraída existe. A oportunidade de se poder sentar à porta de casa ao fresco, ir dar um passeio após o jantar pelas ruas da aldeia, conhecer um pouco das redondezas que ainda não foram visitadas e sem aqueles medos que alguém venha contra nós, sem máscara e ainda com os seus jeitos arrogantes de detentor do universo.

No Alentejo encontro paz e sossego que se transformam em descanso, embora sinta que por aqui quando me canso é a valer, parecendo que o corpo fica pesado de forma mais rápida e a necessidade de dormir é maior, deixando afazeres de tempos livres um pouco para trás por ficar muito mais tempo sem fazer nada mas bem, sem sentir aquela necessidade de estar sempre ocupado a querer fazer tudo e mais alguma coisa.

Mais um mês de lay-off

lay off.jpg

 

Maio está a chegar ao fim e Junho prestes a começar, mês em que o local de trabalho volta a abrir portas. Porém, aqui o rapaz irá ficar mais um mês em casa porque nem todos vamos ser chamados para não ficarem pessoas a mais a trabalhar, para mais com horário reduzido, ficando assim a equipa dividida no regresso.

Como fui o último a entrar em lay-off também serei dos últimos a regressar ao trabalho, voltando somente no início de Julho, numa troca com os que forem agora assumir o posto. Por um lado estou cansado de ficar em casa, por outro e uma vez que andei adoentado por umas semanas longas neste período, também não me importo de mais umas semanas de pausa forçada, regressando quando já tudo estiver a funcionar e alinhado.