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O Informador

Folgas desaparecidas

Por vezes já prevejo, outras sou apanhado de surpresa no momento em que me perguntam no dia anterior à minha tão desejada folga laboral se posso deixar o descanso para outro dia ou se quero trocar o mesmo por um valor monetário. Não sou muito de dizer que não, no entanto tenho que confessar que por vezes aceito mas fico desanimado por estar convencido que vou estar por casa a fazer a minha vidinha de tempos livres e que tenho que adiar tais ideias para um outro dia.

Se me importo de ir trabalhar nas minhas folgas? Não! Se tiver algo combinado não vou, mas geralmente tenho aceite a proposta e trocado o descanso para uns dias mais à frente, só que agora não descanso mas acabo por sair recompensado de outra forma. Pagam-me as horas extra que vou fazer e tenho acabado por sentir no bolso os euros a entrar com alguns smiles incluídos por deixar para trás um dia de descanso a favor de poder ganhar mais. 

É certo que acabo por andar com um outro nível de cansaço em cima do corpo, no entanto o Domingo é sempre certo para estar a dormir até mais tarde e como as férias já estão a bater à porta, é só fazer um esforço e pensar que no momento em que entro ao serviço já só faltam oito horas de trabalho para estar de regresso ao carro em direcção a casa onde um banho me espera seguido do jantar e depois um serão à minha escolha.

Hoje foi um dia em que a folga desapareceu e a carteira se encheu!

Noção de horário laboral

Todas as pessoas que trabalham gostam de sair a horas porque em casa ou na rua existe muito para se fazer após o tempo laboral que ocupa grande parte do dia. Porém, existem pessoas, apelidadas de clientes, que não têm noção que nos seus dias e horas vagos os outros estão a trabalhar e também querem e desejam muito sair a horas!

Será possível aparecerem pessoas trinta minutos depois do suposto fecho do local a pedirem para entrarem e poderem colocar as suas dúvidas e questões em destaque? É que para além daquela hora já estar a ser um suplemento na pago do expediente, ainda me vêm depois chatear a cabeça para me ocuparem mais uns minutos! Eu só penso em sair do local o mais rapidamente possível, pensando nas coisas que quero ir fazer, e os emplastros ainda aparecem com ideias absurdas após o meu horário.

Quando se é cliente não se tem a noção que todos gostam de sair a horas e os últimos minutos de trabalho já são levados no contra relógio para se deixar tudo feito e pronto para o dia seguinte. Pessoas, tenham noção das coisas porque todos somos clientes e atendedores (que palavra feia).

Jantar de Natal... Não, Obrigado!

Já o ano passado avisei que não contassem comigo para o jantar de Natal da empresa e este ano já o voltei a fazer para que não me voltem a chatear sobre o assunto porque nem quero saber quem come, se comem ou se deixam de comer!

Não estou interessado na integração num possível jantar de Natal da empresa porque neste momento vejo tudo de pernas para o ar, com cada um a puxar para o seu lado, com palavras ditas e pensadas e sem necessidade alguma de se criarem confrontos desnecessários. Sinto-me no meio de uma batedeira que roda e roda e torna a dar frutos podres que aparecem no meu dia-a-dia. Começo a perceber que é um sacrifício diário ter de conviver num mau ambiente onde não me quero encaixar e que só me faz pensar em como as pessoas são más umas para as outras!

Quem quiser que se junte e finja uma bela amizade laboral porque eu não entro no filme para ficar bem na fotografia que andam a pintar de várias cores e onde os burrões aparecerem!