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O Informador

60 anos recordados pela desigualdade

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A marca Nestum nasceu em 1958, estando a completar os seus 60 anos, data que está a ser celebrada com a implementação na embalagem da imagem original que foi lançada aquando dos primeiros anos de Nestum no mercado. Ao longo dos últimos anos, talvez por influência do avô que sempre apreciou estes cereais ao pequeno almoço, ter uma caixa de Nestum cá por casa é praticamente obrigatório e por estes dias reparei no apontamento sobre as figuras que estão na embalagem, onde as mulheres tratavam dos filhos e nem sinal de um homem a ajudar as crianças a tomarem a sua refeição.

Se olharmos bem, nem é preciso reparar assim tanto, na embalagem celebrativa é possível ver duas crianças a tomarem a sua refeição pela mão de duas mulheres. Com sessenta anos em cima seria normal existir a ideia de que só as mulheres davam comida e tratavam das crianças da casa na altura, mas agora isto não faz de todo sentido. Não é um pouco descabido terem recorrido a uma imagem destas para celebrarem, justamente numa altura em que as diferenças e o femininos estão tão na ordem do dia? Os direitos e deveres de um casal não são iguais? Décadas atrás tudo era visto de forma diferente e as coisas aconteciam desse mesmo modo, mas agora não, esta imagem é para assinalar uma data histórica da marca, no entanto vai contra a prática dos dias que correm, em que todos somos iguais e não são as mulheres que têm exclusivamente de ficar em casa a tratar da educação das crianças. 

Estarei no bom caminho?!

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 07h30 - Pequeno-almoço

09h30 - Segundo Pequeno-almoço

11h30 - Terceiro Mini Pequeno-almoço

12h45 - Almoço

15h15 - Lanche

17h20 - Segundo Lanche

18h45 - Terceiro Mini Lanche

20h00 - Jantar

00h00 - Ceia

 

Claro que os horários podem variar uns minutos mas estão mais ou menos dentro do que é habitual!

Torrada reforçada

Com os dias quentes a afastarem-se a passos largos as torradas já voltaram a fazer parte da minha vida e agora sempre que o meu lanche fora de casa acontece e a escolha recai pelo pão torrado com manteiga existe um pedido a fazer!

Para mim, comer torradas fora de casa tem sempre um pedido especial a ser feito a quem as faz ou fica responsável pelo meu pedido. «Uma torrada com manteiga reforçada!» é o meu desejo tornado público a quem me está a atender e tenho tido sorte com o pedido, uma vez que noto que o pão não vem simplesmente torrado e com uma passagem de manteiga a banhá-lo!

Não gosto de comer uma torrada e perceber que só existem vestígios de manteiga espalhados pela sua côdea! Assim, certifico-me que têm atenção e que não fazem o regime de poupança para com o produto que me é servido!

Uma boa torrada tem de ter conteúdo amanteigado!

O lanche com a Mau Feitio

CrepeDomingo à tarde é dia também de estar com as pessoas de que gosto e o último não foi excepção. Além de ter estado com a minha prima emprestada Mau Feitio, de quem gosto cada vez mais [Oh para a graxa que lhe dou!], ainda tive o prazer de em sua casa comer um bom crepe de chocolate acompanhado de uns deliciosos morangos bem fresquinhos e de uma grande dose de gelado com dois sabores para compor o ramalhete. Para que a comida fosse bem acompanhada ainda tive um bom e grande iogurte de framboesa como acompanhamento.

O livro neste caso foi só mesmo um acessório para ficar bem na imagem, mas não se pense que a leitura anda deixada de lado por estas bandas porque não anda, mas naquele momento era mesmo altura de um bom lanche e uma boa conversa serem o principal ingrediente e tudo o resto foi deixado para segundo plano! Estes pratos de final de tarde só mesmo com A Mulher que Ama Livros que também tem um mau feitio dos diabos!

Não sei bem explicar, mas esta rapariga tem entrado na minha vida com uma grande eficácia e tem partilhado comigo bons momentos onde nos temos conhecido cada vez melhor e percebo que com ela também me sinto bem, talvez tão bem como com as pessoas que conheço há anos e que fazem parte do meu restrito grupo de amigos e isso a mim diz-me muito!

Cláudia, para a semana há mais ou vamos antes para os lados dos «galitos»?!

Café da Cesaltina

Nos meus tempos de estudante do secundário ir ao café da Cesaltina, no mini centro comercial de Alenquer, era óptimo. Além de comer excelentes croissants na companhia do pessoal, passávamos lá algum tempo à conversa. Hoje voltei ao local onde posso dizer que me diverti muito e passei várias horas!

Uns bons anos depois, para aí uns sete ou oito voltei a passar algum tempo no café da Cesaltina. Pedi o meu croissant misto, um Compal de pêra e depois um café, entre isso tive a ler o jornal do dia e um pouco de Uma Morte Súbita, o livro que me tem feito companhia nos últimos dias. Há muito tempo que não ia àquele café e confesso, foi mesmo bom voltar ao local do passado.

A Cesaltina, a proprietária, conheceu-me, perguntou pelos pais, porque os conhece, e tivemos também um pouco à conversa sobre o que ando a fazer agora. Que saudades! Por vezes é mesmo bom voltar aos locais onde antes íamos com frequência para vermos as pessoas que sempre foram simpáticas e que ainda se lembram dos meninos que fomos.

No acto do pagamento ainda trouxe comigo um doce caseiro de uva. Ainda não o provei, mas pelo aspeto deve estar uma delícia.

O café da Cesaltina é o café da Cesaltina e ainda bem que com esta crise os clientes não deixaram de lá ir para que este não feche porque os seus croissants são tão bons. Assim que puder vou lá voltar porque o esquecimento daquele cantinho não pode acontecer assim de forma tão regular.