Vou ler... O Livro dos Homens sem Luz
O Livro dos Homens sem Luz está comigo desde Julho, no entanto, e porque outras obras me conseguiram atrair com uma maior força, o tempo foi passando e a sua leitura adiada. Agora chegou a hora de pegar nesta narrativa de João Tordo e a saborear, tal qual como é pedido!
Lembro-me que encomendei este livro num dia em que a Fnac lançou uma promoção no seu portal com centenas de livros a metade do preço, o que um bom amante literário não pode desperdiçar. O Livro dos Homens sem Luz não foi a minha primeira escolha, sendo que Depois de Morrer Aconteceram-me Muitas Coisas, de Ricardo Adolfo, era o único que queria comprar na altura, mas por consequência e porque teria que fazer um valor mínimo, acabei por também fazer esta escolha e a de O Vendedor de Histórias, de Jostein Gaarder. Tripla encomenda efetuada, livros entregues... Dois já lidos e agora chegou a vez do terceiro. Lá vou eu entrar no mundo de O Livro dos Homens sem Luz!
Sinopse: Ao perder tudo, um homem isola-se no silêncio de um apartamento londrino, e a sua vida começa a ser comandada pela voz de um desconhecido ao telefone; um casal fica, de um momento para o outro, soterrado nos escombros de uma casa destruída pela guerra durante o blitz alemão sobre Londres; um estudante vítima de insónia mergulha num mundo de irrealidade permanente, temendo o ameaçador vizinho do quarto contíguo; um médico mórbido constrói uma máquina de tortura num hospital isolado da costa de Brighton.
Os segredos por revelar de todas estas personagens perpassam num romance cheio de enigmas e vozes e criam uma atmosfera de suspense e claustrofobia que faz de cada página um passo expectante na direcção de uma escuridão cada vez maior, de um desenlace ao mesmo tempo macabro e romântico.
Com ecos de Kafka e de Auster e influências do novo conto gótico, O Livro dos Homens sem Luz revisita os clássicos da literatura de mistério - de Wilkie Collins a Edgar Allan Poe -, oferecendo-lhes um espaço peculiar no qual o autor entrega o destino das personagens a si próprias.